ANTT autoriza incorporação da São Geraldo pela Gontijo
Publicado em: 16 de setembro de 2015
Empresas já são do mesmo grupo, mas com autorização, linhas podem ser operadas como Gontijo
ADAMO BAZANI
A ANTT- Agência Nacional de Transportes Terrestres autorizou, por meio da resolução 4845, de 15 de setembro, a incorporação da Companhia São Geraldo Viação pela Empresa Gontijo de Transportes Ltda.
A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, dia 16 de setembro de 2015.
A São Geraldo pertence à Gontijo desde dezembro de 2003, mas eram duas empresas diferentes.
Com a medida, a Gontijo pode enxugar ainda mais estruturas e até mesmo extinguir a marca São Geraldo, apesar de a Gontijo não ter se manifestado publicamente sobre esta possibilidade. A São Geraldo foi criada em 1949 e opera em 15 estados.
A Gontijo foi fundada em 1949 por Abílio Gontijo que começou no setor de transportes em 1943.
Juntas, as duas empresas atendem a 20 estados brasileiros, transportando 7 milhões de passageiros por ano.
A incorporação se dá às vésperas da entrada em vigor, prevista para março do ano que vem, do novo modelo de autorização de cerca de duas mil linhas interestaduais pela ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. A ANTT queria licitar as linhas dividindo a malha em 54 lotes e 16 grupos. O modelo não foi aceito pelos empresários de ônibus que travaram uma verdadeira queda de braço com o Governo Federal desde 2008, quando a licitação deveria ter sido realizada.
O modelo que deve entrar em vigor é semelhante ao da aviação, cujas autorizações por linhas são individuais mediante proposta de empresas interessadas.
A atitude do grupo da Gontijo é encarada como estratégia para a forma de autorização para que a atuação das duas empresas não fosse classificada por concorrentes, em eventuais disputas na justiça, como uma concentração velada de linhas. Com a incorporação, juridicamente há clareza sobre quem vai controlar as linhas hoje operadas pela Gontijo e São Geraldo.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Adeus
Amigos, boa noite.
Quanta interferência no buzão privado.
Precisa ter muita paciência e faturar muiiiiiiiiiiiiiiiiito para ter de aguentar essa subordinação e submissão.
Att,
Paulo Gil
Grande Paulo!!
Boa noite.
Nada contra a Gontijo, mas sempre achei o serviço da São Geraldo muito melhor. Elas são do mesmo grupo há um tempo, mas Gontijo era Gontijo e São Geraldo era São Geraldo. Agora, com essa autorização, veremos a Gontijo ser ainda maior que já é e o serviço das linhas da São Geraldo, acredito eu, tenham uma queda na qualidade.
Outra que foi pelo mesmo caminho foi a Itapemirim, que “se vendeu” para a Kaissara e agora vemos as principais linhas antigas serem “maltratadas” (os carros da Kaissara, mesmo novos, tão mais com cara de turismo que de viagem (se é que me entende).
É uma pena ver empresas de tal porte perderem tanto espaço. Mas fazer o que? Negócios são negócios!
Quem reclama da interferência da ANTT no transporte de longa distância, não quer ver melhoras neste tipo de serviço.
Por mais que hoje as empresas já estão consolidadas e tudo mais, o usuário sofre com aumentos (há uns 5 anos atrás, uma passagem SP – SC era em torno de 80 – 100. hoje o custo está em torno de 120 – 150) e com serviços que não são bem moldados e eficientes para quem precisa.
Uma regra de concorrência bem elaborada, que permita que um serviço seja ofertado por quem queira trabalhar na área e de forma justa, recompensa o mercado com preços justos a todos (geralmente mais baixos), serviços de bordo mais qualificados, e também possibilidades de rotas mais baratas (por quê não fazer sistemas de “hub”, com possibilidade de comprar uma passagem mais barata com baldeação?)
De fato, as empresas hoje querem segurar os serviços que tem, pois é certeza de renda e lucro, já que investiram anos e anos. Mas um investimento que só visou muitas vezes mais o próprio crescimento do que o atendimento ao usuário brasileiro.
Quanto a São Geraldo, bem, o mercado é assim e o Adamo falou o que tinha que falar no texto.
Boa noite.
