Haddad assina decreto que livra veículos elétricos e híbridos do rodízio municipal
Publicado em: 14 de setembro de 2015
Automóveis já estão isentos de metade do valor do IPVA. Ônibus e trólebus já contam com isenção total e não entram no rodízio, mas aquecimento da indústria pode beneficiar transporte coletivo
ADAMO BAZANI
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, assinou na tarde desta segunda-feira, dia 14 de setembro de 2015, decreto que vai permitir com que automóveis elétricos ou elétricos híbridos estejam livres do rodízio municipal de veículos.
A medida entra em vigor depois de publicação no Diário Oficial da Cidade e de regulamentação.
No último dia 21 de agosto, o prefeito já tinha assinado outro decreto que isentava os veículos com este tipo de tração de 50% do IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores. O imposto é estadual, mas metade dele é repassada para os municípios onde os veículos são licenciados. Assim, a cidade de São Paulo abre mão desta parcela. Os donos destes veículos devem procurar a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente para a isenção.
O benefício é válido apenas para os cinco primeiros recolhimentos e o valor venal do veículo não pode ser superior a R$ 150 mil.
Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul já dão desconto de até 50% no IPVA e a isenção é total no Piauí, Maranhão, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico – ABVE, no estado de São Paulo existem 723 carros elétricos, sendo que 387 apenas na Capital. Na cidade de São Paulo, contando carros, ônibus, trólebus, motos e motonetas são 1274 unidades. Já no Estado de São Paulo, contanto todos os veículos elétricos são 2 mil 214 unidades.
No Brasil, são em torno de 3 mil carros ou caminhões de pequeno porte elétricos. O número não leva em conta trólebus e ônibus.
No estado de São Paulo, há 200 trólebus na Capital Paulista e 80 na região do ABC, servindo linhas até a cidade de São Paulo. Ainda há dois ônibus elétricos a bateria em testes na cidade de São Paulo, um no ABC e outro em Campinas. São quatro híbridos no ABC, onde também estão em testes quatro ônibus a hidrogênio, sendo três deles apresentados neste ano.
Apesar de os veículos de transporte coletivo já contarem com isenção total de IPVA e não precisarem seguir o rodízio na capital, a estimativa é que a medida em prol dos automóveis crie uma demanda na indústria, incentivando os veículos elétricos. Com maior demanda, podem surgir métodos de produção e escala que barateiem os veículos com este tipo de tração, trazendo benefícios para que ônibus com bateria ou trólebus tenham preços mais interessantes para o frotista.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Essa medida é uma “faca de dois gumes”. Pode até ajudar na mudança da frota, deixando-a mais “limpa”, mas ao mesmo tempo pode, no futuro, resultar em congestionamentos e excessos. A medida é legal só para dar uma alavancada, mas a longo prazo, é um risco grande. O caso da Noruega, onde se adotou subsídios para veículos elétricos, além de permissões especiais, mostra os resultados: http://oglobo.globo.com/economia/carros/noruega-reduzira-incentivos-aos-carros-eletricos-16103628
O problema e o preço do carro elétrico.
Boa noite,
Ué, mas o rodízio não serve para tirar carros das ruas e diminuir congestionamentos? Esse HAddad, AHH HADDAD!!
Wilian, boa noite.
Muito bem colocado.
Abcs,
Paulo Gil
Amigos, boa noite.
Considerando-se o preco desse veiculo, o beneficio sera insignificante.
Mais uma acao teorica e natimorta antes da hora.
Primeiro todos precisam ter renda para comprar um carro nesse valor.
E com o retorno da CPFM, quem ja estao doentes agora, sao os contribuintes.
“TRABALHAR SIM, TRIBUTAR NAO”
Quem tem o dever e a obrigacao de recolher o total do CPMF do Brasil, tem de ser a Petrobras, como puxao de orelha por todo o ocorrido, em especial o negocio de Passadini.
Por que apenar os inocentes contribuintes ?????
E mais facil, ne…
Mas o ditado e sabio.
Tem o dia do cacador, mas tambem tem o dia caca.
Att,
Paulo Gil