Empresa de ônibus de Macaé (RJ) busca auxílio financeiro emergencial para continuar operando

SIT Macaé possui uma frota de 216 ônibus, atende a 40 linhas e transporta em média 110 mil passageiros por dia. Foto: Divulgação.

Com a pandemia, redução do número de passageiros foi de 75%

JESSICA MARQUES

A empresa de ônibus SIT Macaé informou, por meio de nota nesta sexta-feira, 10 de julho de 2020, que busca ajuda financeira emergencial. O objetivo do auxílio seria garantir a continuidade de suas atividades e a prestação dos serviços à população

Desta forma, a concessionária do sistema integrado de transportes de Macaé, no Rio de Janeiro, apresentou ao poder público a necessidade de ajuda financeira emergencial. O auxílio seria para superar o colapso financeiro provocado pela pandemia do novo coronavírus, que segundo a empresa reduziu dramaticamente as receitas operacionais, colocando em risco a continuidade da prestação de serviços à população.

Em nota, a SIT Macaé informou que possui uma frota de 216 ônibus, atende a 40 linhas e transporta em média 110 mil passageiros por dia pela cidade, incluindo a região serrana de Macaé.

QUEDA DO NÚMERO DE PASSAGEIROS

Com a pandemia, porém, a redução do número de passageiros foi de 75%, o que impactou drasticamente no equilíbrio financeiro das operações da empresa. A viação ressalta também que já estava com dificuldades financeiras desde antes da pandemia devido ao “congelamento injustificado da tarifa nos últimos anos”.

“Os impactos da pandemia nos sistemas de transporte urbano em todo país foram muito severos, tendo sido adotadas em muitas cidades medidas de socorro emergencial para evitar o colapso dos operadores. Em Macaé, não foi adotada nenhuma providência nesse sentido”, informou a empresa, em nota.

A empresa afirma ainda que as medidas tomadas para reduzir a circulação de pessoas impactaram drasticamente as receitas da SIT Macaé. Assim, colocam em risco as atividades da concessionária.

De acordo com Carlos Rocha, diretor executivo da empresa, os últimos anos foram levados com muito esforço. “Para manter a circulação dos ônibus e atender à população temos empenhado todos os nossos esforços. Mas, agora, estamos no limite e com dívidas acumuladas, sem recursos para manter as operações”, disse.

Também segundo o executivo, algo tem que ser feito para evitar a iminente paralisação dos serviços. “Caso nosso pleito não seja acolhido, as operações da empresa podem ser comprometidas. Estamos buscando todas as alternativas possíveis para que isso não aconteça”, finaliza, em nota.

O Diário do Transporte aguarda um posicionamento da Prefeitura de Macaé sobre o tema.

Jessica Marques para o Diário do Transporte

Comentários

Comentários

  1. Sidnei disse:

    Essa SIT é a empresa mais nojenta de Macaé
    Eles tem contrato com a Prefeitura de Macaé pra atender a cidade e não deixar entrar outra empresa de transportes na cidade. Sendo assim era pra ter um serviço de qualidade e não é isso que vemos, fazem o querem na cidade e agora na pandemia estão deixando faltar ônibus na cidade, se estão em crise, tem que colocar os ônibus pra rodar pra ganhar dinheiro né.
    Empresa SIT LIXO

  2. Eze disse:

    Com um moplio desse tamanho ta ruim imagina para as pequenas enpresaes

  3. Rodrigo disse:

    Lixo de onibus vcs tem sit

  4. n disse:

    Se fazendo de pobres coitados, um monopólio apoiado e assinado pela prefeitura, na época que o dono das linhas de van foi assassinado a sit rapidamente tomou a frente e correu com qualquer outra empresa que quisesse por outra linha de ônibus aqui em Macaé. Agr vão usar isso e favor de vcs, a única linha que circula em Macaé, se não der o que queremos, nós paramos o serviço e a cidade para… pq não abrem espaço pra outras empresas? Numa cidade pequena dessa a passagem e 3,05 reais, ninguém quer perder essa mamata ne!? Aqui a desigualdade é imensa, e maioria da população usa transporte público. Nojetos, imundos!!!

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