Maringá pretende reduzir tempo de viagem com faixas de ônibus

Maringá

Ônibus em Maringá. A ligação entre a zona Norte de cidade e o centro vai ser feita por faixas preferenciais para ônibus, o que deve reduzir o tempo de viagem em até 25%, tornando o transporte público mais eficiente, confortável e atraente. A faixa deve receber 13 linhas de ônibus que atendem diariamente 28 mil pessoas de 30 bairros. Parte da frota também será monitorada por GPS, o que vai permitir maior controle do sistema e a criação de um banco de dados para alterações com base nas necessidades reais dos passageiros.

Maringá quer transportes mais ágeis com faixas para ônibus
A previsão é de que o tempo de deslocamento cai em 25%. Parte da frota também contará com GPS
ADAMO BAZANI – CBN
A implantação de faixas preferenciais para ônibus entre a zona Norte de Maringá e a região central da cidade, no Paraná, deve reduzir em até 25% o tempo de viagem para quem utiliza o transporte público. Um dos objetivos, além de melhorar o sistema, é deixar os transportes por ônibus mais atrativos e incentivar as pessoas a deixaram os meios de locomoção individual em casa.
Entre a zona Norte da cidade e o centro operam 13 linhas de ônibus que realizam 400 viagens diariamente e atendem a aproximadamente 28 mil pessoas de 30 bairros.
Entre as medidas para a implantação das faixas preferenciais para o transporte público, está a proibição do estacionamento, em dias úteis, nos dois sentidos da Avenida Morangueira.
A proibição vale das 6 horas às 9 horas e das 17 horas às 19 horas.
O sistema de ônibus municipal deve ter também 25% da frota de ônibus monitorada por GPS, o que vai permitir maior controle do cumprimento dos horários e ações rápidas em eventuais problemas, como quebras, acidentes e congestionamentos.
O GPS vai permitir identificar em tempo real as necessidades dos passageiros, criar um banco de dados e ir adequando linhas e horários de acordo com estas demandas.
As faixas exclusivas para ônibus devem ser implantadas a partir desta quarta-feira, dia 15 de fevereiro de 2012.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Comentários

Comentários

  1. PauloZ disse:

    Caro Adamo, discordo do primeiro parágrafo.
    Por que as autoridades responsáveis pelo Transporte nesta cidade não experimentam o método de baratear as passagens do transporte coletivo e ao invés de proibir o estacionamento fazem o contrário, aumentam a tarifa de estacionamento. Pelo menos façam um teste.
    Por esta notícia acima podemos observar que os burocratas não tem mesmo pena de jogar o dinheiro DOS OUTROS fora.
    Se fizerem o que em linhas gerais está escrito aí acima, alguma melhora vai ocorre, não há dúvida. Mas devemos salientar que os métodos utilizados, no entanto, são os mais toscos, baseados em proibições e bloqueios.
    Vida que segue.

    1. Gustavo Cunha disse:

      Paulo,

      Interessantes estas suas sugestões. Às vezes é preciso tentar fazer diferente e pagar para ver, colhendo quem sabe, um melhor resultado.

      Pode parecer um absurdo o que vou dizer agora, MAS, se na capital paulista, houvesse o que você mencionou acima, somado, a mais e melhor oferta de ônibus e, outros (até mesmo com itinerários mais interessantes e solicitados), quem sabe, o transporte e o trânsito na capital, melhoraria, um pouco admito, mas, investindo pouco tb.

      É um começo.

      Forte abraço.

  2. Gabriel Heg disse:

    Prezados,
    A opinião de vocês não é errada, se a cidade de Maringá nao tivesse uma frota de veiculos relativa a 1,7 habitante por veiculo. A Terceira Maior do Brasil….. E tb seria correta se a cidade não fosse tão planejada, de fácil e veloz locomoção e q, a cada dia, se transforma numa loucura encontrar estacionamentos.

    Baratear transporte não é o problema ( apesar de que isso pode ocorrer sim ), mas aqui o principal fator é reduzir o tempo em que os trechos das linhas sejam realizados. E essa avenida, serve de entrada da cidade para todos os que veem do Norte e do Oeste do Pais, com carretas, onibus e tudo o que vcs puderem imaginar. Corajosa a atitude dos burocratas. Esperemos pra ver.

    Gabriel Heg

  3. Paulo André disse:

    Bem, quem tem a revista da eleição do atual prefeito lançada em sua campanha. Verá que está tudo errado. Nessa revista o mesmo, levanta o desejo de implantar um transporte parecido com o de Curitiba, inclusive com o embarque ao lado esquerdo do ônibus e com portas elevadas, claro que não exatamente um BRT da vida, mas algo próximo.

    Embora saibamos que na realidade, o atual prefeito e a familia dentetora do transporte publico da cidade não tem nenhuma preocupação com o atual estado do serviço prestado, temos que no minimo esperar o que vai sair dessa “obra”.

    E embora também saibamos, Maringá realmente ainda está muito atrasada.

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