Sindicato dos motoristas quer que seja revogada circular que prevê ônibus sem cobrador a partir de 2 de setembro

Novos ônibus padrons, como este, devem vir sem espaço para cobrador. Foto: Adamo Bazani (Diário do Transporte) - Clique para Ampliar

Representação das empresas de ônibus disse ao Diário do Transporte que substituição será aos poucos. SPTrans afirma  que não haverá demissões

ADAMO BAZANI

Um dia depois da confirmação oficial pela SPTrans – São Paulo Transporte de uma circular que prevê ônibus sem cobradores no subsistema estrutural (linhas troncais), o sindicato dos motoristas se manifestou por meio de um vídeo.

A entidade diz que quer que a prefeitura volte atrás na determinação.

Desde segunda-feira, por meio da assessoria de imprensa, o Diário do Transporte busca um posicionamento da entidade de trabalhadores.

A SPTrans se pronunciou por meio de nota, dizendo que não haverá demissões, e o presidente do SPUrbanuss, sindicato que reúne as viações, Francisco Christovam, disse em entrevista ao Diário do Transporte que acredita que o  aproveitamento da maior parte dos 17 mil cobradores em outros cargos no sistema de ônibus da cidade será possível porque o fim da será aos poucos e também pelo atual índice de rotatividade dos cobradores, em torno de 20%, de acordo com o representante das companhias.

Na entrevista, Francisco Christovam também negou que haverá demissões em massa da categoria.

Relembre:

https://diariodotransporte.com.br/2019/06/18/fim-cobradores-onibus-sp-noticias/

No vídeo, o presidente do Sindimotoristas, Valmir Santana, gravado após encontro nesta terça-feira, 18, com o presidente do SPUrbanuss e com o secretário municipal de mobilidade e transportes, Edson Caran, disse que a entidade foi pega de surpresa pela circular e quer que a determinação seja suspensa.

A SPTrans enviou no dia 11 de junho uma circular às empresas de ônibus do atual subsistema estrutural (viações com linhas centrais), que autoriza os novos veículos dos tipos padron e básico a serem inseridos nos serviços,  a partir de 02 de setembro de 2019, sem o posto do cobrador (assento e caixa armazenadora de dinheiro).

Ônibus Padron é tipo de motor traseiro e piso baixo (com até 15 metros de comprimento) e ônibus básico é o de tamanho comum com motor na frente e elevador para acessibilidade.

Por meio de grupos de WhatsApp e redes sociais, como Facebook, motoristas e cobradores têm se mostrado preocupados e descontentes com a demora do sindicato dos trabalhadores em dar um posicionamento imediato sobre o assunto.

Já outros membros aprovaram a participação da entidade no encontro com as empresas de ônibus e secretaria de transportes.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Osni Gomes de Oliveira disse:

    Conversa pra boi dormir desses pilantra !!!!

  2. Carlos disse:

    Os cobradores não servem só para cobrar passagem ,e sim para auxiliar o motorista em caso de emergência dar informações, entre outras tarefas vocês teimam em tirar o emprego das pessoas, qualquer tarefa a mais ao motorista e sobrecarga ao motorista,já teve casos de morte em que um passageiro agredir um motorista com o ônibus em movimento e o ônibus cair da ponte na ilha do governador se tivesse ali um cobradore isso podia ser e evitado burrice de vcs

  3. Renan Almeida disse:

    Se esse presidente quer tanto isso, ele pode presidir em pais de primeiro mundo, ou espera o Brasil se tornar um. Ele só esqueceu ou não quis dizer (não será demissão em massa “à princípio”) Esperemos que não seja aprovado. Do mesmo jeito que eles querem que não haja cobradores, o cargo deles também são desnecessários com gastos públicos, muitos setores públicos podem executar as funções que a SPTrans opera, inclusive a do presidente. O que é certo, é certo.

  4. Rodrigo Zika! disse:

    E uma profissão que vai abacar no Brasil uma hora ou outra, em SP só não acabou porque os prefeitos dos últimos anos forma uma vergonha e não fizeram sequer planos pra corredores reais de BRT, então tudo tem um motivo, não existem só por causa de sindicatos não.

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