História

DINOSSAUROS: Para cada ônibus, mais de um milhão de amigos.

Dinossauros - Transportes

Experiências de vida voltadas para os transportes e para o bem estar do ser humano puderam ser conferidas de perto. Alguns dos atores para um desenvolvimento nas cidades pelo setor dos transportes se reencontraram no Evento chamado Dinossauros, que reúne vendedores, empresários e profissionais do segmento ônibus. O homenageado da edição de 2011 foi Carlos Alberto, com 46 anos de Nielson – Busscar. Sua equipe foi responsável por comercializar mais de 15 mil ônibus em todo o País nestes anos de atuação. Para Carlos Alberto (de bigode com camisa branca), cada ônibus rendeu pelo menos um amigo, uma história. Foto: Adamo Bazani.

Cada ônibus, milhões de amigos
Quarta edição do Evento “Dinossauros” reuniu histórias vivas dos transportes e do desenvolvimento com profissionais que comercializam ônibus e frotistas das mais diversas regiões do País

ADAMO BAZANI – CBN

Sabe aquele ônibus que você pega ou vê todo o dia na rua de sua casa? Pois é, ele não é apenas um veículo. É parte do seu cotidiano e por trás dele há muita história e antes mesmo de ele começar a funcionar, muito estudo, relacionamentos, negócios e amizades foram feitos.
Assim, comercializar ônibus não é como vender um outro tipo de veículo, mesmo porque, o ônibus não é qualquer veículo. Ele é um participante da rotina das cidades e estradas e das milhões de vidas e histórias que precisam transitar por elas.
E foi possível perceber isso de maneira mais clara na IV Edição do evento chamado Dinossauros, realizado neste dia 30 de novembro de 2011, numa churrascaria, na zona Norte da Capital Paulista.
Estiveram presentes “vendedores de ônibus”, executivos e encarroçadoras, empresários e outros profissionais do setor.
O evento foi uma iniciativa de um apaixonado por ônibus e por pessoas, Fermino Kozak, representante da Comil (encarroçadora de ônibus de Erechim – Rio Grande do Sul). Ele atua no ramo desde 1965, área de onde nunca mais saiu.
“O setor de ônibus e transportes, pela convivência entre diferentes agentes, técnicos, frotistas, engenheiros, vendedores, etc cria muitas amizades que extrapolam marcas e concorrências. É um relacionamento quase constante em alguns casos. Veio a ideia então de inicialmente reunir os que comercializam ônibus e foi um sucesso. Mas as amizades são aprofundadas não apenas entre vendedores, mas entre todos que mexem com este ramo que lida com vidas. Então começaram a ser feitos encontros com representantes, diretores, donos de frota. Já é o quarto ano agora em 2011 e pelo jeito virão muitos outros pela frente” – disse orgulhoso Fermino Kozak.
Além de uma reunião de amigos, o evento é um show de histórias que mostram como o País cresceu e como a sociedade se desenvolveu. Mas este show é protagonizado pelas pessoas que fizeram e fazem estas histórias.
A cada conversa, a cada lembrança, fatos que mostram que por mais difícil que possa parecer uma situação, nos ensinam que vale a pena perseverar e lutar.

Encontro Dinossauros

Ônibus Diplomata da Expresso Brasileiro. O modelo e a empresa marcaram a história das cidades, da economia e pessoas de milhares de pessoas ao longo tempo. Imagem foi divulgada na homenagem a Carlos Alberto, representante da Nielson – Busscar por 46 anos. O nome Diplomata fez sucesso na indústria automotiva. A GM pediu permissão para a Nielson deixá-la usar a nomemclatura para sua linha de carros de luxo, o que foi autorizado. Como gratidão, a GM chegou a vender carros Diplomatas com desconto para a fabricante dos ônibus Diplomatas, que vieram antes. Foto: Adamo Bazani.

