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Audiência no TRT pode por fim a greve de ônibus em Curitiba

O Sindimoc- Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus e Curitiba e Região Metropolitana não cumpriu determinação da Justiça que estipulou frota de 80% de ônibus em horários de pico e 60% em outras horas. Audiência no Tribunal Regional do Trabalho pode dar fim a greve.

GREVE DE ÔNIBUS EM CURITIBA: Sindicatos se reúnem e assembléia deve definir continuação ou não do movimento
Cerca de 2,3 milhões de passageiros estão sendo prejudicados por greve de ônibus que afetou até mesmo o comércio
ADAMO BAZANI – CBN
O Setransp – Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana e o Sindimoc – Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana participam de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, com a presença do Ministério Público do Trabalho, para tentar colocar um fim à greve ainda hoje.
A greve de motoristas e cobradores de ônibus em Curitiba e municípios vizinhos prejudica cerca de 2,5 milhões de passageiros.
Liminar dada pela juíza Patrícia de Fúcio Lages de Lima determina que 80% dos ônibus trabalhem no horário de pico e 60% nos demais horários.
O sindicato dos motoristas deve refazer parte da pauta de solicitações. Os trabalhadores inicialmente pediam aumento de 40% nos salários e o reajuste no vale alimentação de R$ 105,00 para R$ 210,00.
As empresas de ônibus ofereciam aumento de 7%, correspondentes ao acumulado da inflação de um ano com ganho real de 1,3%.
A audiência deve ser realizada às 4 horas da tarde.
A expectativa é de que seja apresentada para os trabalhadores uma proposta de aumento nos salários de 10,5%.
O percentual da frota determinado pela Justiça não foi cumprido pelo Sindimoc. Na maior parte das garagens, nenhum ônibus saiu para as garagens.

COMÉRCIOS E BANCOS AFETADOS:

Os comércios e os bancos foram afetados pela greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Curitiba. Muitas agências bancárias não abriram por falta de vigilantes que não conseguiram chegar aos bancos.
O mesmo ocorreu com os profissionais de venda e algumas lojas sequer abriram.

TRÂNSITO:

Com falta de ônibus, muita gente que normalmente se locomove de transporte público, acabou usando o carro de passeio.
Avenidas e ruas da região central de Curitiba tiveram congestionamento acima do normal.
Vias de acesso para outros municípios tiveram problemas de trânsito também.
NA BR 116, entre Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, e Curitiba, Capital, os congestionamentos chegaram a 11 quilômetros.
Há perspectivas de trânsito complicado na volta do paranaense para a casa. Quem puder, deve evitar trafegar fora dos horários de pico.
Os serviços de táxis foram insuficientes. Faltaram veículos em diversas regiões e os taxistas preferiam rotas de maior distância e mais lucrativas.
Diversas peruas fazem o serviço de lotação.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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