BRT do DF não passa de um mero corredor de ônibus, diz CGU

Foto: Wanderson Ferreira

Projeto custou R$ 648 milhões e não possui as estações prometidas para embarque e desembarque

ADAMO BAZANI

O sistema de transporte “moderno” do Distrito Federal, que deveria ser um BRT – Bus Rapid Transit não passa de um corredor comum de ônibus.

É o que aponta relatório da CGU – Controladoria Geral da União.

De acordo com os auditores, não há as estações prometidas pelo governo, faltam monitores com informações aos passageiros nos terminais e a qualidade da obra deixa a desejar. Existem trincas e depressões em parte do piso. Também não a integração plena com sistema de metrô.

Com isso, o sistema de transporte BRT Sul acaba tendo a funcionalidade reduzida.

A obra custou R$ 648 milhões.

De acordo com a Controladoria, também não está em operação o sistema de tráfego inteligente que coordenaria o fluxo de veículos e pessoas, além de informar em tempo real o estado das vias e dos serviços de transportes.

A secretaria de Mobilidade diz que as estações fechadas devem ser abertas até o início de julho. O governo também disse que já comprou material para informatização do sistema da operação da rede.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Olha o EFEITO BRASIL, firme, forte e sempre em ACAO.

    OS gastos, foram cortados ou congelados po 20 anos.

    Mas e o desperdicio do dinheiro do Contribuinte ????

    Continua o mesmo, firme, forte e a bel prazer.

    E quem sera punido ? Quando o excesso de dinheiro sera devolvido.

    Simples de responder.

    NINGUEM sera punido e NENHUM dinheiro sera devolvido.

    Muda Brasil.

    Att,

    Paulo Gil

  2. isso já era esperado, Brasilia sofre com a descontinuidade. Transporte lá é deficiente, a ultima vez que lá estive fiquei com má impressão. ônibus são um horror.

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