Operação Descarrilho faz governo de MT suspender negociação com Consórcio VLT, e complica ainda mais conclusão da obra
Publicado em: 10 de agosto de 2017
Governador Pedro Taques mandou suspender negociação com o Consórcio. Operação Descarrilho foi desencadeada após delação de ex-governador Silval Barbosa envolvendo diretamente empresas que tocam a obra
ALEXANDRE PELEGI
A Operação Descarrilho, desencadeada nesta quarta-feira (9) pela Polícia Federal, pode ser a pá de cal no processo de conclusão do VLT de Cuiabá-Várzea Grande. Senão a morte do projeto, com certeza a extensão do prazo de conclusão ficará bastante prejudicada.
A Operação, primeiro fruto da delação do ex-governador de Mato Grosso, o peemedebista Silval Barbosa, investiga crimes de fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais durante o processo de escolha e execução do Veículo Leve Sobre Trilhos.
Silval Barbosa, à frente do governo do estado à época da licitação do modal, admitiu em depoimento ao Ministério Público Federal ter feito um acordo para receber R$ 18 milhões do grupo CR Almeida, um dos integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.
Ontem mesmo, logo após a Operação Descarrilho ter sido deflagrada, o atual governador do Mato Grosso, Pedro Taques, determinou a imediata suspensão da negociação com o Consórcio de empresas para a retomada das obras do modal.
Governo e Consórcio estavam próximos de um acordo. O elo que faltava era o aceite do Ministério Público Federal. Após a delação envolvendo diretamente as empresas no escândalo, ficou quase impossível a Justiça autorizar e homologar o acordo.
Com isso fica praticamente inviável a conclusão do VLT até o fim do próximo ano, como Governo e Consórcio afiançavam.
Veja nota emitida pelo Governo do MT:
MINISTÉRIO PÚBLICO JÁ APONTAVA DIVERSAS IRREGULARIDADES:
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso e o Ministério Público Federal haviam concluído em meados de julho deste ano um extenso relatório que apontava diversas irregularidades envolvendo o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos.
Faltam em torno de 30% das obras para que finalmente o sistema de VLT possa operar entre Cuiabá e Várzea Grande.
O prazo proposto de 24 meses para esta conclusão por parte do Governo do Estado também foi contestado pelo Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transporte
Amigos, boa noite.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Esse VLT de Cuiabá não morreu agora com a operação descarrilho, ELE JÁ NASCEU MORTO.
ESTE PROJETO É UM NATIMORTO.
Só a matemática basiquinha da Tia Cotinha para responder o que será viável fazer.
Se é que há alguma coisa viável a ser efetuada, pois mesmo a remoção dessa tralha toda ai que sobrou, vai ser mais desperdício e prejuízo para com o dinheiro do contribuinte.
Pena que a LEI de TALIÃO não se aplica mais.
Para este caso seria a mais justa.
“OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”
Att,
Paulo Gil