Isso porque as pessoas que participaram do evento viveram épocas difíceis, nas quais o simples e importante ato de ir e vir era um desafio mental e físico, com ruas de terra, lamaçal a serem enfrentados. Além disso, o que faltava em tecnologia, sobrava em inteligência, em criatividade.
E foi justamente esta criatividade que fez com que os ônibus brasileiros tivessem características que o diferem de veículos de outros países, com uma gama de opções para um Brasil continental, com as mais diferentes características geográficas, urbanísticas, econômicas e sociais. Por isso que há ônibus no Brasil ainda mais simples e robustos e outros que são de dar inveja a qualquer jato executivo.
Conversar com todos no evento seria uma missão quase impossível. Mas as pessoas que trocaram suas experiências com a reportagem na verdade, permitiram que você, leitor, tenha conhecimento de uma maneira diferente, lúdica e realista do que era este País no setor de mobilidade e em outras áreas e no que, com persistência e sem temor às lutas, ele pode se transformar.
Os vendedores e empresários contaram sobre seus amigos e experiências. Citaram fatos e nomes que merecem ser registrados. Por falta de documentos históricos, algumas grafias, principalmente de nomes, podem conter alguns erros, mas a intenção é relembrar, vivenciar e até servir como fonte de pesquisa para estudos mais aprofundados.

15 MIL ÔNIBUS, CADA UM COM UMA HISTÓRIA:

Quinze mil ônibus! Você sabe o que é isso? Para ter uma noção, é a frota municipal inteira de São Paulo.
Pois é, toda esta quantidade de ônibus foi vendida por uma equipe da Nielson, hoje chamada de Busscar, iniciada por Carlos Alberto, com 46 anos de empresa.
“Cada um destes ônibus tem uma história diferente e cada cliente era um amigo. Tomei um gosto tão grande pela arte de vender ônibus que hoje guardo fotos, minhas primeiras notas de vendas, documentos, enfim tudo que remete a uma construção ou reconstrução da história” – disse emocionado por ser o homenageado deste ano na cerimônia, que contou parte de sua rica história.
Carlos Alberto falou sobre uma curiosidade do setor automotivo que pouca gente tem conhecimento.
Em 1961, a Nielson, empresa onde passou a vida inteira, lançou um modelo de ônibus chamado Diplomata, que teve diversas versões até o final dos anos de 1980. A GM – General Motors para lançar seu carro de passeio Diplomata pediu autorização da Nielson para usar o nome que já existia no setor automotivo, apesar de serem de segmentos diferentes.
“A autorização foi dada e a GM ficou tão grata que sempre que a Nielson precisava comprar um carro de passeio para seus serviços ganhava um bom desconto, se ele fosse o Diplomata, claro” – relembra.
Tanto o carro Diplomata como o ônibus foram sucessos na história do setor automotivo.
E foi justamente um Diplomata o primeiro ônibus comercializado por Calos Alberto. Ele lembra com carinho de empresas e modelos e citou algumas.
“O primeiro ônibus que vendi foi um Diplomata para a Empresa Rodoviária Sergipe. A carroceria foi colocada sobre um chassi Mercedes Benz motor dianteiro LPO. Ela fazia a linha entre São Paulo e Aracaju. A viagem demorava de 10 a 12 dias. Passando tanto tempo juntos, passageiros e motoristas (normalmente iam dois motoristas que se revezavam) formavam amizades interessantes. A Viação Cometa foi uma venda que me marcou também. Ela era cliente da Ciferal (outra encarroçadora) e na época, em 1972, a Nielson era uma empresa familiar e modesta. Comercializar para uma companhia tão grande como a Cometa foi um marco. Foi um único Diplomata sobre chassi Scania. Vender para outra gigante foi importante para a Nielson. Tratava-se de Expresso Brasileiro” – relembrou.
Mas uma empresa que deixou saudade e fez parte da história de Calos Alberto foi a ‘Coringa’
“Ela fazia a linha Santos – São Paulo e comprou um Diplomata. Era ano de 1966, e apesar de ser um trajeto curto, a Coringa oferecia diferenciais: ônibus com sanitário e rodomoça. A empresa era de ‘Anselmo Simati’, que tinha uma viação urbana na zona Leste de São Paulo, na Vila Prudente. O Diplomata chegava a fazer 7 ou 8 viagens por dia no trajeto Santos – São Paulo” – recorda Carlos Alberto que se entristece de ver a situação atual da Busscar, mas que torce e acredita na recuperação da empresa.

