Estação Sé do Metrô de São Paulo completa 44 anos nesta quinta (17)

Inauguração foi em 17 de fevereiro de 1978. Foto: Diário do Transporte.

Diariamente, cerca de 350 mil pessoas circulam pela estação

JESSICA MARQUES

A Estação Sé do Metrô de São Paulo completa 44 anos nesta quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022.

A Companhia do Metrô inaugurou a estação em 17 de fevereiro de 1978, sob o marco zero da capital paulista.

“Pouco tempo depois, a estação modernizou o conceito de mobilidade na capital paulista ao conectar as duas primeiras linhas de metrô ao ligar os quatro pontos da cidade – Norte, Sul, Leste e Oeste”, detalhou o Metrô, em nota.

Na ocasião, a estação foi escavada a 27 metros de profundidade e projetada para atender milhares de pessoas.

Para a construção, foram retirados do local 382 mil metros cúbicos de terra, o correspondente a 100 mil caminhões. Ao todo, são 39.925 metros² de área construída (quase seis campos de futebol), 38 escadas rolantes, 14 escadas fixas e 36 bloqueios (catracas).

OPERAÇÃO ATUAL

Responsável por 13% do volume de passageiros do sistema, a estação recebe cerca de 350 mil pessoas por dia atualmente.

Segundo o Metrô, antes da pandemia, esse número chegou a 587 mil.

“Considerando essa demanda por 21 dias, pode-se dizer que o equivalente a toda a população de São Paulo circulou pela Sé”, ressaltou a companhia, em nota.

SERVIÇOS

Ao longo dos anos, a estação recebeu serviços como a Central de Achados e Perdidos e o Posto de Troca de Moedas. Outra mudança é na comunicação visual, que agora possui painéis digitais gigantes instalados no vão central, conhecido como “maracanã”.

Os passageiros com restrições de mobilidade e pessoas com deficiência se beneficiaram da instalação de piso tátil de direcionamento e elevador.

Também de acordo com a companhia, a Sé foi a primeira das estações do Metrô a integrar o projeto “Arte no Metrô”, com a instalação da escultura “Garatuja”, do escultor Marcelo Nitsche.

Além desta obra, a estação conta com o mural em mosaico “Colcha de Retalhos”, de Cláudio Tozzi, as pinturas “Como sempre esteve, amanhã em nossas mãos” de Mário Gruber Correia e “Fiesta”, de Waldemar Zaidler.

Jessica Marques para o Diário do Transporte

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