Empresas acertam salários, e motoristas e cobradores da região de Curitiba suspendem indicativo de greve

Foto: Sanderson Samuel Ônibus Brasil

Empresas de Araucária e de São José dos Pinhais regularizaram os pagamentos nesta terça-feira, dia 8 de maio

ALEXANDRE PELEGI

Os motoristas e cobradores de ônibus de São José dos Pinhais e Araucária, na região metropolitana de Curitiba, desistiram da greve. Eles retiraram o indicativo de paralisação das atividades proposto para 20 de maio.

O Sindimoc – Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana, que representa a categoria, recuou após as empresas São José dos Pinhais Matriz e Araucária Transporte Coletivo regularizarem a situação dos salários nesta terça-feira, dia 8 de maio.

Caso a greve ocorresse, Araucária teria  33 linhas paralisadas, que são atendidas por 250 motoristas e cobradores. Seriam afetados também os municípios de Contenda e Campo Largo. Em São José dos Pinhais seriam 38 linhas, com 950 motoristas e cobradores.

Em nota, a Araucária Transporte Coletivo informou que havia feito o pagamento normalmente, mas um erro de processamento em uma das agências da Caixa Econômica da cidade impediu que o valor chegasse aos trabalhadores.

O Sindimoc confirmou a informação após a empresa corrigir a situação junto à agência bancária, efetuando o pagamento dos salários, de benefícios como cartão alimentação e vale-creche, além de retroativos referentes a fevereiro de 2018.

Com tudo acertado, os trabalhadores descartaram a possibilidade de greve.

No caso de São José dos Pinhais, a situação é diferente. A empresa São José dos Pinhais Matriz depositou inicialmente apenas 70% do valor devido. Nesta terça ela também regularizou a situação, pagando o restante do devido.

Apesar disso, motoristas e cobradores aprovaram outro indicativo de greve para 5 de junho, caso a situação se repita no próximo mês, ou seja, caso a empresa não realize o pagamento integral dos salários e benefícios.

A empresa alega que a prefeitura de São José ainda não reajustou a tarifa técnica, situação que deveria ter sido regularizada em fevereiro deste ano. Diante disso, ela alega ter dificuldades para manter a folha de pagamento em dia.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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