Acordo entre motoristas e empresas de ônibus em São Paulo gera dúvidas em relação a benefícios, com pressão de ex diretores de sindicato
Publicado em: 24 de maio de 2017
Segundo entidade sindical, trabalhadores titulares não vão pagar valores maiores em convênio médico e odontológico, que foram assumidos pelas empresas de ônibus. Grupo opositor cogitou paralisação
ADAMO BAZANI
Apesar de ter havido um acordo entre empresas de ônibus da capital paulista, reunidas pelo SPUrbanuss, e o Sindmotoristas, sindicato que representa os trabalhadores em transportes na capital paulista, ainda há dúvidas em relação a alguns pontos deste acordo e pressões, até mesmo por paralisação, por parte de ex-diretores do sindicato trabalhista.
Nesta segunda-feira dia, 22, em audiência no Tribunal Regional do Trabalho, foi acertado entre as partes aumento salarial de 4% e aumento do tíquete refeição de R$ 20,50 para R$ 22 (7,3% de reajuste), subsídio do convênio odontológico de R$ 8 para R$ 12 (50% de aumento), subsídio do convênio médico de R$ 75 para R$ 95 (26,7% de reajuste) e renovação das demais cláusulas da convenção coletiva de 2016.
A decisão evitou a greve de ônibus em São Paulo, anunciada para esta quarta-feira, 24.
Segundo o Sindmotoristas, tem havido uma confusão em relação ao sistema de convênios médico e odontológico. Ainda de acordo com a entidade, parte desta confusão é “proposital por pessoas que fazem parte deste gurpo”.
“O trabalhador titular do benefício não vai pagar R$ 95 pelo convênio médico e nem R$ 12 pelo convênio odontológico. Esse valor é de responsabilidade das empresas de ônibus. As empresas sim é que vão pagar mais. Apenas será cobrado dos dependentes do titular, como sempre foi” – disse o presidente da entidade Valdevan de Jesus Santos, o Noventa.
O sindicalista ainda diz que “o reajuste de 4% e o valor dos benefícios determinado pelo tribunal acabaram sendo o melhor para os trabalhadores , pois se não houvesse o acordo a greve iria para o julgamento e não teríamos nada disso”.
O sindicato ainda diz que qualquer eventual paralisação, atraso dos ônibus ou tumulto neste momento não será de sua responsabilidade.
O Tribunal do Trabalho entendeu que não poderia haver o pagamento de participação nos lucros e resultados por causa da situação financeira do sistema de transportes, não havendo de fato lucro se for descontada a dívidas da prefeitura com as empresas de ônibus, que ultrapassam R$ 320 milhões.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
É de conhecimento público que a dívida da Prefeitura de São Paulo com as empresas de transporte coletivo de passageiros foi herdada da gestão passada e que, conforme noticiado aqui neste veículo “Diário do Transporte” em 15/05/2017, a atual gestão negociou o pagamento integral da dívida entre fevereiro e novembro de 2018. Ora, se no passado, quando as empresas de ônibus não tinham sequer a perspectiva de pagamento da dívida pela gestão anterior, estas empresas honraram o pagamento da PLR para seus funcionários, como pode argumentar agora que não pagarão a PLR, justamente quando o pagamento da dívida foi negociado e acordado com a Prefeitura?!!!
E outra essa dívida e da prefeita ela que tem q arca com isso e nao os funcionários nos nao tênis nada av ver com isso. I outra quem não nos garante que o sindicato não fico com uma parte desse dinheiro
E outra essa dívida e da prefeita ela que tem q arca com isso e nao os funcionários nos nao tem nada ave com isso. I outra quem não nos garante que o sindicato não fico com uma parte desse dinheiro
E outra essa dívida e da prefeita ela que tem q arca com isso e nao os funcionários nos nao tem nada ave com isso. E outra quem não nos garante que o sindicato não fico com uma parte desse dinheiro
Melhor dar baixa na mensakidade sindical, esta mais que óbvio, alguem ganhou muito dinheiro pra acertar esse acordo ridículo.
(intervenções pessoais) …. Comentário propriamente sobre o assunto > > > pare um coletivo e faça entrevistas com alguns motoristas e cobradores, garanto que ouvirá mais informações e até mesmo terá mais ferramentas e o conteúdo talvez seja mais apreciativo.
Seria uma opção, Erasmo, se essa filiação não fosse compulsória na prática, ou seja, se o funcionário pedir baixa do sindicato ele será demitido! Por esse motivo, a categoria percebe que esse sindicato defende somente os interesses da empresa, mas tem que continuar filiada ao sindicato para manter seu emprego. Lamentável!!!
Boa Noite então no meu entendimento nos estamos passando a maior crise ja vista nesta república e infelizmente quem acaba pagando a conta somos nós trabalhadores eu entendo se nos tivéssemos ido pra greve poderíamos perde algumas coisas principalmente a questão da garantia do emprego do cobradores então tem muita gente revoltado mas temos que para e analisar as empresas estão em uma situação muito difícil vou dar exemplo trankuba e grupo vip pode fechar a qualquer momento e deixar vários trabalhadores sem direitos, então vamos abrir os olhos e ver que não estamos numa bolha e se tem um culpado ele e o governo federal com toda esta corrupção que e descontada nas costas da população.
Só queria saber pq a sp trans pega plr se ela não visa lucro coisa de louco ai tem alguma coisa errada!!!!!
A verdade é que nós trabalhado foi roubado na cará Dora motorista e Cobrador em geral!!!!!!
Afinal vamos ter participação de lucro deste ano ou não ?