CRÔNICA: A farsa da confiabilidade dos aplicativos de transporte individual

Serviço
Placa no ônibus sobre a linha para o Metrô São Judas. Faltava no aeroporto informação sobre a existência dessa ligação

Longas esperas, um atendimento ao cliente sofrível, motoristas cada vez mais despreparados e tarifa não condizente com a qualidade dos serviços. Parece reclamação de passageiro de transporte público, mas é a realidade cada vez mais comum nos tais apps

ADAMO BAZANI

Muita gente usa constantemente o transporte individual porque não conhece as opções do transporte coletivo disponíveis.

Claro que o transporte público precisa melhorar muito e está bem longe do ideal. Mas a tal confiabilidade do serviço dos aplicativos de transporte individual a cada dia está se mostrando não ser uma verdade plena. Como também o que se descortina para o Brasil e já é sentido em cidades do mundo: transporte individual por aplicativo não é solução para a mobilidade. E a explicação está no enunciado; não é solução de mobilidade por uma razão simples: é transporte individual.

Basta depender dos tais Uber, 99, Cabify, etc, em dias críticos, como em chuvas, vésperas de feriados ou horários de trânsito mais intenso para constatar essa realidade.

Além de serem bem mais caros nestas ocasiões (o golpe da tarifa dinâmica), os constantes cancelamentos de corridas fazem com que quem teve experiência com estes serviços afirmar categoricamente: não entregam o que prometem, que é rapidez, conforto e confiabilidade.

Com cancelamentos, a espera por estes carros pode superar a de qualquer ônibus no ponto.

O que eu já tinha ouvido, vivi e senti na pele na semana passada.

Os tais coachings de mercado, mobilidade, serviços e blá, blá, blá, inclusive os vendedores da ideia de que só o “on demand” é detentor de qualidade, adoram usar o termo “experiência” para tudo.

Então, como cidadão, passageiro e coincidentemente jornalista na área de transportes, quero relatar a minha experiência: a pior possível sobre esses aplicativos diante da ideia que eles vendem à sociedade.

Já não era de hoje que minha simpatia com o on demand (acredite, estamos no Brasil) caía. A partir do momento que um motorista negou uma corrida entre Congonhas e Santo André porque na justificativa nada profissional deste senhor, em palavras literais, “em Santo André chove”, minhas certezas sobre os aplicativos, com base no que já ocorria em cidades do mundo onde eles se popularizaram antes, só aumentavam: com o tempo, estes serviços se saturam e se degradam.

E é verdade. Cada vez mais carros ruins e pseudos motoristas despreparados invadem o mundo dos apps, que uma ova querem oferecer experiência ao passageiro, senão seriam mais rigorosos na seleção e cobrança dos motoristas. Estas startups empresas, grandes negócios, querem mesmo é grana, nada mais. Dinheiro do passageiro e o suor do motorista que tem de trabalhar mais de 12 horas por dia dirigindo para ter um rendimento digno.

Mas vamos à experiência.

Nesta sexta-feira, 11 de outubro de 2019, véspera de feriado de sábado, cheguei por volta das 21h ao aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo, depois de uma extensa pauta em Curitiba.

Neste momento começou a saga.

O voo demorou um pouco mais de 40 minutos. Mas para eu conseguir transporte foi mais de uma hora e fui “salvo” pelo criticado transporte público, que me levou de Congonhas a Santo André em 1h30 (não o destino final, mas até a última estação).

O trânsito estava completamente parado.

Eu estava com mala, cansado e precisava voltar para Santo André. Estava desde às 5 da madrugada acordado.

Então decidi usar aplicativo, como faço frequentemente, mas cada vez mais decepcionado.

Abri o 99. Fiz o pedido. Foram quase três minutos só para o aplicativo localizar um motorista.

Quando conseguiu, apontava que seriam necessários mais 10 minutos de espera. Assim, o serviço me consumiria 13 minutos, os quais eu ficaria em pé esperando naquela área inferior de Congonhas, tempo de espera maior que grande parte das linhas de ônibus da capital paulista. Mas se fosse assim, estaria bom.

Passados quase os dez minutos de espera, o aplicativo manda uma mensagem dizendo que o motorista cancelou e que providenciaria outro.

Passados mais uns dois minutos, o 99 arranja outro motorista.

Bem, até aí seriam 15 minutos gastos de minha vida esperando o aplicativo.

A previsão era de dez minutos.

Assim, seriam 25 minutos de uma experiência de espera.

Por reclamação de tempo de espera menor que isso, já vi o Bom Dia SP, da Globo, fazer suas “viagens de ônibus” de manhã. Uma ressalva: nada contra os colegas do jornalístico, que fazem seu trabalho no cotidiano.

Mas se fossem os 25 minutos, ainda eu aguentaria.

Passado um bom tempo, um motorista chamado Elizeu disse que não poderia me pegar porque o Waze informava que ele ia demorar 20 minutos para chegar ao aeroporto.

Pera aí… O app do 99 falava dez minutos e o Waze, 20.

Quem é mais confiável? O app de transporte fez uma propaganda enganosa? E fez.

Informei isso ao motorista pela mensagem e como resposta tive: “cancela aí, por favor”.

O que? Eu cancelar?

Falei que o critério era dele, mas que eu não queria cancelamento.

Em todo este lenga-lenga da “nova mobilidade” já tinham se passado 15 minutos.

Então, minha experiência de frustração, já estava chegando aos 40 minutos.

Não cancelei, não queria estar sujeito a taxas ou qualquer outra coisa impositiva dessas empresas.

Pois bem, o app repentinamente mostrou que o motorista tinha chegado ao aeroporto.

Mas o carro não apareceu. E não “comi bola”, não.

O trânsito era tão ruim, que os carros ficavam por um bom tempo parados na entrada da Parte A área coberta do Terminal de Desembarque. Com a B descoberta, a mesma coisa.

Dava para perfeitamente ver cor, placa, modelo e até o RENAVAM e chassi do carro.

Primeira tentativa de ser transportado, cancelada pela 99

Motorista a serviço da 99 disse que era para passageiro cancelar o transporte. Mas passageiro não queria cancelar.
Aplicativo informou que motorista tinha chegado, mas carro não estava no ponto de encontro marcado.
Motorista não respondeu mais. Ex-passageiro da 99 ficou no vácuo. Foi cerca de uma hora de perda de tempo por causa desse aplicativo.

 

Mas a revolta dá forças e não cancelei. Esperei que o motorista fizesse isso.

O que ocorreu mais de cinco minutos depois.

Nessa história, minha “expercience” no “on demand” neste serviço de “mobility” (como adoram falar os baba-ovos e entusiasmados que parecem que esqueceram que no Brasil se fala ainda a língua portuguesa) já tinha ido praticamente uma hora para o lixo, na espera.

Eu não estava disposto a jogar outros minutos de minha vida e nem dar em torno de R$ 50 do meu suor para estas empresas de aplicativo (Seria o preço de Congonhas para Santo André).

Eu estava com mala, cansado de trabalhar mais de 12h em reportagem externa. Bolhas nos pés.

Mas a revolta dá forças, lembra?.

Sabia que na Parte B tinha um ônibus urbano, do sistema SPTrans, que vai até o Metrô São Judas.

Foi o que salvou, não somente a mim, mas a outros passageiros.

É a linha 609J/10 – Aeroporto – Metrô São Judas.

Já se formava uma fila quando o ônibus encostou.

Nesta fila também estava o Thales, que tinha chegado de Recife e com a Uber passou a mesma “bad expercience” : corridas canceladas também.

Ele, que conversou comigo pouco antes do embarque no coletivo, não sabia da existência desse ônibus. Só descobriu porque estava procurando um lugar melhor para esperar o motorista em mais uma tentativa com a Uber e viu a fila.

E vai mais uma constatação dessa saga. Empresas de ônibus, de sistemas de trilhos e gerenciadoras de transportes não sabem mesmo “vender” seus serviços. Mas as empresas de aplicativo sabem e muito, tanto é que anunciam nos pontos de ônibus e no Metrô. É a cultura do pensar nos centavos e perder os milhões presente nos operadores de transporte coletivo. Em troca das migalhas de anúncio, deixam o transporte individual chamar o passageiro de trouxa nos pontos, ônibus, terminais e estações e se insinuarem dizendo que são muito melhores, o que é mentira.  Aí quando perdem os milhões para estes aplicativos ou para a indústria de carros e motos, os transportadores públicos reclamam. Vale lembrar que as paradas de ônibus da capital paulista são mantidas em contrato de publicidade por donos de empresas de ônibus.

Agora vai uma constatação: quando a pessoa desembarca em Congonhas, parece uma feira de transportes: funcionários do sistema de táxi só faltam pular em seu colo para oferecerem o serviço. As empresas de aplicativo fazem anúncios “maiores” que o tamanho dos aviões dentro do aeroporto. E onde estava uma placa ao menos (logo no desembarque, não no meio da rua) dizendo que existe um ônibus que por R$ 4,30 te deixa no Metrô?

Ah, mas tudo dentro do aeroporto é pago. Mas é serviço público e outra, a empresa de ônibus que ponha a mão no bolso não para puxar o lenço e chorar que está perdendo passageiro, mas para pegar a carteira e pagar um anúncio dizendo: Quer chegar ao Metrô pagando R$ 4,30 num veículo com ar-condicionado e tomadas USB: Final da Área B, linha 609J/10 – Aeroporto – Metrô São Judas.

Quando o ônibus da linha Aeroporto e Metrô São Judas chegou, alguns dos “novos” passageiros aparentemente tiveram uma boa impressão.

O veículo é da concessionária MobiBrasil. Ar-condicionado e carregador USB, inclusive para carregar a bateria dos celulares dos passageiros cuja energia foi desperdiçada com as infrutíferas tentativas de atendimento das empresas de aplicativos de transporte individual.

O ônibus oferecia um bom conforto, apesar de ser um modelo de motor dianteiro e com degraus, o que dificulta a entrada das pessoas com algum tipo de bagagem. Aliás, por que não nessa linha voltar o padrão de piso baixo e motor traseiro? É uma linha que não pega relevos difíceis. Mas com certeza, na mentalidade de centavos dos gerenciadores e operadores do transporte coletivo, vão mostrar alguma fórmula dizendo que o modelo Padron (motor traseiro e piso baixo) não “compensa”, o mantra da “conta não fecha”. Ver os degraus e o cofre do motor pegando um baita espaço no embarque, desestimula sim.  Mas os gestores/operadores podem dizer que o IPK, pelo IPC, da FGV, Uni-Dune-Tê não sustenta um motor traseiro naquela linha. Paciência.

Porém, com tudo isso, o ônibus que não demorou para sair do ponto e teve um tempo de trajeto até que aceitável pelo panorama do trânsito foi bem avaliado, inclusive por mim, pelo Thales e por outros “novatos” que comentavam entre si que ainda bem que tinha aquele ônibus.

Uma coisa importante: a maior parte daquele congestionamento que atrapalhou os aplicativos de atenderem na área do desembarque do aeroporto as solicitações era formada por carros de aplicativos. Isso mostra que aplicativo de transporte individual não é solução para mobilidade: congestiona e polui as cidades.

Agora, imagine se no lugar do ônibus convencional da MobiBrasil, houvesse um corredor para a empresa colocar um articulado ou biarticulado? E se, além desse corredor houvesse um Metrô lá na região de Congonhas? Metrô não vai ter, mas o monotrilho da linha 17, que está projetado para passar em frente e deveria estar pronto na Copa de 2014, será de grande valia.

Ônibus com ar-condicionado e espaço porque não estava lotado. Mas degraus e moto dianteiro impediram uma experiência melhor.

Tomada USB no ônibus ajudou a recuperar parte da energia gasta com o 99, pelo menos a energia do celular

Mas continuado a viagem de Congonhas para Santo André, desci na estação São Judas na linha 1-Azul do Metrô de São Paulo.

As pessoas estavam com malas e escada rolante só subia. Para descer ao mezanino das catracas (metroviário gosta que chama de bloqueio) tinha de levar a mala de viagem na mão. Havia elevador, mas era para prioridades.

E lá vem outra brecha dos gestores e operadores de transportes coletivos que pensam que acessibilidade tem de ser só para idosos, pessoas com deficiência, gestantes, etc.

Acessibilidade é para todos; para as prioridades, para o cidadão que chegou com mala de viagem ou para o trabalhador que está cansado no fim do dia. Mas a mentalidade de centavos deve dar alguma desculpa.

Na transferência da linha 1-Azul para a linha 2-Verde do Metrô, a Estação Ana Rosa, a mesma coisa: escadão fixo com mala na mão.

Na estação Tamanduateí, da linha 2-Verde do Metrô para a linha 10-Turquesa da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a transferência foi tranquila, com escadas rolantes.

Mas chegando à estação de Santo André da CPTM, para quem está com mala de mão, a situação é ruim. Na estação Prefeito Celso Daniel/Santo André não tem nem escada rolante e nem elevador.

Viagem-saga na reta final. CPTM foi bem, até chegar à arcaica estação Santo André

Da estação até minha casa, chamei um carro de aplicativo. Sim, chamei.

É o gancho para evitar os mi-mi-mis de internet (sejam de alguns leitores, que não são obrigados a concordar com nenhuma linha deste texto ou de áreas jurídicas). Vamos a algumas obviedades:

– Este que escreve não é radical e nem quer fazer campanha contra aplicativo, que tem sim uma importância na mobilidade. Mas vamos parar com o conto da carochinha dizendo que o transporte individual sob demanda faz parte da solução para a mobilidade porque não faz. Uma coisa é ser importante e outra é fazer parte da solução. O analgésico é importante, mas ele não cura doenças.

– Outra mentira: hoje deve-se atender ao desejo cada vez mais personalizado e sob demanda do cidadão. Bobagem pura! O cidadão precisa voltar a apreender viver de forma coletiva nas cidades.

– Carro de aplicativo melhora o trânsito e é compartilhado. Balela ! O transporte continua sendo individual. Aliás, na maior parte dos carros de aplicativos que entupiam as imediações do aeroporto, só tinha um passageiro.

– Uma verdade: solução para as cidades é transporte coletivo junto com uma melhor distribuição das atividades econômicas, deixando as ofertas de serviços, emprego e renda cada vez mais próximas das moradias das pessoas. O resto, é oportunismo.

– Verdade: além de serem importantes para os passageiros, os carros de aplicativos em tempos de crise viraram alternativas de vida e renda para milhões de desempregados. Assim, é evidente que não se deve fazer campanha contra estes serviços. Mas estes pais e mães de família que dirigem deveriam ser melhor atendidos e cobertos pelas bilionárias empresas de aplicativo, que lhes cobra altas taxas, dá pouca assistência e treinamento zero.

– Diante dos cancelamentos de viagens e motoristas que te negam corridas, a impressão que fica é que essas empresas de aplicativos não têm gestão de tráfego, como uma empresa de ônibus deve ter. Tudo parece ficar largado ao falso deus da “oferta e demanda” da livre economia, que não se aplica inteiramente em serviços de interesse público como é o transporte.

– Operador de transporte coletivo não sabe ainda “se vender” e fica pensando nos centavos  – Verdade!. Só leva porrada da mídia e da sociedade, muitas vezes com razão e em outras de forma injusta. Aí quando tem algo minimamente bom, não anuncia, não avisa. Para muitos donos de empresa de ônibus e até operadores de trilhos, investir em comunicação não é necessário. Depois quando perde passageiro, chora. No lado positivo do termo: Uber, 99 e etc são mais marketing que mão na massa. Operação mesmo é com os motoristas e alguns funcionários da área de informática, muitas vezes terceirizados.

– Muita gente ganha rios e oceanos de dinheiro com discursos baratos da nova mobilidade. A questão principal é a falta de infraestrutura para transporte público: mais corredor de ônibus e mais metrô. Isso mesmo. Nada de novo, não rende evento, seminário ou palestra porque é óbvio. Sem termos “chicosos” em inglês . Se, prá começar a conversa não tiver isso, o resto é blá, blá, blá de neologismo de mobilidade. Não perca seu tempo.

Agora, usando alguns termos chatos que viraram modinha no mundo dos coachings, vou avaliar o serviço “on demand” e “public” de “mobility” com base na minha “experience”, considerado minhas “dores”. Argh, que chato!

Melhor dizendo, vou dar notas com base no que eu passei, levando em conta os problemas que tive de enfrentar. Assim, não há um critério técnico, a base é a tão propagada experiência.

– APLICATIVO 99:

Nota 0 – Zero.

Pontos Positivos: Não Houve

Pontos Negativos:

– Demorou quase três minutos para localizar o motorista.

– Dois cancelamentos de corrida pelo aplicativo.

– Os cancelamentos demoraram a ser efetuados, ou seja, obrigou longa espera para não atender.

– Primeiro motorista cancelou sem explicação.

– Segundo motorista induziu o cancelamento.

ÔNIBUS MOBIBRASIL SPTRANS (linha 609J/10 – Aeroporto – Metrô São Judas)

Nota: 8 – Oito

Pontos positivos:

– Partiu depois de pouco mais de cinco minutos após ter encostado na plataforma

– A motorista e o cobrador foram bem educados.

– Mesmo sem corredor, a viagem não foi demorada.

– Ônibus tinha tomada USB para carregar o celular.

– Ônibus tinha ar-condicionado.

– Tarifa R$ 4,30

– Limpeza

Pontos negativos

– Não havia anúncios no aeroporto e informações na área de desembarque sobre a existência dessa linha.

– Parada fica muito longe, no extremo da área B da região inferior de desembarque do aeroporto. Deveria ter prioridade, quem vai de carro e não é preferencial, que vá para as pontas.

– Ônibus com degraus e motor dianteiro (com aquele cofre enorme do motor logo na entrada), o que dificulta o acesso de quem está com bagagens. Piso baixo e motor traseiro seria mais acessível. e aparentemente, a condição viária permite isso.

LINHA 1-AZUL DO METRÔ:

Nota 7,5 – Sete e meio

Pontos positivos:

– Rapidez no trajeto (viagem e espera).

– Foi possível ir sentado

– Vagão (carro, na verdade), espaçoso naquele horário (após às 22h) para mala.

– Tarifa com integração com o ônibus

– Limpeza

Pontos negativos:

– Estação São Judas, pelo acesso por onde para o ônibus, não tinha escada rolante que descia para o mezanino dos bloqueios e bilheterias. Pelo menos não era de fácil visualização, se tinha.

– Uma pessoa pedia esmolas dentro do vagão (carro, na verdade).

LINHA 2-VERDE DO METRÔ:

Nota 7,5 – Sete e meio

Pontos positivos:

– Rapidez no trajeto (viagem e espera).

– Vagão (carro, na verdade), espaçoso naquele horário (após às 22h) para mala.

– Limpeza

Pontos negativos:

– Estação Ana Rosa, para oferecer o acesso à plataforma para Vila Prudente, não tinha escada rolante em posicionamento prático para evitar que o passageiro ficasse andando muito na estação.

– Um homem com criança no colo pedia esmolas quase gritando dentro do vagão (carro, na verdade).

LINHA 10 TURQUESA DA CPTM

Nota: 6 – Seis.

Pontos positivos:

– Rapidez no trajeto (viagem e espera).

– Vagão (carro, na verdade), espaçoso naquele horário (após às 22h) para mala.

– Limpeza

Pontos negativos:

– Estação Prefeito Celso Daniel, em Santo André, sem nenhuma escada rolante e elevador. Difícil para quem estava com mala.

– Vendedores ambulantes (até cerveja era comercializada) e pedintes dentro do trem.

– Lotação depois das 22h já impedia um conforto maior para quem está com mala.

UBER EM SANTO ANDRÉ:

Nota: 8– Oito

Pontos positivos:

– Motorista gentil

– Limpeza do carro

Pontos negativos:

– Aplicativo demorou quase 2,5 minutos para localizar um motorista.

– O tempo de espera inicial, que foi apontado de quatro minutos, mudou para seis minutos depois de dois do início do registro da vinda do motorista.

MÉDIA DAS NOTAS:

Transporte Público (Ônibus, Metrô e CPTM): 7,25

Aplicativos (99 e Uber): 4

ESCLARECIMENTOS

Sobre a mala de mão (daquelas que as companhias aéreas deixam levar na parte de cima do avião), muita gente deve falar: Transporte público não deve ser lugar para elas.

Mas, por que não?

Outra pergunta que pode ser feita: Por que não pegou táxi?

É muito caro de Congonhas para Santo André.

Mais uma: você é contra os aplicativos? Eles são sustento de pais de família

Resposta: Não, em nenhum momento disse que sou contra. Quanto mais opções de deslocamento melhor, mas é inegável que a qualidade e a confiabilidade destes serviços caíram e que eles não são solução para mobilidade. São “analgésicos”. Tratamentos complementares e coadjuvantes de uma doença crônica (a imobilidade) que se cura com cirurgia (obras que privilegiem o transporte coletivo e inserção de atividades que gerem emprego e renda perto das casas das pessoas), fisioterapia (boas práticas e postura diferentes) e psicoterapia (com mudança de mentalidade de gestores públicos, de operadores de mobilidade e da população).

Outra mais: A linha 609J Aeroporto – Metrô São Judas não é tão boa assim. Pega no pico?

Sim, precisa melhorar e em nenhum momento foi dito que ela é o melhor dos mundos. Mas é um relato de experiência e o serviço ajudou tanto a mim como a outros abandonados pelos aplicativos.

Ah, mas foi pontual.

As experiências são relatos do que é pontual e de acordo com nossa vivência e de outras pessoas com suas narrativas, parece que o pontual está ficando cada vez mais comum.

Ah, mas você tá relatando o seu caso

É crônica.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. João Luís Garcia disse:

    O que antes parecia para muitas pessoas ser um exemplo de bom serviço prestado ao usuário, já começa a ter uma avaliação diferente.
    Logicamente que com a avalanche dos aplicativos que surgiram sem qualquer regularização, quando os municípios começaram a criar regras e impor obrigações as empresas e aos seus motoristas toda aquela maravilha que parecia existir começa a não mais ser vantajosa as empresas e seus sub-contratados “ motoristas “.
    Haja visto que em algumas cidades e Países já sem tem notícia até da proibição desses ditos “ modais “ de transporte.

    1. JOSE LUIZ VILLAR COEDO disse:

      E alem das atuais presepadas dos APPs de Transporte Individial…ainda tem o tradicional e preocupante mas bem sedutor e mais barato…
      Transporte Clandestino voltando em pontos isolados da Capital e Grande SP! Temos aqui no Jaçanã – Zona Norte, Área 2 da SPTrans, várias vans e micros “predando” Linhas da Área 3 da EMTU/RMSP, provenientes da nossa vizinha Guarulhos e com destino ao Metrô Tucuruvi! Mas creio que não é so aqui não…! E não são so Linhas Metropolitanas nao! Linhas Municipais devem estar sendo “predadas” tmb! Nos Extremos Leste e Sul da Capital … certamente! e quem vai querer denunciar ???! Ate WI- FI gratis tem nas vans… kkkk Ar – Condicionado… E tudo… Devido a quase que eterna falta de qualidade do Transporte Legalizado da EMTU, CPTM e Metro e da SPTrans e de outras Cidades da Grande SP !

      1. ismael disse:

        Na área 1 da Sptrans ao lado do Mercado da Lapa também tem linhas clandestinas com destino a região do Jaraguá, Perus, Morro Doce etc. sem serem incomodados pela Sptrans.

  2. JOSE LUIZ VILLAR COEDO disse:

    Excelente ! Ótima Crônica ! Acordem SPTrans e Empresas e ex Cooperativas, hj Empresas! Acorda povo!

  3. Ernandes disse:

    Bom dia,

    É importante pontuar que diversas vezes a Administração do Aeroporto foi procurada para divulgar em mensagens sonora a existência da linha, mas não tivemos respostas, e diferente do app não podíamos divulgar no interior do Aeroporto a existência da linha.

  4. Kaio Castro disse:

    *Li, reli e sofri. Meu amigo, que bom que vc existe e é jornalista. Sua “Crônica” é um documento completo de tudo o q, infelizmente, nós, povo brasileiro, em sua maioria, vivencia em todos os setores, transportes, segurança, saúde, escola e por aí vai.* *Políticos que legislam em causa própria temos porém, como funcionários do povo que são, nada fazem.* *Nem sequer passam por experiência semelhantes e consequentemente buscam soluções.*
    *Parabéns amigo Ádamo. Foi providencial seu sofrimento e quem sabe, seu texto sirva como denúncia e assim um norte para um futuro melhor.* *Meus agradecimentos.*
    *Kaio Castro*

  5. Mauri disse:

    Eu jurava que vc ia falar que foi até o Jabaquara e pegou o corredor da Metra,errei rsrs

    1. blogpontodeonibus disse:

      errrrouuuuuuuuu

    2. Paulo Gil disse:

      Mauri, boa tarde.

      Gostei da sua ideia, o corredor da Metra seria uma boa ideia; mas não sei se tem buzão Congonhas – Metro Jabaquara..

      Mas com mala de mão, ir de Metra não ia dar certo não; talvez seja este o motivo do Adamo não ter ido de Metra.

      Na RMSP a melhor forma de se locomover de transporte público é quanto mais trilhos você puder usar melhor.

      Buzão é coisa do passado.

      E os aplicativos estão se engessando; talvez por não dar mais lucro.

      Duvido que os aplicativos não saibam dos seus graves defeitos de simples solução.

      Tá todo mundo fingindo de morto para …

      Essa técnica é velha.

      Abçs,

      Paulo Gil

  6. Tiago disse:

    Tava faltando mais disso nesse blog. Gostei. De verdade. Foi mais visceral. Ficou bem legal mesmo Ádamo. Conheço cada pedaço do trajeto que vc fez até prefeito a estação Santo André e pude me colocar na sua pele. É por aí mesmo.

    Faça mais relatos assim

  7. William de Jesus disse:

    Adamo, parabens pela crônica! Alias, a minha opinião contrasta exatamente com o que escreveu. Infelizmente o pensamento é esse mesmo: os centavos valem mais! Há algumas semanas uma amiga minha passou por uma situação ruim com a 99 também: O motorista chegou a ir buscá-la na rua vieira de morais e o destino era o Hospital adventista, na Liberdade. O motorista deu várias voltas, alegou que o GPS do celular estava quebrado, alegou que sabia onde era o hospital, mas a cada posto de gasolina ele parava e pedia informação, e pasme: após quase 2 HORAS, ele desistiu e voltou para o ponto inicial da Vieira de morais. Ainda queria que minha amiga pagasse pelo trajeto realizado. Ela não pagou, claro, mas a experiência ja faz com que ela nao queria nunca mais usar o serviço da 99. Sobre a linha 609J, o pensamento é simples: tem motor dianteiro não por conta do trajeto, mas sim pela demanda. A 609J não tem uma demanda tão grande de passageiros. Então é mais facil colocar carros dianteiros nela pensando no custo da manutenção. Seria interessante se essa linha operasse com aqueles Volares Access de piso baixo, já que a demanda comporta, mas até parece que isso irá ocorrer..

  8. Eduardo Brunet disse:

    Espero que um dia voltemos a depender dos táxis e suas bandeiras e zonas…cara, vc deve ser um daqueles chatos que algum algoritmo do aplicativo indica ao motorista que vc é um cri-cri.

    1. blogpontodeonibus disse:

      kkkkk
      É assim que o passageiro que quer conforto e rapiez é tratado: cri, cri kkkkkkk
      Belo exemplo

  9. Marisa Vanessa Norberto da Cruz disse:

    Sinceramente, conheço motoristas de aplicativo que odeiam pegar passageiros em Congonhas, por tais motivos:
    – Fiscalização rigorosa da CET (qualquer coisinha, é multado)
    – Fiscalização rigorosa da DTP (Vistoria de Conduapp e Csvapp), causando insegurança de muitos motoristas com medo de ter seu carro apreendido.
    – Falta de infra-estrutura para receber carros de aplicativo, pois o que vê é bastante fila dupla na área de embarque e desembarque, ocasionando uma penca de multas.
    – Medo de ir para bairros ou cidades mal faladas, apesar que Santo André não acho cidade tão perigosa assim.

  10. Alberto Alecio disse:

    Bom dia Adamo! Incrível sua experiência! Não não é um ET que passou por uma experiência de acessibilidade. É sim a rotina de milhares de pessoas que viajam por esse Brasil afora e se perdem nos caminhos da qualidade do serviço público e se encantam com os jargões inovadores dos empresários. Parabéns pela sua coragem e paciência desta crônica.

