Em balanço dos 100 dias de gestão, Doria enfatiza ações na área de mobilidade de urbana que foram tomadas por empresas
Publicado em: 10 de abril de 2019
Próximo passo, pelos planos do Governo do Estado, é realizar mais concessões no sistema metrofoerroviário
ADAMO BAZANI
O governador de São Paulo, João Doria, publicou nesta quarta-feira, 10 de abril de 2019, um balanço de cem dias de gestão frente ao Palácio dos Bandeirantes.
O documento foi entregue à Alesp – Assembleia Legislativa de São Paulo.
Na área de mobilidade urbana, o governador enfatizou ações que, na prática, foram ou serão tomadas pela iniciativa privada como a construção da nova estação João Dias, da linha 9-Esmeralda da CPTM, de responsabilidade da TG São Paulo Empreendimentos Imobiliários S.A. – Tegra, antiga Brookfield São Paulo Empreendimentos Imobiliários S.A. A TG São Paulo constrói um condomínio, com torres residenciais, na região da futura estação.
Outra ação que foi de capital privado e que está no documento é a renovação da frota do Corredor Metropolitano ABD, no trecho entre Diadema e Brooklin, na zona Sul de São Paulo. Os 25 ônibus articulados com ar-condicionado substituindo veículos de tamanho convencional e sem refrigeração foram comprados pela concessionária dos serviços, Metra.
A gestão ainda coloca como realização na área de mobilidade neste período de cem dias, concessões realizadas, como da operação da linha 15-Prata do monotrilho da zona Leste, arrematada pela CCR e Grupo RuasInvest, e as concessões que ainda estão sendo elaboradas, como das marginais Tietê e Pinheiros e de rodovias.
Na apresentação aos deputados estaduais, o governo enfatiza mais concessões previstas na área de mobilidade devem ser feitas, como de linhas e estações da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Sobre a renovação da frota do corredor ABD, é bom destacar que os 25 novos ônibus não estão dedicados exclusivamente a linha do corredor Diadema – Brooklin. A metra insiste em colocar ônibus não articulados na operação, ou seja, o governador prometeu uma coisa mas na prática ocorre outra, muitos dos novos ônibus estão sendo realocados em outras linhas.
Resumindo, o governo Doria não bateu um prego nas diversas obras paradas do Metro, CPTM e não construiu nenhuma via nova, seja pra ônibus ou automóveis, preferindo gastar 2 milhões em pintura de mal gosto no palácio, esse senhor não me representa, só promessas mirabolantes