Mais uma empresa de ônibus do Peru encerra atividades por causa da pandemia de Covid-19
Publicado em: 7 de setembro de 2020
Cromotex anuncia sua dissolução após 35 anos de atuação no mercado de transporte peruano
ALEXANDRE PELEGI
Mais uma empresa de transporte do Peru encerra suas atividades em decorrência dos efeitos provocados pela pandemia de coronavírus.
Desta vez, é a Cromotex que anuncia sua dissolução, conforme comunicado ao mercado.
O ato foi decidido em assembleia geral de acionistas da empresa, e ocorre após 35 anos de atuação da empresa no mercado peruano.
Como mostrou o Diário do Transporte, no dia 20 de julho deste ano a transportadora rodoviária Soyuz, também do Peru, anunciou o fim de suas atividades. Neste caso, além dos efeitos danosos da pandemia de Covid-19, a empresa, com 38 anos de atuação, emitiu um comunicado oficial no qual diz que as autoridades peruanas teriam reconhecido a incapacidade de combater o transporte ilegal.
Já no caso da Cromotex, o comunicado afirma que os acionistas concordaram com a dissolução e posterior processo de liquidação de forma ordenada, “priorizando as obrigações a favor dos seus trabalhadores com recursos próprios”.
Segundo a empresa, os serviços foram gravemente afetados pelas restrições impostas que incluíam a suspensão do transporte interprovincial por cerca de seis meses.
Apesar disso, o comunicado afirma que seguiram respeitando os direitos de seus trabalhadores e fornecedores.
A Cromotex recebeu um empréstimo do programa ‘Reactiva Peru’, criado pelo Governo do país para mitigar e atenuar as consequências sócio-econômicas da pandemia. Diante da decisão de encerramento das atividades, a empresa assegura que está determinada a reverter o crédito e devolver o dinheiro aportado.
As duas empresas – Soyuz e Cormotex – são tradicionais clientes de fabricantes brasileiras.
Em 05 de abril de 2017, o Diário do Transporte noticiou a venda de 50 unidades da Neobus para a empresa peruana.
Relembre:
Neobus vende 50 ônibus rodoviários para grupo peruano de transporte
No dia 24 de setembro de 2018, a Comil anunciava a venda de 80 ônibus para a empresa.
Já a Cromotex renovou em agosto de 2019 sua frota de ônibus Marcopolo DD G7, chassi Mercedes-Benz O 500 RSD 2442.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
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Acabei de fazer um minuto de silencio, muito triste, por esta noticia que afeta principalmente os trabalhadores. Onde vamos parar com tanto desemprego né? É muito lastimável ver as empresas encerrando suas atividades, não só por causa da pandemia, mas também pela forte concorrência desleal.
Desleal porque, em geral, os clandestinos não se encaixam nas exigências das prefeituras, não pagando impostos, nao cumprindo as normas, não disponibilizando as gratuidades que as concessionadas disponibilizam, entre outras coisas.
Pelo menos as autoridades brasileiras não dão o braço a torcer reconhecendo a “incapacidade de combater o transporte ilegal”. Todos os dias me pergunto até quando vai isso…
¿Un minuto de silencio?
Esas empresas ladronas de CROMOTEX Y SOYUZ, recibieron MILLONES (S/.106 millones de soles) para que puedan trabajar y pagar a sus trabajadores, pero se declararon en quiebra PARA NO PAGAR AL ESTADO NI A SUS TRABAJADORES. Ladrones.
Informese.
Un minuto de silencio porque la corrupción transformará a PERU en un VENEZUELA 3.0.