Doria prorroga quarentena no estado de São Paulo até o dia 16 de dezembro

Medidas de restrição interferem na circulação dos transportes

Medida foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira, 17 de novembro

ADAMO BAZANI

O governador de São Paulo, João Doria, prorrogou a quarentena no estado de para o dia 16 de dezembro de 2020.

A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta terça-feira, 17 de novembro de 2020.

Como mostrou o Diário do Transporte, a atualização das cidades nas fases do Plano São Paulo, que regula a abertura das atividades econômicas, deveria ter ocorrido nesta segunda-feira (16), mas de acordo com o governo do Estado, a revisão foi adiada para o dia 30 de novembro por causa da pane que ocorreu no sistema de registro de dados pelo Ministério da Saúde.

Relembre:

https://diariodotransporte.com.br/2020/11/16/doria-adia-atualizacao-das-fases-das-cidades-no-estado-de-sao-paulo-na-quarentena/

O crescimento da Covid-19 volta a preocupar.

O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse em coletiva nesta segunda-feira, que depois do último feriado prolongado, 02 de novembro, há um indicativo de aumento no número de internações.

Segundo dados apresentados pelo secretário, houve um aumento de 18% no número de internados, tanto na rede pública quanto no sistema privado. Os números, porém, são comparados com a semana epidemiológica 45, quando os dados foram os menores do Plano São Paulo.

“Por precaução e responsabilidade, o Governo do Estado optou por não realizar a reclassificação do Plano SP na data de hoje. Essa medida visa não só a transparência, como principalmente a segurança da população para que haja melhor análise dos índices de saúde”, ponderou o secretário.

TRANSPORTES: OFERTA MAIOR QUE DEMANDA E FONTES EXTRA-TARIFÁRIAS:

Toda alteração no Plano São Paulo é acompanhada de perto pelo setor de transportes.

Nos casos de flexibilização maior há impactos diretos na demanda de passageiros de ônibus, trens e metrô, e também aumento no trânsito de veículos particulares.

Em relação ao transporte público, de acordo com os especialistas, o ideal é ampliar a oferta de ônibus e composições num percentual maior que o da demanda para evitar superlotação e risco maior de contágio. Ao mesmo tempo, tem sido um desafio manter os sistemas economicamente sustentáveis com uma oferta maior que a demanda, num cenário ideal de operação neste momento.

O consenso é que os sistemas de transportes não devem depender apenas das tarifas, mas obter formas de subsídios externos para a continuidade dos serviços.

DECRETO E FASES:

Diário do Transporte mostrou no dia 29 de maio de 2020, a gestão João Doria publicou o decreto 64.994, em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado de São Paulo, com as regras para as mudanças de fases nas cidades.

A região metropolitana foi dividida em cinco sub-regiões, mas agora foi unificada.

Norte: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairporã;

Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Isabel, Suzano

Sudeste: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul;

Sudoeste: Cotia, Embu,Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista;

Oeste: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba

São cinco fases. No decreto, a equipe de Doria também detalha quais as atividades permitidas em cada uma destas fases:

Fase 1 (Vermelha): Alerta Máximo – Fase de contaminação, com liberação apenas para serviços essenciais)

Na fase vermelha, ficam liberadas apenas as atividades consideradas essenciais

– Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal.

– Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local.

– Bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive thru). Válido também para estabelecimentos em postos de combustíveis.

– Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção.

– Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos.

– Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais.

– Segurança: serviços de segurança pública e privada.

– Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.

– Construção civil, agronegócios e indústria: sem restrições.

Fase 2 (Laranja): Controle – Fase de atenção, com eventuais liberações.

Na fase laranja, shoppings centers (com proibição de abertura das praças de alimentação), comércio de rua e serviços em geral podem funcionar com capacidade limitada a 20%, horário reduzido para quatro horas seguidas e adoção dos protocolos padrão e setoriais específicos. Fica proibida a abertura de bares e restaurantes para consumo local, salões de beleza e barbearias, academias de esportes em todas as modalidades e outras atividades que gerem aglomeração.

Fase 3 (Amarela): Flexibilização – Fase controlada, com maior liberação de atividades

Na fase amarela, shoppings centers (com proibição de abertura das praças de alimentação), comércio de rua e serviços em geral podem funcionar com capacidade a limitada 40%, horário reduzido para seis horas seguidas e adoção dos protocolos padrão e setoriais específicos. Adiciona-se à lista salões e barbearias, além de bares e restaurantes que estarão liberados com restrições. O governo do Estado antecipou para esta fase as academias, parques e salões de beleza e barbearias.

Fase 4 (Verde): Abertura Parcial – Fase decrescente, com menores restrições

Na fase verde, fica liberado o funcionamento de todos os estabelecimentos comerciais e de serviços, incluindo academias e praças de alimentação dos shoppings, desde que com capacidade limitada a 60% e adoção dos protocolos padrão e setoriais específicos. Ficam proibidos eventos que gerem aglomeração.

Fase 5 (Azul): Normal controlado – Fase de controle da doença, liberação de todas as atividades com protocolos de segurança e higiene.

Retomada da economia dentro do chamado “novo normal”

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Elaine disse:

    Esse cara é um ENERGUMENO….coincidentemente ele resolve isso logo após as eleições e que se f…..a todo mundo

  2. Sandra disse:

    Nojento,imbecil, hipócrita 🤬🤬🤬🤬🤬

  3. Davi disse:

    Boa noite você faz tudo sobre quarenta no supermercado lotado .nos horários normal .você prefeito tem medo comerciante. Ta na quarentena faz mercado abriu ante sexta-feira horário normal fecha sábado ê domingo..povo fica em casa se mercado tá aberto lotados todos dia e final de semana como vai mate quarenta .

  4. Silvana Fernandes disse:

    Eu sou a favor de fechar tudo de uma vez.. não tem nada de essencial.. se e pra deixar os mais Ricos mais ricos.. deixar aberto.pq só favorece os ricos.. 30 dias.sem nada aberto só farmácia,de portas fechadas..só delivery.pra não ter desculpa para sair de casa..tem um espetinho aqui na minha rua.e todos os dias lotados.pesoas sem máscaras.. pede para o prefeito de Guarulhos por maís fiscalização nas ruas. Pq vc ligar no disque denúncia.ninguem atende.mandada vc manda msg no site…. Lamentável porém estamos no Brasil..

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