Brasileiro não quer carro, quer se deslocar
Publicado em: 25 de abril de 2013
Brasileiro não quer carro, quer se deslocar com conforto pela cidade
Pesquisa do Instituto Akatu revela que população brasileira quer agilidade no transporte público
ADAMO BAZANI – CBN
Todo brasileiro adora carro. Isso é verdade, mas o que o brasileiro precisa mesmo é se locomover com rapidez, segurança e conforto.
E a necessidade pela mobilidade urbana é cada vez maior em diversos locais do País.
Foi o que revelou a Pesquisa “Rumo à Sociedade do Bem-Estar”, do Instituto Akatu, uma Organização Não Governamental para o consumo consciente por um futuro sustentável.
A pesquisa ouviu 800 pessoas em diversas cidades em todo o País, sendo 16% da classe D e 50% da classe C.
O que mais as pessoas querem é saúde: 66% dos entrevistados. Em seguida, as pessoas querem bom convívio social: 60% das respostas.
O que mais chamou a atenção foi o desejo da população em relação à mobilidade.
O carro parece não ser mais o sonho de consumo do brasileiro e sim de deslocar pelas cidades.
Com notas variando de 0 a 10, o desejo de ter um carro próprio recebeu nota 5.
Já o desejo de se deslocar pela cidade de maneira rápida e confortável, recebeu nota 8 em 10.
Para o diretor-presidente do Instituto Akatu, isso mostra que a população quer transporte coletivo de qualidade. E isso só vai ser possível quando o ônibus, trens e metrô forem priorizados.
“O resultado da pesquisa é uma prova do equívoco que são as políticas públicas que priorizam os carros. As pessoas podem ter carro, mas antes de serem proprietárias de automóveis, elas querem eficiência no transporte” – disse Hélio Mattar ao jornalista Milton Jung, no Jornal da CBN.
Os corredores de ônibus são considerados eficientes e com custos e implementação acessíveis para qualquer cidade que queira atender os anseios da população e oferecer mobilidade urbana com rapidez e qualidade.
Se bem planejados e realmente se receberem um espaço ideal, os corredores de ônibus podem fazer com que o transporte coletivo aumente a velocidade e o padrão de veículos seja melhor, o que atrai quem usa somente carro para se deslocar de maneira sustentável e inteligente.
Alguns corredores podem receber ônibus biarticulados que conseguem transportar a mesma quantidade de passageiros que três ônibus convencionais ou que 135 carros atenderiam.
Mesmo os ônibus convencionais já trazem benefícios ambientais e de mobilidade, ao poderem substituir entre 40 e 50 carros.
Hélio Mattar acredita que o modelo ideal para cidades como São Paulo é a complementação entre ônibus em bairros, em corredores e linhas de metrô de grande porte.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Amigos, boa noite
Me desculpem, mas o resultado dessa pesquisa já é velho conhecido dos paulistanos, podiam ter feito uma pesquisa mais produtiva.
Ontem, estava dando uma olhada nuns filmes do Buzão no You Tube e assisti um filme sobre
o “Ligeirão” de Curitiba e fiquei sabendo de um dado que eu fiquei pasmo, muito feliz e sem esperança também.
1) O filme informa que o “Ligeirão” passa a cada 3 minutos; putz só ficando pasmo mesmo.
2) Muito feliz pois pelo menos no Brasil existe um corredor que permite esse intervalo entre os “Ligeirões”;
3) Sem esperança, porque sabe quando teremos um “Ligeirão” em Sampa a cada 3 minutos ?
Nem eu.
Apesar que eu já deixei a sugestão aqui no Blog que dá para fazer um corredor “bala” aqui em Sampa.
Detalhe, se houver desapropriações serão muito poucas.
A avenida está pedindo para as máquinas passarem e começar a obra, afinal essa avenida tem espaço e as demais também; sabe qual corredor será ?
Terminal Vila Jaguará – Terminal Shopping Morumbi – Terminal Vila Jaguara.
Se liguem no trajeto:
Terminal Vila Jaguará, Av. Gastão Vidigal, Avenida Professor Fonseca Rodrigues, Avenida Faria Lima, Avenida Nova Faria Lima, Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, Terminal Shopping Morumbi.
Bom que dá para fazer dá, o problema é que eles não fazem, resultado:
Vamos continuar querendo.
Att,
Paulo Gil
Complementando:
Este corredor também pode ser aéreo (eu prefiro), mas com
embarque e desembarque no nível da rua, nada do passageiro
ter de subir “n” degraus para chegar lá em cima.
Att,
Paulo Gil