OS ÔNIBUS A VIDA DE UMA CIDADE:

A cidade de Erechim, no Rio Grande do Sul, desenvolveu-se sobre as rodas dos ônibus.
Fermino Kosak, representante da Comil, que trabalha no setor desde 1965 e que idealizou o encontro Dinossauros sabe muito bem e acompanhou esta realidade.
Dizer que Fermino entrou por acaso no segmento de ônibus pode levantar contradições para aqueles que acreditam que nada acontece ao acaso. Mas seu início tem características peculiares.
Na verdade, sua paixão era o futebol, depois trocada pelo ônibus.
A Incasel, encarroçadora da época, tinha o melhor time da cidade. Mas só podia jogar lá quem trabalhasse na empresa. Fermino então começou numa cooperativa que prestava serviços para a Incasel até que a empresa, em expansão, precisava de homens de venda, de negócios. E nada melhor que Fermino, que além de ser comunicativo, acabara conhecendo detalhe por detalhe dos ônibus. Tanto é que para a empresa não ficar restrita ao nicho do Sul do País, ele foi mandado para São Paulo para ampliar da atuação da Incasel.
As encarroçadoras de ônibus, segundo ele, contribuíram para que Erechim deixasse de ser uma cidade unicamente agrária para ter uma vocação industrial.
“Nos anos de 1930, a região de Erechim era agrícola. Ela foi colonizada por poloneses, italianos, judeus e alemães, no mais típico sinal de que o Brasil é um país que agrega povos diferentes. Muitos destes colonizadores perceberam que Erechim só se desenvolveria se houvesse industrialização. A Incasel fez parte dessa história, famílias como Panosseli investiram. Outros homens de negócios eram atraídos para Erechim por conta da Incasel, como Denovaro Barbosa, que veio de Passo Fundo. A Incasel ao longo da história fez modelos de ônibus de grande sucesso, como Alvorada, Itamarati, Continental, Cisne e Minuano. Ela deu origem também a outras encarroçadoras locais de ônibus, como Piazão e Zanardo.” – disse Fermino Kozak.
Com o passar do tempo, as famílias fundadoras da Incasel partiam para outros negócios, ficando a empresa majoritariamente com Denovaro Barbosa e Gilson Minoato.
Houve divergências na sociedade, além de alguns problemas, e a empresa foi a falência.
Fermino aceitou pouco tempo depois outro desafio. Foi para a Cobrasma empresa especializada em equipamentos e carros ferroviários que partiu para o ramo de ônibus.
“Quando cheguei a Cobrasma, a empresa produzia o modelo Trinox, usado pela Garcia, do Sul do País, por exemplo. Mas o modelo era desatualizado. A Cobrasma precisava modernizar. Então foi desenvolvido o CX, que teve boa aceitação no mercado. Por ser empresa de setor ferroviário, a Cobrasma tinha experiência e fazia uso de um material mais caro porém mais resistente que era o aço – inox” – lembrou Fermino que, apesar de não ter atuado na venda, presenciou também o ingresso da Cobrasma no setor de trólebus (ônibus elétrico). A empresa se destacou na implantação do corredor ABD, exclusivo para ônibus, entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul da Capital Paulista), passando pelos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema e Mauá.
Em 1985, porém, a massa falida da Incasel e o parque fabril foram adquiridos pelas famílias Corradi e Mascarello, surgindo a Comil Ônibus.
“Aí, o coração bateu mais forte para de novo servir a uma empresa em Erechim. E até hoje estou aqui na Comil, que é fruto de modernidade, visão de futuro de seus atuais controladores e também das décadas da Incasel, que incorporou experiência e muita luta. De início, foram produzidos os mesmos modelos da Incasel” – relembra Fermino Kozak.

