Volare completa 19 anos com 60 mil ônibus de pequeno porte comercializados
Publicado em: 8 de junho de 2017
Marca lidera segmento de leves e somente para o Programa Caminho da Escola já forneceu 10 mil veículos
ADAMO BAZANI
As necessidades em relação aos transportes são as mais variadas possíveis e os ônibus devem ter diversos portes e configurações.
Para atender os diferentes segmentos, é necessário que a indústria brasileira de ônibus seja bastante flexível e criativa.
Da mesma forma que os grandes e médios sistemas necessitam de ônibus de alta capacidade, como articulados, superarticulados e biarticulados, e que o setor rodoviário precisa desde ônibus mais robustos para enfrentar áreas de difícil acesso até veículos de alto padrão, com dois andares e serviços de bordo, também são necessários veículos menores e mais ágeis.
E foi com este intuito que surgiu a Volare, em 1998, Unidade de Veículos Comerciais Leves da Marcopolo, que completa 19 anos de atuação neste ano.
A trajetória, em parceria com a fabricante nacional de chassi Agrale, começou com modelos de tamanho reduzido, como o A5, e posteriormente, o A6
.
De acordo com a empresa, desde a criação da marca já foram 60 mil unidades comercializadas. Somente para o programa Caminho da Escola, do Governo Federal, que permite o acesso à educação para alunos em área de difícil acesso, foram 10 mil veículos comercializados e que trafegam em diversos municípios brasileiros.
Atualmente, a linha da empresa oferece desde veículos mais simples e de pequeno porte até leves de dimensões maiores com capacidade para 36 passageiros e de alto padrão.
Os modelos atuais são: Volare Cinco, V5, V6, V8, V8L, V9L, W-L, W6, W7, W8, W8 Fly, W9, W9 Fly, W9 Fly Limousine, W9 Fly Visione, W12, DW9, DW9 Fly, Access e 4X4.
Além da tradicional parceria com Agrale , desde 2010 também algumas versões da Volare recebem plataforma e motor Mercedes-Benz, identificadas com a sigla DW.
Assim como a Marcopolo, cujo nome nasceu de um modelo bem sucedido nos anos de 1970 ( anterioemente a empresa chamava-se Carrocerias Nicola por causa do sobrenome dos fundadores), o nome Volare também surgiu para designar um modelo e hoje é uma marca.
“Nesses 19 anos, conquistamos a liderança de mercado no Brasil para veículos leves até 10.000 kg de PBT, com mais de 50% de market-share. A Volare é reconhecida pelo contínuo lançamento de novos modelos e versões que transformaram a marca em referência no transporte, desde para a aplicação urbana até para o uso no turismo ou como veículo de transporte de estudantes”, explica o gestor do Negócio Volare, João Paulo Ledur.
A Volare possui duas unidades fabris, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, e em São Mateus, no Espírito Santo. Em 2017, comercializou 1.368 unidades, das quais mais de 400 para o mercado externo.
No início dos anos 2000, a Volare começou a investir em mini-ônibus cujas atribuições extrapolavam o transporte de passageiros. Foram apresentadas versões como carro de manutenção, link de TV, ambulância, bombeiro, escritório e central de monitoramento.
O primeiro miniônibus com piso baixo, suspensão pneumática total e motor traseiro; o primeiro Escolarbus e o modelo voltado para acessibilidade também são destaques em nota emitida pela Marcopolo/Volare, além do primeiro miniônibus nacional 100% elétrico que recebe tecnologia da BYD.
Acompanhe:
Além de todos os modelos desenvolvidos, a Volare, ao longo de sua trajetória, apresentou diversas inovações no mercado como o Escolarbus, em 1999, primeiro modelo projetado para o transporte de estudantes e que se transformou em referência para o mercado nacional. Outras novidades importantes foram os modelos com tração 4×4, piso baixo e suspensão pneumática, além da utilização de conceitos automotivos inéditos na indústria do ônibus.
Em 2015, a Volare lançou o Access, o primeiro miniônibus com piso baixo, suspensão pneumática “Full Air” e motor traseiro. O novo veículo foi projetado e concebido para oferecer total acessibilidade, mais conforto e segurança para os passageiros e atender à crescente demanda nacional por um transporte coletivo, seletivo e Escolar, com o mais elevado padrão de qualidade.
O Volare Access foi desenvolvido com o objetivo de ser uma importante referência em seu segmento. “Desenvolvemos um veículo que alia a agilidade e a versatilidade de um miniônibus, com padrão de conforto, segurança e acessibilidade superiores, somente encontrados em modelos tecnicamente mais avançados” destaca Ledur. O veículo vem sendo utilizado com grande sucesso nas mais diferentes aplicações, desde o transporte urbano, como na cidade paulista de Santos, ou no Balneário de Camboriú, em Santa Catarina, até a versão escolar exportada, no ano passado, para o DTC (Dubai Taxi Company/School bus Division), operador de transporte de Dubai, nos Emirados Árabes.
No ano passado, a marca lançou o Volare Cinco, modelo inédito e diferente de todos os veículos para o transporte de pessoas existentes no mercado brasileiro, que oferece aos passageiros e motorista os mais elevados padrões de conforto, ergonomia, segurança e eficiência. O Volare Cinco reúne as principais características e vantagens de uma van, como agilidade, dirigibilidade, manobrabilidade e baixos consumo de combustível e custo de aquisição, com os atributos de um ônibus pequeno (quantidade de lugares, poltronas confortáveis, robustez (durabilidade), custo de manutenção, visibilidade, rede de pós-venda, preço de revenda e imagem da marca).
Este ano, a Volare prepara-se para lançar o primeiro miniônibus com motorização 100% elétrico produzido no Brasil. Em parceria com a BYD – empresa líder mundial no desenvolvimento de powertrain para veículos elétricos, o novo modelo deverá entrar em testes ainda em 2017 e é único em sua categoria em todo o mundo, pois tem comprimento e peso reduzidos e conta com piso baixo, suspensão pneumática e zero emissão de poluentes. Sua autonomia é de 250 quilômetros.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Amigos, boa noite.
A Volare precisa desenvolver algo parecido com o INVEL, também precisamos de um modelo parecido, com custo acessível a quem não é nem lambari.
Bem como um substituto do INVEL será muito útil e vendido para o transporte de idosos.
Marcopol, dê atenção as minhas ideias e sugestões.
Não esqueçam de comprar a letra da minha música “Motorista de Coração para o lançamento do G-8.
A ergonomia dos Volares, principalmente para os pilotos precisa melhorar e muiiiiiiiiiiito.
Já tiraram o degrau interno alto do Volare 5 e diminuiram aquele bruta painel, dá para fazer uma grande redução de custos, é muito painel a toa.
Dos Volares, só gosto desse modelo da BYD e do motor traseiro que vi na SAE Brasil, creio que no ano passado ou retrasado.
Att,
Paulo Gil