Comportamento dos motoristas de ônibus em São Paulo é o principal motivo de reclamações, diz SPTrans
Publicado em: 20 de março de 2017
46% das reclamações no ano passado foram relacionadas à conduta dos motoristas
ADAMO BAZANI
Nem atraso, nem falta de conservação dos ônibus e nem superlotação: o maior problema da capital paulista em relação aos serviços é a conduta dos motoristas, de acordo com a SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora do sistema.
Dados da empresa gerenciadora mostram que das 48.271 reclamações registradas em 2016, 46% ou pouco mais de 22 mil, foram relacionadas a como os motoristas tratam os passageiros ou então como dirigem. Os dados foram trazidos pelo Metro Jornal.
Em 2015, esse número foi até maior: 50% das 48.393 reclamações recebidas.
Os condutores de ônibus são expostos a condições estressantes e trabalho.
Alguns ônibus são antigos e de motor dianteiro, com alto índice de ruído e calor bem ao lado do seu posto de trabalho. O trânsito, o medo da violência e a postura de alguns passageiros, além, claro do dirigir e cobrar ao mesmo tempo em várias linhas, também influenciam no comportamento de alguns motoristas.
No entanto, passageiros também são submetidos a condições estressantes: pontos mal iluminados, exposição à chuva e sol por causa de falta de abrigos, demora entre um coletivo e outro e superlotação.
Nesse vai e vem de estresse, os dois lados precisam ser compreender melhor.
Na parte profissional, as empresas de ônibus sempre alegaram que mantém programas de treinamento e qualificação, no entanto, pelos números da SPTrans ainda parece que as ações têm sido insuficientes.
RECLAMAÇÕES:
2015 –
Total: 48.393
Os maiores motivos –
Comportamento dos Motoristas: 50%
Intervalos entre os ônibus: 17%
Não cumprimento de partidas: 06%
2016 –
Total: 48.271
Os maiores motivos –
Comportamento dos Motoristas: 46%
Intervalos entre os ônibus: 22%
Não cumprimento de partidas: 07%
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Sou técnico de segurança do trabalho e instrutor de trânsito. E infelizmente estou dirigindo e cobrando no ônibus no RJ, e vejo que está profissão realmente é desumana… Pra que esse comportamento dos motoristas com o público melhorasse deveria ser reduzida a jornada de trabalho de 7 para 5 horas por dia. E também a proibição de se fazer horas extras. Isso pra começar.
Cidalio, em SP, as empresas tiraram as horas extras dos motoristas e cobradores e eles ficaram numa choradeira danada, aqui e assim se o motorista não atende o pedido de embarque e o passageiro reclama, eles intimidam o passageiro, correndo o risco até de agressão, como já quase aconteceu comigo, o motorista tentou me intimidar, e claro que quando falei que ia abrir um boletim de ocorrência e entregar na empresa e na Sptrans o dito motorista recuou, inclusive até o cobrador veio tirar satisfação, coisa de bandido, eles ficam sabendo quem reclamou, como não sei mas ficam sabendo.
Realmente há condições desfavoráveis para os dois lados, mas isso não dá o direito do motorista dirigir de maneira irresponsável pondo em risco a vida dos passageiros e nem o passageiro tem o direito de desrespeitar o motorista por problemas de infraestrutura, por exemplo. (Infelizmente) os dois devem recorrer aos órgãos superiores para pedir melhorias.
Amigos, boa noite.
O “carro diretao” existe ha mais de 50 anos, e se assim e e porque todos permitem e aceitam, empeesas, fiscalizadoras, gestores, ministerio do trabalho, MPT , prefeituras e tudo mais.
Ou ha alguem que diga que nao.
Porem, nao e o “carro diretao” que causa o mal atendimento.
Hoje o Brasil, o MAL atendimento esta presente em tudo, s3ja privado ou publico.
E tem um mal maior, ninguem responde nada, pode aciobar, SAC, Ouvidoria, Secretarias, Agencias, Govetno, Diretorias e nada.
Todos fingem de mortos.
Estamos vivendo o CAOS e a total falta de respeito, aos eleitores, cidadaos e contribuintes.
Pelo estresse que passam diariamente, ate que eles nos a5endem bem.
Att,
Paulo Gil
Pra mim não e novidade alguma, porém as cooperativas são piores, os motoristas acham que tão pilotado um carro, piada.