QUANDO O CAMINHÃO ERA A ÚNICA OPÇÃO:

É inegável o desenvolvimento dos modelos de ônibus. Hoje o país tem ônibus de verdade mesmo, apesar de alguns compartilharem peças com caminhões, os chassis são feitos especificamente para transporte de pessoas. Há modelos mais sofisticados, com piso baixo, suspensão a ar, articulados, biarticulados, de quatro eixos e uma diversidade que cresce a cada ação de engenharia das fabricantes.
Mas teve uma época em que os ônibus eram de fato derivados de caminhão. Na verdade, por falta de opção, algumas empresas compravam caminhões, retiravam a cabine e colocavam uma carroceria de ônibus. Quem conta é Adhemar Ribeiro de Souza, que trabalha com venda de ônibus desde 1962.
“Empresas de São Paulo, como Santa Cecília, do seu Simão, Bandeirante, Socorro, Paratodos e a Santa Brígida, que era da revendedora Itatiaia onde comecei a trabalhar, compraram caminhões e colocavam carrocerias de ônibus. Não tinha muita opção. Um dos produtos que mudaram o mercado foi a linha de Monoblocos da Mercedes Benz, estes ônibus de fato. Carroceria, chassi e motor formavam uma peça apenas, um bloco. Os veículos, tanto urbanos como rodoviários eram muito mais confortáveis para motoristas e para passageiros” – disse Adhemar.
Ele se lembra das primeiras vendas que fez.
“Foram monoblocos O 321 HL para a Peru, empresa de Guarulhos, e para a Turismo Bonini, de São Bernardo do Campo” – relembra.
As amizades que fez com os frotistas foram, para Adhemar, os maiores ganhos na profissão de vender ônibus.
“Havia muita gente boa. Os irmãos Sadi, da Santa Brígida e da Itatiaia, o Dr. Roque Felício da Danúbio Azul que tinha a Viação Garagem Mar Paulista, que ele comprou dos irmãos Sueman. Conheci o Belarmino de Assenção Marta na Brasil Luxo quando ele tinha 22 ônibus International com carroceria Grassi. Tive contato com o pessoal do ABC Paulista. Vendi ônibus para a família Setti & Braga, da Viação Cacique, de São Bernardo do Campo”.
Adhemar se recorda da época do Prefeito de Olavo Setúbal, da Capital Paulista. A cidade foi dividida por áreas e a pintura padronizada, no estilo saia e blusa, pelo qual a cor da saia (a parte inferior da carroceria abaixo do friso na altura das rodas) indicava a região a ser atendida de acordo com a divisão.
Por conta da reformulação dos sistemas de transportes municipais de São Paulo, na gestão de Olavo Setúbal, várias pequenas empresas desapareceram ou foram assumidas por maiores. Os grandes grupos empresariais que se consolidavam se tornariam mais fortes.
Foram nesta ocasião necessários vários investimentos nas frotas, um bom momento para o setor. Investimentos que devem ser feitos sempre, de acordo com a experiência de Adhemar.
“Empresa que quer crescer e se manter não tem outro jeito, deve investir. Até hoje é assim e sempre vai ser. As que deixaram de existir fecharam e as famílias mudaram de ramo” – explica Adhemar, que atuou em revendedoras de diversas marcas, como Itatiaia, De Nigris (Mercedes Benz) e Codema (Scania).