Vagner, a idéia da concorrência evidentemente é necessária. Ter empresas interessadas em operar as mais diversas regiões é muito difícil. Veja linhas que saem de SP com destino a Curitiba e vice-versa: As duas únicas que detém essas linhas são Kaissara e Cometa, e ambas fazem praticamente o mesmo trajeto. Daria pra convidar uma Gontijo ou Viação Garcia por exemplo? Sim, daria. Será que ambas iriam querer prestar tal serviço? Aí que está o problema.
Sobre a ideia do sistema de integrações, perdão mas não é usual: Se você tem uma, duas malas de peso mediano, ok. Mas e quando são aquelas malas gigantescas, pesadas, caixas lotadas de bugigangas, etc? Esse sistema funciona apenas em aviões, pois o passageiro precisa apenas sair de um avião e ir para outro (e olha que ainda assim a companhia aérea comete erros). Imagina o camarada viajar 3, 4 horas cheio de malas, descer do busão, pegar as malas, ir para outro busão, entregar as malas novamente e viajar mais horas: não faria muito sentido.
Lembre-se: um sistema de linhas rodoviários não podem ser comparadas à linhas urbanas. Pode-se dizer, sim, que são mundos diferentes.
Abraço!
A questão de baldeações na verdade é usada hoje em algumas regiões, mas falo aqui de serviços que há um movimento de médio a alto de passageiros e o serviço direto é mais caro. Se em aviões as pessoas não se importam tanto com transferências, em ônibus não há tanto problema – na verdade, poderia se incorporar algumas coisas que as aéreas fazem, como rastreamento total das bagagens e organização das mesmas em contêiner por exemplo. A tecnologia barateou este tipo de procedimento, no que imagino que nem encareça os serviços. Um celular e impressão de código de barras é um bom começo.
Outro ponto no serviço rodoviário também seria a regulação do transporte de bagagens. Isso evitaria abusos de pessoas que vão com bagagens gigantes em ônibus, e com isso tendo alguns riscos. Quem quer viajar com grande número de malas e direto a um lugar, o faz pagando a tarifa que for justa.
Para muitos que querem uma economia, um serviço mais barato, mesmo em baldeação, é de grande valia.
Uma coisa que acontece de o porquê de apenas duas empresas terem serviços oficiais entre duas localidades é por causa da legislação arcaica. Na verdade, seriam dois grupos diferentes – Kaissara e JCA. Este último, representado em três empresas diferentes – Cometa (oficial), Catarinense e 1001. Na verdade, é possível ainda pegar Reunidas ou outras rotas que passam em Curitiba, mas aí não compra-se a passagem na rodoviária ou não pega no Tietê.
A crítica que faço também é direcionada a “bozós apaixonados” que exageram suas críticas, para ver se eles se tocam a mudar um pouco o tom. Não adianta começar um comentário com boa educação, sendo que o resto do comentário só deprecia e não faz crítica. Não é contigo, WIlliam
ADAMO, QUERO FAZE UMA DENUNCIA A VIAÇÃO EXPRESS, NÃO TEM ATENDIMENTO AO CLIENTE E O NUMERO QUE ELA INFORMA O 080O 771 2523 QUANDO ATENDE E VOCE FALA QUE QUER PRESTAR UMA RECLAMAÇÃO ELES DESLIGAM E O SITE DA SPTRANS NÃO RESPONDE QUEIXAS QUANDO E SOBRE AS LINHA ATENDIDAS PELA EXPRESS, UMA VERGONHA, ISTO E CASO DE POLICIA
Agora vai sumir das estradas nomes tradicionais são geraldo e itapemirim….
fico triste de ver uma empresa de grande porte acabando isto não e bom e mais uma porta que se fecha
Almir governador Valadares mg
As empresas não seriam extintas se os funcionários das mesmas,vestisse o uniforme e trabalhasse seriamente tanto com o atendimento ao cliente quanto ao zelo pelo patrimonio das empresas.A S Geraldo não acabou a anos atrás simplesmente por ter sido adquirida pela Gontijo,empresa sólida financeiramente vigiada pela administração 24hs dia.
A Gontijo nao podia fazer isso com a Sao Geraldo, deixar ela rodar pelo pais!!
Só peço uma coisa que deixe as cores da antiga São Geraldo com o nome Gontijo do jeito que esta
os verdinhos tem historias
Agora em 2020 na notícia sobre a compra dos DD da Gontijo…uma chuva de reclamações. Claramente os passageiros estão instisfeitos