Santo André corrige Vale-Transporte para R$ 4,50.
Publicado em: 29 de julho de 2015
Valor é pago pelos empregadores. Para os passageiros, custo continua sendo de R$ 3,50
Subsídios municipais serão reduzidos em R$ 500 mil por causa de alteração
ADAMO BAZANI
Com informações Janete Ogawa – Rádio ABC
Desde o dia 18 de julho de 2015, as empresas que possuem funcionários em Santo André, no ABC Paulista, estão pagando R$ 4,50 pelo deslocamento dos trabalhadores. No entanto, os passageiros continuam pagando R$ 3,50 nas catracas.
É que a prefeitura alterou o decreto sobre o Bilhete Único Andreense para corrigir os valores.
De acordo com o prefeito Carlos Grana, em entrevista à Rádio ABC, é uma forma de ajustar as contas do sistema após a implantação da integração tarifária.
“Antes cada empresa pagava R$ 7,00 (duas tarifas de R$ 3,50) quando funcionários usavam mais de um ônibus. Agora, são R$ 4,50” – explicou o prefeito.
Com a mudança, os subsídios municipais para integração por Vale-Transporte caem R$ 500 mil por mês. Após a implantação do Bilhete Único era de R$ 1 milhão e 350 mil. Agora, ficará em torno de R$ 850 mil mensais.
Essa diferença a mais para as empresas empregadoras, segundo Carlos Grana, volta a ser subsidiada pelo Governo Federal através do abatimento do Imposto de Renda para a pessoa jurídica.
Pelo Bilhete Único Andreense, o passageiro pode usar três ônibus de diferentes linhas num mesmo sentido de viagem por uma hora e meia, pagando uma tarifa, que é de R$ 3,50.
Além do Vale Transporte, há as modalidades Especial, Melhor Idade, Escolar e Comum.
Os terminais de ônibus em Santo André, com exceção do Vila Luzita, não permitem integração gratuita física, ou seja, não é possível sair de um ônibus para o outro sem pagar tarifa, mesmo dentro do terminal. A integração só é possível pelo cartão eletrônico. Assim, quem paga em dinheiro não conta com desconto na tarifa.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Olha a conta da gratuidade dos estudantes chegando. Em um sistema puramente exploratório, não existe nada de graça. Quem vai pagar essa conta agora são as empresas, que vão abater do IR e repassar a seus custos e no fim quem paga mesmo é o contribuinte.
É simples, basta a empresa substituir o “Vale-Transporte” pelo “Auxílio-Transporte” e então dão aos empregados um valor mensal correspondente a R$ 7,00 por dia podendo ser em dinheiro ou crédito em conta e aí a pessoa recarrega o bilhete normal e continua pagando R$ 3,50 – VT é benefício e não uma obrigação (claro que esse benefício é o mínimo que podem fazer, afinal, nenhum trabalhador quer “pagar” para trabalhar não é) as empresas possivelmente poderiam fazer isso.
Luizinho, boa noite.
Grande ideia, quebrou o sistema.
Além das empresas gerarem empregos e ter alta tributação ainda vem mais essa.
Empresário no Brasil é um herói.
Abçs,
Paulo Gil
A lei 11.311/2006 não permite que o Vale – Transporte seja pago em dinheiro ao trabalhador, com algumas exceções.
O VT é uma obrigação do empregador desde 1987 e foi criado em 1985
Para isso, seria necessário mudar o dispositivo legal.
A seguir:
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/vt_pecunia.htm
É dar vale transporte em dinheiro é proibido, por que só em Santo André o Vale Transporte é mais caro do que o valor da catraca, as empresas de porte não sente com o valor do vale transporte, mais as pequenas empresas inscrita no simples nacional isto encarece muito e não tem incentivo principalmente as prestadores de serviços cuja a mão de obra é como se fosse matéria prima. o PREFEITO DE SANTO ANDRE precisa rever esta posição..