Sindicato de motoristas de Blumenau pede autorização à prefeitura para fazer protesto com catraca livre
Publicado em: 5 de agosto de 2021

Empresa BluMob (Piracicabana) e trabalhadores não entraram em acordo
ADAMO BAZANI
O Sindetranscol (Sindicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau) pediu nesta quinta-feira, 05 de agosto de 2021, autorização ao prefeito Mário Hildebrandt autorização para realizar “catraca livre” como forma de protesto na campanha salarial da categoria.
Segundo a entidade, a medida seria tomada no lugar de paralisações ou greves, sendo uma forma de afetar a empresa, segunda a qual, não avança nas negociações, sem, entretanto, prejudicar a população.
Em nota, por meio de redes sociais, o sindicato também quer que a prefeitura faça a mediação na campanha salarial.
O Sindetranscol protocolou ofício no Gabinete do Prefeito na manhã desta quinta-feira (05), com o pedido para que o prefeito Mário Hildebrandt autorize a CATRACA LIVRE durante os protestos da categoria.
Diante da negativa da empresa Piracicabana/Blumob para negociação coletiva de trabalho, por ocasião da data-base, tudo indica que a categoria será obrigada a deflagrar a greve já decidida pela categoria.
Autorizando a CATRACA LIVRE, só quem realmente prejudica a cidade e causa instabilidade terá prejuízos.
O Sindetranscol também solicita que a Prefeitura/Seterb faça a mediação da negociação coletiva.
Como mostrou o Diário do Transporte, na terça-feira, 03 de agosto de 2021, a cidade enfrentou uma paralisação até às 07h dos serviços de ônibus.
O ato foi um protesto do sindicato e da categoria em razão do atraso da BluMob (Piracibana), empresa de ônibus do sistema, em começar as negociações referentes a data-base que seria em 1º de julho.
O estado de greve foi aprovado na semana passada e prevê paralisações a qualquer momento.
Mesmo assim, muitos passageiros foram pegos de surpresa nesta terça.
Os trabalhadores reclamam de uma perda salarial de 11,55% acumulada no período de novembro de 2019 até junho deste ano.
Relembre:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes