São Paulo chegará a 6 mil novos ônibus até o final da gestão, promete Bruno Covas

Diretor da Viação Santa Brígida, Luiz Augusto Saraiva. (Foto: Adamo Bazani - Clique para ampliar)

Prefeito participou da entrega de um novo lote de ônibus da Viação Santa Brígida, que atende partes das zonas Oeste e Norte de São Paulo. Neste sábado foi apresentado o coletivo número 4.000

ADAMO BAZANI

Colaborou Alexandre Pelegi

São Paulo completará até o final da gestão, em dezembro de 2020, a marca de 6 mil ônibus novos.

A promessa foi feita na manhã deste sábado, 17 de agosto de 2019, pelo prefeito Bruno Covas, durante entrega de um novo lote de ônibus da Viação Santa Brígida, que opera nas zonas Oeste e Norte da capital.

Foram apresentados hoje 10 ônibus novos, dos quais oito padrons, carroceria Caio Millennium IV, chassi Volvo B250R; e dois superarticulados de 23 metros, Caio Millennium BRT, chassis Mercedes-Benz O 500 UDA.

Frota chegou a 4 mil ônibus 0 km inseridos no sistema desde janeiro de 2017

O número de seis mil ônibus anunciados pelo prefeito na manhã deste sábado contabiliza os veículos inseridos no sistema desde janeiro de 2017, quando começou a gestão.

A promessa ocorre em meio à incerteza sobre as assinaturas dos contratos da licitação dos transportes, que depende do julgamento do Órgão Especial do Tribunal de Justiça sobre os embargos de declaração da prefeitura de São Paulo a respeito da decisão que considerou inconstitucional a lei municipal que prevê o período de 20 de concessão às viações.

Em resposta ao questionamento do Diário do Transporte sobre se vai ser possível cumprir a meta, Bruno Covas disse que poderá haver mais aportes de recursos ao sistema de transportes.

“Vai ser possível, porque mesmo com o imbróglio da licitação, se for o caso, a prefeitura coloca e aporta recursos. Está no nosso programa de metas e nós vamos cumprir”, afirmou Covas.

O prefeito disse que com essa renovação, 98% dos ônibus de São Paulo já são acessíveis.

O diretor da empresa Santa Brígida, Luiz Carlos Saraiva, contou ao Diário do Transporte que desde o início de 2019 a empresa já colocou em circulação 145 novos coletivos em operação.

“Este ano nós já estamos completando, no dia de hoje, 145 ônibus entregues à cidade de São Paulo, e desde 1º de janeiro de 2017, nessa atual gestão, nós já entregamos 345 carros, entre superarticulados e veículos Padron”, afirmou Saraiva.

Quanto à demora da Justiça em decidir sobre a licitação recém-realizada, restando ainda definir a assinatura dos contratos, o Diário do Transporte perguntou ao diretor da Santa Brígida como os operadores estão sentindo essa indefinição.

“Realmente isso causa uma certa preocupação, mas como nós acreditamos no Poder Público, como nós confiamos no nosso trabalho – afinal de contas a Santa Brígida está conosco há 39 anos, nós não paramos de investir – nós temos praticamente certeza que a Justiça vai acabar revertendo essa decisão e em poucos dias, se Deus quiser, nós teremos os contratos assinados e poderemos implantar o projeto que foi preparado para essa licitação”, declarou Saraiva.

A Santa Brígida é responsável pelo serviço prestado em 82 linhas de ônibus, que transportam, em média, 491 mil passageiros em dias úteis e atendem bairros como Pirituba, Lapa e Casa Verde.

Presente ao evento deste sábado, Paulo Arabian, diretor comercial da Volvo no Brasil, falou das estimativas de aumento de participação da empresa no sistema da capital paulista. A Santa Brígida é uma parceira  da empresa, com 56% de sua frota da marca Volvo.

O diretor da montadora afirmou que São Paulo é uma praça tradicional e muito importante para o mercado da Volvo. “Mesmo sediada em Curitiba nós sabemos o tamanho do peso e significado que São Paulo é pro sistema nacional urbano. Então todos os esforços que a Volvo vem trabalhando já nos últimos anos e olhando para uma estratégia futura também permeia uma estratégia de presença forte aqui em São Paulo”, disse o executivo.

