Invictus 1200 será a aposta da Comil na Transpúblico em ano de crise
Publicado em: 26 de agosto de 2015
Modelo deve atender ao segmento rodoviário que tem melhores números que o de urbano em 2015
ADAMO BAZANI
Após a Marcopolo ter lançado em pleno ano de desaquecimento de vendas e produção cinco modelos de ônibus, entre novos e reestilizações, é vez da também gaúcha Comil apostar na apresentação de um novo veículo em 2015.
Trata-se do Invictus 1200, que será apresentado oficialmente na Transpúblico, feira voltada para o setor de mobilidade urbana que vai ser realizada entre os dias 1º e 3 de setembro, no Transamerica Expo Center, na avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro, na Zona Sul da Capital Paulista.
A fabricante faz mistério em relação ao modelo rodoviário, mas pelas imagens divulgadas sobre o lançamento, o ônibus deve se posicionar numa categoria superior ao atual Campione 3.45, sendo assim indicado para médias e longas distâncias.
Com o lançamento, a Comil faz uso de duas estratégias. Uma delas é mostrar ao mercado, mesmo desaquecido, que continua investido e terá condições de atender à demanda já com um veículo modernizado quando a retração econômica começar a se reverter.
A outra estratégia tem relação com os segmentos de veículos. Segundo o mais recente balanço da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o desempenho dos ônibus do segmento rodoviário tem sido bem melhor que o de urbanos.
Entre janeiro e julho deste ano, houve uma queda de 28,9% na produção de chassis de ônibus em relação ao mesmo período de 2014. Essa elevada queda foi puxada pelo segmento de urbanos, que registrou retração acumulada de 36%, com 11 mil 812 veículos de transporte coletivo. Já o segmento de rodoviários vai na direção contrária e neste ano acumula alta de 6,7%, com 3 mil 948 unidades.
Os números podem ser explicados pelo fato de a frota rodoviária ser mais antiga que a urbana em todo o País, necessitando de renovação, e principalmente pelas definições da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres sobre a concessão de cerca de duas mil linhas interestaduais e internacionais que passava por um embate entre empresas e governo federal desde 2008.
Quando a ANTT começar a emitir as autorizações para as operações destas linhas, que serão individuais como na aviação e não mais por lotes como propunha o governo, os frotitas já devem estar com os veículos renovados.
Já a queda na produção e vendas de ônibus urbanos reflete a retração principalmente das obras de mobilidade urbana por causa do desaquecimento econômico e da situação delicada das contas públicas.
Vale lembrar que a estratégia de fazer lançamentos na Transpúblico não é novidade na Comil que, na edição de 2013, apresentou o Versátile Gold, voltado para fretamento e linhas rodoviárias de curta distância.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
a verdade e que ônibus urbano e CAIO, principalmente em São Paulo, onde quase na sua totalidade os ônibus são carroceria CAIO, fruto de investimento e arrojo, as outras se estagnaram, e tem mais com a concorrência da empresas aereas sim porque a cada ano fica mais barato andar de avião, fora o conforto e a rapidez, esta historia de ônibus rodoviários tende a diminuir muito.
As outras encarroçadoras não se estagnaram não. No caso de São Paulo isso acontece pq o grupo dono da Caio é dono também de várias empresas, o que explica a grande quantidade de carrocerias Caio na cidade.
No Rio de Jaeiro por exemplo, está chovendo Neobus e Marcopolo, visto que as duas tem unidades fabris no estado, o que facilita a logística.
Em Salvador, tem chegado bastante Comil tbm
O bom nisso tudo é que finalmente os designs de veículos grandes no Brasil estão bem atualizados. Desde a última geração da Busscar não se via tanto ônibus com visual bonito.
O ruim é que eles estão quase todos padronizados. A linha da janela frontal, se o esboço do anúncio estiver certo, lembra um pouco o G7 da Marcopolo, se bem que este tem o visual baseado nos Busscar também.
Os Irizar e NeoBus já saem um pouco do padrão (Não sei como está atualmente, mas alguns Irizar lembram uma Beluga :) )
Pode ser que eu me surpreenda também… :)
A linha G7 é totalmente o oposto da linha defasada da Busscar.
Meu comentário vai para a competente equipe da área de Desenvolvimento do Produto da Comil, chefiada pelo jovem designer Adriano Quadros. Achei o design do Invictus legal embora com muitos traços seguidores da concorrência. Imagino que o que está proposto não representa o todo que tu e tua equipe idealizaram para uma nova carroceria de ônibus rodoviário. Voces cresceram mas precisam ser mais persistentes na busca da autonomia para a criação. Competência não lhes falta. Sabes do que estou falando, certo?
Um abraço
Amigos, bom dia.
O nome dessa carroceria esta errado.
Tem de ser mudado para:
“Ge7000”, o G7 da Comil.
Att,
Paulo Gil
Amigos, bom dia.
Vivemos a era da IMOBILIDADE, lamentavel.
Uma feira especializada em buzao, com o nome de Transpublico, nao sabe o que e mobilidade e nao coloca buzao para traslado.
Eu fui de CPTM, cheguei na Estacao Santo Amaro da CPTM e sequer tinha uma van sureada para levar os vusirantes da feira, da Estacao CPTM ao ExpoTransamerica.
Nem nos balcoes da feira sabiam responder se havia ou nao o servico de traslado.
Uma das colaboradoras que eu perguntei, me disse.
“Poxa e mesmo, isso seria muito bom para quem esta trabalhando na feira”
Sequer havia no servico de radio ou nos carros da CPTM, um aviso ou cartaz, informando o nome da estacao para desembarque na Transpublico.
LAMENTAVELLLLLLLLLLL.
E depois falam em mobilidade urbana e querem que deixemos o carro em casa.
Fui a pe da CPTM a ate a Transpublico e vice versa, so que na volta tomei chuva, por falta da van do Traslado.
E o pior no balao proximo a entrada de pedestres da Transpubluco, nao fa daixas de seguranca para que os cidadaos atravesem a rua, mas nao um carro e um servidor da CET, so arrecadando.
“ACORDA FISCALUZADORA”
” ACORDA ORGANIZACAO DA TRANSPUBLICO”
E o mais triste , foi que ligaram o motor de um articuladinho trucadinho sucesso da Sambaiba para “encher o compressor.
E esta foi e e a feira da crise.
Att,
Paulo Gil