HISTÓRIA EM RETRATOS: Por onde o ônibus passou, foi trilhado o desenvolvimento
Publicado em: 5 de julho de 2020
Nesta edição, Mário Custódio traz imagens inéditas de verdadeiros ícones dos transportes em variadas regiões
ADAMO BAZANI/MARIO CUSTÓDIO
A rota do desenvolvimento é formada por vários personagens, por ícones, por elementos que unidos possibilitaram que muitas pessoas pudessem ter uma vida melhor, a realização dos sonhos.
E estão neste caminho os ônibus e seus pioneiros, sejam empresários do setor, motoristas, cobradores, mecânicos (isso sem contar que, muitas vezes, no início da trajetória, todos estes eram uma pessoa só).
A imagem de um ônibus do passado não retrata apenas um veículo antigo, mas histórias de vidas: imagine quantas pessoas passaram por este coletivo, quantos momentos, quantos sorrisos, quantas lágrimas, quantas conquistas, quantas decepções, quantas realizações e quantas decepções.
O pesquisador e consultor em transportes, Mario dos Santos Custódio, neste domingo, 05 de julho de 2020, quarta edição da coluna “História em Retratos” no Diário do Transporte, mostra verdadeiras preciosidades dos anos de 1980, de diferentes modelos, locais e empresas, cada qual que fez sua história e participou da história de muita gente.
“As fotos de hoje são uma homenagem às empresas e modelos que trilharam o caminho do desenvolvimento interiorano do Estado de São Paulo nos Anos 80. Obviamente que não há como publicar todas as fotos de todas as empresas de todos os tempos, mas iremos compilando, vez por outra, fotos, algumas inéditas, do meu acervo fotográfico, sendo que todas as fotos são de minha autoria. Assim, hoje temos o prazer de revisitar os modelos Diplomata, Nicola, Nielson, O-362 e Veneza das seguintes empresas: Auto Ônibus Chechinato, Auto Ônibus Jundiaí, Empresa de Ônibus Circular Nossa Senhora Aparecida, Santa Maria Viação e Viação Normandy do Triângulo, tiradas em Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Itapetininga, Mogi das Cruzes e Santos, respectivamente, em minhas andanças pelo Estado de São Paulo.”
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Mario dos Santos Custódio, pesquisador e consultor em transportes
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Bom dia.
Lembro do 188, da Auto Ônibus Jundiaí…
É só fechar os olhos e vê-lo encostando na Rua Vigário J.J. Rodrigues… Até hoje, embarque e desembarque, de passageiros do urbano, em Jundiaí.
Bons tempos.
Abraço e obrigado a você Mário e a você Adamo.
Amigos, boa noite.
Nooooooooooooooooooooooooooooooooooossa emocionei agora.
Esse Nicola cabinado é simplesmente lindo.
A Viação Santa Clara e Nacional tinha muitos desses carros urbanos e a Himalaia Turismo tinha um com a porta na frente do eixo o carro 14-C.
As demais fotos também são sensacionais, obrigado por compartilhar.
Mario, eu busca por uma moto de um micro Carolina 76/77 que trafega em Osasco, o carro 5-22, ele fazia a linha Vila Yolanda – Vila Yara, seu apelido era REXONA.
Mas também pode ser uma da linha de Quitaúna, aliá a pintura era da linha de Quitaúna, o Rexona é que na hora “H” foi rodar na linha da Vila Yolanda e ficou com a pintura da linha de Quitaúna.
Eu estou fazendo um de madeira e esse micro marcou minha vida; se você tiver essa foto ou link para me indicar eu agradeço; pois não lembro direito da disposição das cores.
SAÚDE A TODOS!
Att,
Paulo Gil
“Buzão e Emoção é a Paixão”
Parabéns Sr. Mário Custódio. São Imagens e Histórias como essa, é que faz com que podemos medir a força do empresário empreendedor, os quais, sempre foram relegados pelo poder público. Aliás esse procedimento continua, não valoriza o empreendedor, o Desbravador. Parabéns pelas boa lembranças.
Renato Carlos Pavanelli.
Nossos aplausos aos amigos Ádamo Bazani e Mário Custódio por apresentar-nos o ontem com tamanha proeza. Viver, Ver e Rever… que não deixa de ser uma homenagem a todos, à indústria, aos empresários e aos trabalhadores.
OLÁ PAULO. Eu tirei fotos dos micros na cor verde de Osasco, faz muito tempo. Mas preciso procurar, pois estão num lote ainda não digitalizado. Mesmo em tempos de Pandemia estou em HOME OFFICE. Já guardei este seu pedido e espero atendê-lo. Grato. MARIO
GUSTAVO, PAULO, RENATO e KAIO (e por extensão a outrem). Eu é que agradeço a oportunidade de poder apresentar a mínima parte do meu acervo, em fotos de minha autoria, algumas inéditas, através da HISTÓRIA EM RETRATOS, a convite do ADAMO. O resgate da história, nas mídias virtuais, nas mídias escritas em papel e nas exposições físicas, é importantíssimo para manter vivo o conhecimento do papel trilhado pelo transporte por ônibus, quando levou e ainda leva o desenvolvimento aos locais onde chega. Certamente muitos bairros e cidades foram construídos a partir da chegada do ônibus, que permitiu às pessoas o ir e vir delas, seus filhos e filhas e seus ancestrais, seja para trabalho, educação, cultura, lazer ou ofícios religiosos, quaisquer que sejam as denominações. O ônibus é um “ente democrático” por excelência. MARIO
Os aplausos se repetem!!!
Me transportei agora para a década de 70 e 80 quando viajava de Jundiaí até a CAIC , descendo na Rodovia Marechal Rondon pelo Chechinato 120 que fazia a linha Jundiaí-Cabreúva Bairro do Bonfim/Pinhal passando pelo Jacaré………Parabéns a vocês por resgatarem estas fotos do Auto Onibus Chechinato, nos quais sempre andei…..Uma sugestão, poderiam resgatar uma foto da garagem da Chechinato na Rua do Retiro…..
Um grande abraço e no aguardo de novas fotos para resgatar a minha infância e juventude…..
Na verdade, o Normandy estava parado na agência que era mantida na rua Cabo Diogo Oliver, em Mogi das Cruzes. Dá para ver parte da placa da Ótica Rodrigues e parte da fachada da padaria que havia na esquina da Cabo Diogo com a rua Engenheiro Gualberto. Esta foro é do tempo em que todos os Rio x Santos eram via Mogi, e não sei se todos também paravam em Ribeirão Pires. Abs.