VLT de Moscou comemora a redução de intervalo entre trens em 2021
Publicado em: 27 de janeiro de 2022

Segundo empresa da capital russa, headway atingiu menos de quatro minutos em 75% das linhas, e 100 novos trens deverão ser incorporados em 2022
ALEXANDRE PELEGI
O Departamento de Transporte do Metrô de Moscou, Rússia, divulgou na manhã desta quinta-feira, 27 de janeiro de 2022, os números da operação do sistema de bondes (VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos) relativos ao ano 2021.
De acordo com o informe enviado ao Diário do Transporte, um dos dados que se destacou no ano foi o da redução do headway (intervalo entre trens) a menos de 4 minutos em 75% das linhas, um dos mais baixos no mundo.
A frota de trens também é outro destaque, uma vez que vem sendo renovada há cinco anos. Nesse período foram incorporados 461 VLTs mais modernos, o que representou a ampliação de 30 mil novos assentos para os passageiros.
Moscou planeja desenvolver este ano ainda um plano para construir uma nova linha de VLT na Avenida Akadimika Sakharova. Após finalizado, o projeto será discutido com os moradores. Esta nova linha ajudará a descarregar uma das estações de metrô mais movimentadas de Moscou, a Komsomolskaya.
O Metrô de Moscou assumiu a operação da infraestrutura dos VLTs em 2021. A ideia de gerenciamento único é garantir a aplicação de padrões rígidos de metrô, e com isso aumentar a velocidade, aprimorar a manutenção e melhorar a experiência do passageiro no sistema de VLTs de Moscou.
Para o vice-prefeito de Moscou para Transportes, Maksim Liksutov, os bondes eléctricos são o transporte de superfície mais ecológico e eficiente. “Eles transportam quase 3 vezes mais passageiros por hora do que os ônibus. Por ordem do prefeito de Moscou, desenvolveremos a rede de bondes de Moscou para tornar o bonde tão confiável quanto o metrô da capital”, disse Liksutov.
Para 2022 a Companhia do Metrô de Moscou projeta pelo menos quatro ações:
– Reformar cerca de 70% da via dos VLTs com a finalidade de acelerar e melhorar a qualidade do trabalho;
– Renovar 20 switches;
– Reformar cerca de 90 km de linha e dos cabos de alimentação;
– Lançar até 100 novos bondes (VLTs).
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes