Ar-condicionado: Desejo dos passageiros, mas que requer manutenção cuidadosa das empresas de ônibus
Publicado em: 3 de agosto de 2017
Assim como componentes da mecânica, quilometragem do veículo é essencial para programar limpeza, troca de filtros e reparos
ADAMO BAZANI
Atualmente, o ar-condicionado em ônibus urbanos se tornou item obrigatório em diversos sistemas de transportes e uma exigência dos passageiros.
Na capital paulista, por exemplo, todos os ônibus comprados zero km já devem vir com refrigeração. No Plano de Metas do prefeito João Doria, o ar-condicionado aparece com destaque. De acordo com a proposta, até 2020, a cidade de São Paulo deve ter ao menos seis mil ônibus com o equipamento. Relembre:
https://diariodotransporte.com.br/2017/07/11/novo-plano-de-metas-mobilidade-onibus/
No Rio de Janeiro, a polêmica em torno de tarifas também envolve a meta assinada na época do ex-prefeito Eduardo Paes de implantar na cidade 100% da frota de ônibus com ar condicionado.
Mas o que pode ser um alívio para os passageiros, tanto em dias quentes como no frio, já que o climatizador pode deixar a temperatura do ônibus mais agradável em qualquer estação do ano, também pode ser fonte de vírus, fungos e bactérias que geram graves doenças.
Sendo assim, são fundamentais a manutenção e limpeza dos equipamentos de ar-condicionado, o que nem sempre é feito corretamente.
A manutenção preventiva do equipamento de ar-condicionado é atrelada à quilometragem do veículo.
Esta parada para manutenção do ar-condicionado pode ocorrer mais vezes que a manutenção preventiva da mecânica, por exemplo.
Há também tipos diferentes de manutenção preventiva de acordo com a quilometragem.
Existem os trabalhos mais simples, realizados com mais frequência, e os bem detalhados, que obrigam que o ônibus fique ao menos um dia fora de circulação.
Na série de vídeos “Por dentro da Metra”, a empresa de ônibus e trólebus que opera o corredor que faz a ligação entre São Mateus e Jabaquara, nas zonas leste e sul de São Paulo, respectivamente, passando por municípios do ABC, e também a extensão entre Diadema e Brooklin, mostra como que é a rotina da manutenção do ar condicionado.
A cada 7 mil km é realizada uma limpeza e troca de filtros. A cada 100 mil km praticamente todo sistema é trocado, com a substituição dos principais componentes. O setor responsável pela manutenção é a eletrônica. Acompanhe com imagens de como são feitos os trabalhos:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Amigos, boa noite.
Parabéns Metra.
Agora aqui em Sampa eu tenho minhas dúvidas, afinal as entradas e saídas de ar são na sua grande maioria todas cheias de pó preto.
Eu tenho fotos, mas não anotei o numero do carro.
E olha que era um Millenium novo.
E prefiro um cabritinho sem ar mesmo.
Já que limpeza não é o fraco da fiscalizadora.
Att,
Paulo Gil
Eu honestamente me pergunto quem prefere ônibus sem ar condicionado do que com, mas aceito e entendo cada um com a sua loucura.
O ar condicionado é importante sim, haja frio ou calor. O que SPTrans precisa se preocupar e atentar, além da limpeza, é em motorista vagabundo que desliga o aparelho pra dar desculpa que o veículo tá sem potência ou porque tá frio demais…
Metra, como sempre, um exemplo a ser seguido.
Caio, bom dia.
Não precisa perguntar, eu já respondi acima, aqui em Sampa, eu prefiro buzão sem ar condicionado, afinal não temos calor nesta cidade (bem que eu adoraria) e se o buzão é imundo internamente imagina o filtro do ar condicionado.
Infelizmente, ar condicionado é um produto que ainda precisa de muiiiiiiiiiiiita inovação, e uma delas é ser independente do motor.
Não há nada mais horrível do que quando o ar condicionado rouba potencia do motor, ainda mais de um buzão e principalmente se ele estiver tuchado.
Nesse caso o piloto tá certinho.
Eu não sabia que o ar condicionado do buzão AINDA, está roubando potencia do motor, ai de fato o piloto está certo.
Motor traseiro já não tem torque por natureza e já pensou com ar condicionado roubando potencia ???
Nenhum piloto merece.
Ai cabe mais uma pergunta:
CADÊ A TÃO FALADA INDÚSTRIA DE 4a GERAÇÃO.
Att,
Paulo Gil
Complementando:
A fiscalizadora, NUNCA se preocupou e atentou e nem irá se preocupar e atentar com limpeza ou com o piloto.
Para sanarmos esta questão, temos de chamar o Dr. Bactéria do Fantástico e pedir para ele medir quanto tem de bacteria num buzão SEM ar condicionado e quanto tem de bactéria num buzão COM ar condicionado.
Mas lembrem-se a amostragem tem de ser sigilosa, num dia qualquer nos 4 cantos de Sampa.
Abçs,
Paulo Gil