Decisão de Doria de congelar tarifa de ônibus pode complicar Geraldo Alckmin
Publicado em: 6 de outubro de 2016
Isso porque passagens de metrô e trem têm o mesmo valor e são integradas. Metrô e CPTM enfrentam arrecadação menor
ADAMO BAZANI
A promessa do prefeito eleito de São Paulo João Doria de congelar a tarifa de ônibus por um ano na capital paulista em 2017 pode colocar em maus lençóis a gestão do seu padrinho político, Geraldo Alckmin.
Isso porque as tarifas de ônibus, trens e metrô têm sido reajustadas nas mesmas datas e possuem o mesmo valor R$ 3,80. Além disso, as integrações tarifárias entre os diferentes modais de transportes pelo Bilhete Único também poderiam passar por alterações de caixa, caso as tarifas de ônibus municipais continuem congeladas e Alckmin decida reajustar trens e metrô.
À jornalista Monica Bergamo, da Folha de São Paulo, Doria admitiu que não conversou com Alckmin sobre sua promessa.
“Não falamos sobre esse assunto especificamente”
Segundo a coluna, “o Metrô já enfrenta hoje problemas financeiros, com a queda de passageiros pagantes e o aumento de beneficiários de gratuidades e descontos, como estudantes, idosos e deficientes. O governo deveria reembolsar o que a empresa deixa de arrecadar com os passes livres, mas no ano passado deixou de repassar R$ 66 milhões dos R$ 330 milhões previstos.”
Neste ano, o Metrô deve arrecadar R$ 60 milhões a menos que em 2017, cujas tarifas renderam R$ 1,7 bilhão
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Doria na Prefeitura e Alckmin no Governo de SP serão parceiros. No entanto, as gestões são independentes. Não é a promessa do prefeito eleito que dificulta para o Governo Estadual o reajuste das tarifas do transporte, é a crise econômica e o desemprego que Dilma e o PT deixaram.
Piada.