  11. José motorista uber cabfy waapa 99 sity disse:

    Infelizmente os apps …cobrão muito pouco do passageiros cada vez mais os combustivel mais caro , com manutenção cara e a falta de segurança aliada a persseguição do dtp em são paulo cordenado pelo vereador adilson amadeu ao qual estimula a violencia entre taxistas contra os motorista de app……sobre a qualidade do serviço prestado pelo app condiz com a tarifa baixa e falta de segurança 7 motorista mortos na região metropolitana somente mes passado sem contar os app entra aonde outra mobilidade não vão a periferia agora vc imagina carregar 4 pessoas em um veiculo completo com ar condiocionado ano 2019 para receber 5.10 de tarifa minima ou 0.94 centavos km rodado no abc o caso ……

  12. Ivan disse:

    E a linha da Publix 470?

    1. WILLIAM DE JESUS SANTOS disse:

      Verdade, Ivan! Tinha esquecido da 470 da Publix

  13. Wagner Medina disse:

    Essa mudança no aeroporto de Congonhas, foi um tentativa Clara do “nobre”vereador Adilson Amadeu, para prejudicar os app e facilitar a contratação da Fuji táxi sem licitação. Na próxima tenta chamar pelo app da Uber, 99 não e bom nem para usurários e muito menos para motoristas. Agora conta as vezes que vc foi bem atendido, porque só lembramos que fazer um crítica e nunca um elogio. Também será bom que use só o transporte público, mas facão outra matéria contanto as vezes wu se decepcionou, acho que vai ficar repetido muito as mesma coisa e leitor não gosta.

  14. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Adamo, parabéns pela crônica real desabada.

    Me senti lendo um comentário meu, rssssssssssssssssssss.

    A linha Metro São Judas tem de ser com micro buzinho; eu já fiz esta sugestão há mil anos atrás, até acredito que essa linha ai foi criada pela minha sugestão (mas não posso afirmar).

    O resumo de tudo é um só:

    No Barsil não existe a FAZEDORIA ( © by Paulo Gil já faz um tempão); por isto nada funciona.

    A graaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaande maioria das empresas no Barsil NÃO prestam serviços e NÃO querem prestar.

    Quem prestava serviço, era o “Português” da padaria do meu tempo de garoto; que era nosso amigo, vendia fiado, avisava que o pão quentinho tá saindo, e fazia a conta de cabeça ou somava num papel cortado de pacote de cigarro, com uma rapidez incrível; inclusive no atendimento.

    Atualmente nem as padarias mais prestam serviços.

    É isso ai; a graaaaaaaaaaaaaaaaaaaande maioria das empresas só querem ganhar, mas prestar serviço NÃO.

    O meu celular antigo pifou e no novo eu não conseguia instalar o Uber de novo, só recentemente que um amigo conseguiu e a primeira utilização foi um parto, pois não tinha salvo o cartão de crédito ou algo parecido.

    Outro dia mandei uma mensagem no face book do Uber, dizendo que eu queria falar com um HUMANO do Uber, pelo seguinte:

    Já tive provas concretas de:

    1) O Uber NÃO manda o carro mais próximo para o passageiro;

    2) O Uber NÃO manda o passageiro mais próximo para o motorista;

    3) O aplicativo do Uber está mais complicado do que protocolo de repartição pública.

    Sem contar com a invasão inconstitucional do Google em todos os nossos objetos de comunicação on line.

    Antes eu conseguia abaixar fotos do celular para o meu note book, atualmente não consigo; será que fiquei burro ou o Google esta invadindo nossa privacidade e equipamentos.

    99 eu não uso; pois sei que o motorista pode cancelar a corrida se não gostar do destino.

    A maioria dos motoristas do Uber (só uso este); não tem a mínima afinidade com rodas e caminhos; se tirar o EASY eles não saem do lugar e nem trabalham.

    RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

    Quanto ao acesso com mala nos metrôs eu tenho percebido esta dificuldade tendo em vista que tenho viajado de buzão, metro e trem e realmente passas nas catracas com malas é infernal.

    Mas fiquem tranquilo em breve sai um novo aplicativo que quer trabalhar e acaba com todos esses defeitos e começa a prestar um bom trabalho.

    Quanto a fiscalizadora e os demais órgãos públicos Jurássicos; esqueçam, estes são infinitamente INERTES.

    Vamos fazer a nossa parte e tocar o Barsil pra frente.

    Sempre lembrando:

    “QUEM NÃO BALANÇA QUEBRA”

    Quanto a mobilidade em geral só um recado:

    “QUEM TE MEDO DE FAZER COCÔ NÃO COME”

    Se vocês quiserem continuar a ter lucros, comecem a prestar um BOM SERVIÇO e passem a comer; afinal fazer cocô é só um processo fisiológico comum a todos nós mortais.

