Metrô abre Manifestação de Interesse para Pesquisa Origem-Destino por aplicativos

Pesquisa é considerada um dos levantamentos mais completos de deslocamentos na Grande São Paulo. Foto: Adamo Bazani (Diário do Transporte) – Clique para Ampliar

Consultores devem apresentar novas tecnologias e propostas no dia 18 de junho

ADAMO BAZANI

O Metrô de São Paulo vai abrir um Procedimento de Manifestação de Interesse para encontrar no mercado novas tecnologias para a pesquisa Origem e Destino.

O objetivo é receber ofertas de consultores que possam desenvolver aplicativos de celulares para o levantamento.

O procedimento e as regras de participação vão estar disponíveis a partir da próxima segunda-feira, 03 de junho de 2019.

As propostas devem ser entregues na Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, Rua Boa Vista, 175 – Bloco B, 3º andar, Gerência de Contratações e Compras, até às 16h do dia 18/06/19.

A pesquisa Origem e Destino do Metrô completa em 2019, 52 anos, e é considerada um dos levantamentos mais confiáveis e completos dos deslocamentos na Grande São Paulo.

A primeira edição foi realizada em 1967 pelo consórcio HMD – formado por duas empresas alemãs (Hochtief e Deconsult) e a brasileira Montreal Empreendimentos S. A., contrato pela prefeitura de São Paulo.

Os estudos basearam a criação pela prefeitura do Grupo Executivo do Metropolitano de São Paulo – GEM para coordenar a implantação do metrô na capital paulista.

Ou seja, na prática, a pesquisa Origem e Destino é mais antiga que o próprio Metrô que, em seu início, era de responsabilidade da prefeitura e não do Estado de São Paulo, como é hoje.

A pesquisa é divulgada a cada dez anos e reflete os perfis de deslocamentos por diversas formas, como a pé, bicicleta, motos, carros, táxis, trens do Metrô, trens da CPTM, ônibus urbanos municipais, ônibus metropolitanos gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos e ônibus e vans de fretamento.

O último resultado foi divulgado em dezembro de 2018 e mostrou que os deslocamentos a pé, de carro e de ônibus são os principais na Grande São Paulo.

Apesar de o transporte coletivo representar a maior parte das viagens motorizadas, houve uma queda de participação entre 2007 e 2017.

Foram pesquisados 32 mil domicílios.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Rogerio Belda disse:

    Apesar do aumento da participação do transporte individual motorizado, percebe-se que cada vez mais diminui sua preponderância pela sua “condição aporética” somente superável se existissem automóveis voadores como em “blade runer land”. Rogerio Belda

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