HISTÓRIA EM RETRATOS: Os diferentes estilos dos ônibus pelo mundo
Publicado em: 27 de dezembro de 2020
Nesta edição especial, o pesquisador Mario Custódio mostra a variedade dos ônibus históricos por alguns dos países que visitou
ADAMO BAZANI
Uma das palavras que podem ajudar a entender o ônibus é diversidade.
Talvez o termo expresse bem o verdadeiro caráter coletivo deste veículo.
O ônibus é “para todos”, como ensina a origem da palavra.
Seja nas áreas com maior infraestrutura ou quase sem recursos. Nos centros urbanos ou nos locais afastados do “desenvolvimento”.
Transportando trabalhadores, religiosos, excursionistas, estudantes, detentos, pacientes de serviços de saúde, milionários jogadores de futebol, sonhadores … há sempre um ônibus.
A diversidade se destaca também pelas dimensões, configurações, padrões, modelos, designs e pinturas.
Desde o micro-ônibus até os gigantes articulados (algumas vezes com mais de uma articulação) e os luxuosos de dois andares, os coletivos estão para servir.
E isso ocorre em qualquer lugar do mundo.
Na edição deste domingo, 27 de dezembro de 2020, o pesquisador e consultor em transportes Mario dos Santos Custódio traz alguns exemplos de diversidade de designs e pinturas de ônibus que encontrou por alguns dos países que viajou e fez questão de registrar.
Chegamos à última Coluna do ano 2020 no Diário do Transporte, a de número 10.
Para fechar o ano, envio cinco fotos de ônibus de minha autoria, representando países que visitei.
Como neste ano de 2020 foram publicadas várias fotos do Brasil, escolhi dentre as inúmeras fotos internacionais que tirei durante longos anos em 13 países que visitei, fotos de ônibus que selecionei por terem padrão visual considerado diferenciado e que marcam as regiões por onde passam, incluídas algumas carrocerias bastante interessantes. Não há dúvidas de que há inúmeros designs, pinturas e carrocerias de muito bom gosto tanto cá como lá, mas como não é possível publicar todas as fotos, elegi as fotos das seguintes empresas: ANIBAL (Portugal), LA QUÉBÉCOISE (Canadá), LA SEPULVEDANA (Espanha), ORANGE WAYS (Áustria) e SIERRAS DE CORDOBA (Argentina). Enfim, com esta última Coluna, agradeço a atenção dispensada desde a Coluna Número 1, igualmente ao convite do Amigo Adamo Bazani, e espero estar contribuindo para os bons registros da história do transporte por ônibus, bem como estar aqui, neste importante e competente Diário do Transporte em próximas oportunidades. Saudações. Mario Custódio
Texto inicial: Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Mario dos Santos Custódio, pesquisador e consultor em transportes
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OLÁ SAMUEL. Tens toda razão. Lembro-me desse episódio, embora distante no passado e na minha memória. Assisti ULTRAMAN, assim como tantos filmes de épocas passadas muito interessantes e inesquecíveis. Sou fã de STAR TREK (Jornada nas Estrelas). Admirava o trio Kirk – Spock – McCoy. Até hoje assisto aos filmes da saga (todos – da série clássica aos longa-metragem).
O “Universo Ônibus” é imenso em História e também em Estória. Esses registros em textos e em imagens, que nos chegam ao conhecimento, além de serem didáticos são um passeio por esse universo.
OLÁ KAIO. Realmente, poder “viajar” no mundo do ônibus é também poder estar em várias partes do Mundo. O titanium da LA SEPULVEDANA é algo a se comentar. Os outros também não saem do foco. Imagino uma viagem no dd da SIERRAS DE CORDOBA na linha Buenos Aires – Cordoba. Há também o design interessantíssimo do carro da LA QUÉBÉCOISE e o imponente irizar da ANIBAL, que na época (não sei hoje) oferecia a linha LISBOA – MADRI a 5 Euros. Finalizando, deve ser interessantíssimo também viajar na ORANGE WAYS na linha Viena (Áustria) – Budapeste (Hungria). Pena que eu não pude fazer todas essas linhas, embora algumas eu consegui fazer nesta vida. Grato pelos comentários atuais e nos das outras Colunas deste 2020. Aguardo-o como leitor nas Colunas 2021 deste importante Diário do Transporte.