Segundo Arabian, “o B250R é um veículo com tecnologia de ponta, proporcionando mais conforto e segurança para os passageiros e menos emissões de poluentes. É o modelo ideal para cidades como São Paulo e outras metrópoles que precisam de veículos deste porte, com grande disponibilidade e baixo custo operacional”.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Carlos A. disse:

    E o VLT, quando vai chegar? Brasília está projetando a primeira linha de VLT assim como Porto Alegre. Algumas capitais nordestinas já tem VLT há tempos. O Rio possui VLT desde a copa 2014. São Paulo ficou para trás em modernidade de transporte urbano

  2. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa tarde.

    A fiscalizadora é muito boa de marketing; mas de gestão de buzão nem sabe o que é.

    Manda até modelo histórico para leiloar como sucata.

    Enquanto isso a bateção de lata e o zigzag caranguejado continua firme e forte.

    Pensem comigo, mesmo com a queda na demanda de passageiros no buzão, as empresas compram buzões novos.

    Agora me pergunto como? Pois com a matemática da tia cotinha, caiu a receita cai o lucro; portanto sem condições de comprar buzão novo.

    Mas nas costas do contribuinte a PMSP paga os subsídios que garante lucro para compra de buzão novo.

    Assim até eu que sou mais bobinho.

    Agora tem outra questão que também será paga com o dinheiro do contribuinte, sendo um subsídio/2; afinal a faixa do buzão de toda cidade está toda esburacada.

    Qual empresário do planeta colocaria buzão novo para rodar nestas faixas todas detonadas.

    Hoje passei pela Corifeu sentido centro bairro e a pista do buzão continua péssima para não usar uma expressão chula.

    Daqui sessenta dias todos os buzões novos estarão batendo tudo, afinal a estrutura não é a mesma da legítima CAIO, além daquela plasticaiada texturizada desnecessária que vai bater tudo e encardir tudo.

    Sem contar o sensacional degrau interno ALTO.

    E me parece que o Aerotrem da Vila Prudente estava fora de operação hoje, pois vi um buzão do PAESE do lado do Terminal Vila Prudente.

    Esse é o Barsil.

    Ahhhhhhhhhhhhhhh e falta um pequeno grande detalhe e a licitação foi julgada?

    Os contratos foram assinados?

    Nessa insegurança jurídica como se investe zilhões???

    Aiiiiiiiiiiiiiiiii tem.

    Att,

    Paulo Gil

  3. pedro disse:

    De que adianta os ônibus serem novos mas sempre é a mesma carroça chamada caio. Há tempos essa encarroçadora perdeu a essência que era a alta qualidade aplicada nos produtos desde os Caio gaivota,Jaraguá,Gabriela Carolina,Amélia até chegar no Vitória que acho que foi o ultimo produto com a qualidade que a Caio produziu depois veio o Alpha o appache ai desandou de vez agora são esses onibus que mal saem da fabrica já estão se desmanchando…..

  4. Carlos disse:

    Brasileiro só sabe reclamar o povinho credo

  5. Otoniel disse:

    Boa tarde amigos as empresas de ônibus e as montadoras procuram modernizar e implantar o melhor em termos de qualidade no transporte da capital trazendo segurança e conforto aos usuários e operadores , um forte abraço.

  6. Manuel Robson Nery Ferreira disse:

    Por Gentileza Coloca Os Micro Ônibus Mais Sofisticado..
    Mas Qualidade De Vida Os Passageiros.
    Principalmente Das Periferias.
    Nas Garagens Alguns Micros Estão De Mal A Pior..
    Principalmente Na Região Do Jaraguá..
    Muitíssimo Precário..
    População Não Tem Ônibus De Qualidade..
    Licitação Nunca Sai Do Papel..
    Motorista e Donos De Micros Ônibus Não Tem Qualidade De Vida..s

  7. Roni disse:

    Há Santa Brígida merece muito, pelos seus esforços. Eu faço parte dela, tenho um carinho pelas portas se abrirem. Para mim, valorizar o que temos e sempre agradecer

  8. Rodrigo Zika! disse:

    Só quero saber porque as linhas de bairros agora as cores são todas cinza, ficou horrível, já não bastava linha que ligam o centro todas cinzas com articulados.

  9. Marcelo disse:

    Eu também acho que não ficou legal todo cinza os ônibus pintados na suas cores de suas áreas primeiro é mais bonito e segundo ajudava muito idosos pra visualizar seus ônibus de longe pela sua cores agora tudo cinza tudo igual só uma plaquinha na frente mostra o número da linha e sua cor de area que atende não ajuda em nada isso perdeu e continua perdendo o destaque e a qualidade de um transporte de qualidade .

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