    Só para finalizar:

    Enquanto continuar o DESPERDÍCIO DO DINHEIRO DO CONTRIBUINTE NESSE BARSIL E O BUZÃO DE SAMPA RECEBER POUPUDOS SUBSÍDIOS PARA ARTICULADINHO TRUCADINHO BATER LATA EM QUALQUER RUA, AVENIDA OU CORREDOR, ESQUEÇAM AS EMPRESAS DE BUZÃO SÓ PRESTARÃO UM DESSERVIÇO E CONTINUARÃO A CHORADEIRA.

    BUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    Que dó eu tenho de TUBARÃO.

    É Ministro Paulo Guedes, só DUBAI salva; BOA VIAGEM.

    Att,

    Paulo Gil

    1. Paulo Gil disse:

      Corrigindo:

      Adamo, parabéns pela crônica real DESABAFO.

      Att,

      Paulo Gil

    2. Rodrigo Zika! disse:

      Paulo Gil depois dessa tenho que dizer, Paulo Guedessssssssssssss rs.

  15. Rodrigo Zika! disse:

    Bacana o relato Adamo, e uma realidade que sei que a maioria que viaja por esse Brasil sofre infelizmente, e ainda tem outro fator, no caso Uber não atende quando e algum bairro mais periférico, por questões de segurança como dizem, as pessoas que moram mais afastadas sofrem mais ainda.

  16. Olá Adamo, vou ser sucinto: o verdadeiro paulistano, que conhece sua cidade, apanha antes, e logo aprende a se mobilizar, Mesmo em dias de chuvas enchentes, ele se sai. Nos dias atuais as pessoas estão preocupadas com papos de internet, não sere roubadas…não se dão conta que existe um batalhão trabalhando prá mim, você, e nós todos. É condutor, cobrador, taxi, o balconista, o maquinista, técnicos de tudo, mas a cabeçinha da população só conhece o seu mundinho, e a cultura de reclamar sem dar ideias e sugestões….Feliz fui eu quem nasci lá atrás sem uber,,,e Uber era teta apenas. abraços…

  17. Anderson Dias disse:

    Vale lembrar que as linhas são públicas, é dever do Estado informar a existência ao potenciais usuários, mas o Estado falido deixou propagar a clandestinidade como paliativo ao desemprego, trocando 6 por 5, brilhantes administradores em maioria com suas medidas imediatistas sem estudos de impacto, VIVA A IMOBILIDADE URBANA. “BRAZIL” TERRA DE BABA OVO DE AMERICANOS.

  18. Romilton P Trindade disse:

    Este é justamente o passageiro indesejável para os motorista de App.
    Quer o carro no mesmo minuto.
    Quer pagar uma miséria , mas quer que o motorista o leve em Santo André, onde o motorista volta vazio. Lembre que o táxi te cobra a volta.
    Os passageiros no geral, ficaram muito chatos e exigentes com os motoristas de App, por este e outros motivos, motoristas bons, experientes, Estão abandonando este trabalho pelas muitas exigências e baixa remuneração.
    Há quanto tempo não há um reajuste???? Mas os combustíveis subiram muito e temos que aceitar a mesma tarifa. E ir a Sto André e voltar vazio é prejuízo.
    Tente tbm entender o outro lado e dê oportunidades para os motoristas e os Apps se posicionaram na sua reportagem.
    Porém, a melhor opção seria pegar um táxi e pagar o preco Deles.
    Para este repórter, td é ruim no transporte por App.
    Será que não tem nenhum lado bom?
    Tente ao menos fazer um balanço…
    E use táxi …

    1. William de Jesus disse:

      Romilton pela sua resposta está claro que você só está enxergando o lado do motorista do aplicativo. Ora, se a Uber, 99, Cabify ou seja lá qual for a empresa promete um serviço, tem que cumprir! Essa história de “ah, mas coitado do motorista, ele tem que ir ate tal lugar e voltar vazio”. Ué, ele volta vazio se quiser!. O que mais vejo é motorista aproveitar que está em um local e fazer mais algumas viagens. Agora, querer culpar o passageiro porque ele mora em outra cidade é o cúmulo! Daqui a pouco se uma pessoa que está em SP e quiser ir a São Caetano, por exemplo, quando pedir pelo aplicativo vai ter que torcer que o motorista ja tenha vindo de lá? Se não tá bom pra você, deixe você de ser motorista então, ora! O Adamo não está fazendo nada além de exigir os direitos dele. Ou você acha bacana ter a sua corrida cancelada 2, 3 vezes porque o “coitado” do motorista vai voltar vazio..

  19. MARCOS C DE SIQUEIRA disse:

    Transporte individual privado

    Ilimitado
    Sem critério de entrada
    Sem fiscalização
    Sem controle
    Sem segurança
    Sem reponsabilidade dos apps
    Prejudicial à mobilidade urbana
    Prejudicial ao meio ambiente

    Bom para os donos dos apps
    Bom para as locadoras de veículos

    Ruim para os outros modais
    Ruim para o transporte coletivo

    Parabéns pela matéria

    Marcos
    Curitiba

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