Faixas de ônibus fazem passageiros ganharem 38 minutos por dia, diz estudo da CET

faixas de ônibus

Ônibus em faixa na Avenida Paulista. Estudo da CET revela que ganho médio dos passageiros após a implantação dos espaços foi de 38 minutos por dia. Foto: Adamo Bazani.

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http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2014/07/24/ONIBUS-DE-SAO-PAULO-PERDERAM-196-MILHOES-DE-PASSAGEIROS-NO-PRIMEIRO-SEMESTRE-DE-2014.htm

Passageiros ganham 38 minutos por dia com faixas exclusivas em São Paulo
Estudo é da CET com 3 milhões de passageiros
ADAMO BAZANI – CBN
As faixas exclusivas para ônibus fizeram com que em média cada passageiro ganhasse por dia 38 minutos.
O estudo é da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego que analisou a origem e o destino de 3 milhões de pessoas que usam ônibus municipais.
O ganho geral foi de 1,9 milhões de horas/ dia.
O levantamento levou em conta as velocidades médias praticadas nas faixas exclusivas, o tempo de deslocamento dos paulistanos dentro dos ônibus e também o impacto da lentidão nas vias – antes e após a implantação das faixas.
Em nota, a prefeitura exemplifica alguns locais da cidade onde os ônibus ganharam mais eficiência.
“No período de julho de 2013 a abril de 2014, por exemplo, depois da implantação das faixas exclusivas na cidade, a velocidade média dos ônibus na Radial Leste chegou a 25,8 km/h no sentido bairro e de 27,5 km/h no sentido centro. Nas marginais, os ônibus percorreram a 28,5 km/h para o bairro e a 28,2 km/h para o centro, na Pinheiros; e a 25,9 km/h no sentido Castello e 28,9 km/h no sentido Ayrton Senna da Tietê. Todos os dados apresentados consideram o horário de funcionamento das faixas exclusivas. No caso das marginais, as informações se referem ao horário de pico. Ressalte-se que em todos os casos a velocidade está acima de 20 km/h.”
Desde janeiro de 2013, foram implantados 342 quilômetros de faixas para ônibus. Antes a cidade tinha 105 quilômetros deste tipo de espaço.
No entanto, a implantação dos corredores de ônibus, considerados estruturas mais adequadas, pouco avançou: 1,3 quilômetro. Hoje a cidade tem pouco mais de 120 quilômetros de corredores e muitos que não oferecem total exclusividade para ônibus, permitindo a invasão por outros veículos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Isso não precisa de estudos para se concluir.

    Mais uma PREVISÍVELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

    Att,

    Paulo Gil

  2. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Esse articuladinho da foto é que possui:

    a) “Banquim, durim e apertadim” com apenas 42 cm de largura cada assento;

    b) Encosto de cabeça duro que nem pau;

    c) Corredor interno com largura útil de aproximadamente 54 cm de um apoio de braço ao outro.

    E ainda querem que o uso do buzão aumente; sem chance, nem pintando na cor prata em substituição ao branco.

    E diga-se de passagem que até o prata escolhido foi de mal gosto, pois é muito escuro, dando um aspecto “pesado” ao visual de buzão.

    Mas ainda está em tempo de corrigir, usem um prata mais claro, limpo e suave.

    Ahhhhhhh esqueci, limpeza não é o forte do buzão de Sampa, nem na pintura.

    Att,

    Paulo Gil

    1. jair disse:

      Paulo Gil,
      voce não achou o prata parecido com o da EMTU?
      Será que é padronização da Área Metropolitana?
      E aí, a área 2-SP ficou igual a EMTU?
      Acho que os “técnicos” não tiveram muitas cores a escolher para a nova padronização(SP) e por quê tiraram o Branco? sujava muito? custava mais caro? hahahahahahahaha…..
      abraços

      1. Paulo Gil disse:

        Jair, boa noite.

        Achei sim.

        Ao meu ver o real motivo e que o prata escuro suja menos e assim diminuira o numero de lavagens e aumentara o lucro.

        O outro motivo que pega uma “caroninha” e marcar a “nova” gestao da PMSP.

        Att,

        Paulo Gil

  3. Ewerton Santos Lourenço (PNE Guarulhos) disse:

    Pó! Lógico, na época de racionamento de água foi uma escolha péssima. Eu acho que deveria ser como era antes na época da CMTC, toda empresa tinha uma pintura peculiar e os usuários não se confundiam tanto. kkkkkkkk

  4. jair disse:

    Paulo Gil,
    A mudança de cor começou com os trolebus na gestão Kassab.
    Quanto a cor prata, realmente aparenta menos sujeira, e nesse momento com a falta de agua se justifica, mas, economicamente o correto seria pinta-los por inteiro na cor de cada área, diferenciando então da EMTU, que quando voce vê de frente na área 2-SP fica tudo igual.
    abraços

    1. Paulo Gil disse:

      Jair, boa noite.

      Eu prefiro que cada empresa tenha a própria pintura (cores e desenhos); principalmente porque são modernizadas de tempo em tempo.

      Afinal, a rotina cança.

      Que os céus permitam que a ANTT, não invente a “farda rodoviária”.

      Kkkkkkkkkkk

      *** Lembrando a dica do Ewerton, domingo tem exposição de carro antigo em Guarulhos, cuja homenageada será a Kombi.

      Bom final de semana.

      Att,

      Paulo Gil

      1. Paulo Gil disse:

        Complementando:

        Exceto os meios de comunicação (para ter assunto e faturamento), ninguém está preocupado com o abastecimento de água.

        Se tivesse alguém preocupado (inclusive os responsáveis – se é que existem), não teríamos chegado a tal ponto.

        Porém o que vale é faturar então enquanto tem água, vamos vendê-la.

        Vem a copa, a imprensa esquece o tema.

        Acaba a copa, os meios de comunicação lembram da falta d´água.

        Falando em copa…

        “É A FAMOSA LEI DE GERRRRRRRRRRRRRRRRSON”

        Att,

        Paulo Gil

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