VÁRIAS GERAÇÕES DE IINVESTIDORES:

Quem está há muito tempo em um ramo tem o privilégio de ver negócios passando de geração para outra geração. Do avô para o pai, do pai para o neto e assim por diante.
Neste caminho, muitas empresas se perdem, as novas gerações nem sempre são comprometidas como os pioneiros ou ocorre o contrário. Os sucessores tomam gosto pelo negócio da família e hoje com as maiores oportunidades de estudo e especialização conseguem expansão.
Esse movimento é assistido de perto por Antônio Bruzzi, que vende ônibus Scania desde 1977.
“A Scania tem 50 anos de ônibus no Brasil, dos quais 35 eu tenho a honra de fazer parte. Já estou na terceira geração de empresários e amigos e é muito gostoso ver como um negócio se expande nas mãos de herdeiros”.
Nestas três gerações de empresários, Antônio Bruzzi se disse honrado em conhecer homens especiais, verdadeiros trabalhadores e empresários ao mesmo tempo que tinham uma visão além de sua época. Antônio Bruzzi cita alguns destes homens com quem teve contato.
“Comecei a vender ônibus Scania em 1977 na região de Goiás e Brasília. Minhas clientes eram empresas como Grupo Odilon Santos, São Luís, Real Expresso, Expresso Tiradentes. Em 1979 fui trabalhar na fábrica em São Bernardo do Campo. Aí tive contato com outros empresários que também foram referenciais dos transportes, mas a nível nacional. Conheci Camilo Cola, Itapemirim, Abílio Gontijo, da Gontijo, e o lendário aviador da força área italiana que no Brasil se tornou dono de empresa de ônibus, o major Tito Masciolli, da Viação Cometa. Cada um tinha sua característica, mas o que me chamou a atenção em comum a todos foi a humildade e simplicidade, creio que alguns dos segredos do sucesso” – disse Antônio Bruzzi.
Além de acompanhar as gerações de empreendedores, Antônio Bruzzi presenciou a evolução dos ônibus no Brasil, evolução esta que merece destaque.
Sobre os modelos da marca que representa, ele destaca a potência dos veículos, desde o B 111 até hoje a chamada série K.
“Na anos de 1990, os F 112 e o F 113, de motor dianteiro fizeram muito sucesso. Depois com as variações da política cambial, com oscilações no valor da moeda, alguns componentes importados ficaram caros, não era mais vantajoso produzir ônibus com motor dianteiro. Com uma maior estabilização monetária e com o mercado pedindo e em expansão, a produção de ônibus com motor dianteiro voltou na Scania. Cada veículo tem sua aplicação e o motor dianteiro faz parte das realidades de operação do Brasil, mas o motor traseiro é lógico que traz conforto para motoristas e passageiros, emitindo menos barulho, menor calor interno, proporcionando mais espaço dento do ônibus e permitindo modelos mais acessíveis, como os ônibus de piso baixo para sistemas de corredores, que hoje são necessários para as cidades, que não podem privilegiar o transporte individual” – explicou Bruzzi.

Esses foram apenas resumos de várias lições aprendidas no IV Encontro Dinossauros. Lições de vida, de investimento, de negócios e acima de tudo que dá sim para lucrar, se desenvolver economicamente, e continuar com o foco no ser humano.
Afinal, se não fosse o ser humano, de nada valeria o ônibus.
Essas histórias têm como personagens os ônibus. Talvez personagens coadjuvantes já que os principais são as pessoas!
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Comentários

Comentários

  1. Gustavo Cunha disse:

    Boa noite.

    Belas histórias de vida, de participação no erguimento deste país, de cidades, de um povo, porque as empresas de ônibus, são feitas de ônibus, de colaboradores que, ao mesmo tempo, são povo, também.

    Boa Adamo !

    Abraço.

    1. Edson Rocha disse:

      Sou Fabricante de equipamento para ar condicionado BUS economia de combustível, H2ABsoluto@gmail.com, pude ver os filmes e experiencias importantes do seguimento de transporte, pude conhecer senhores como Carlos Alberto, e Fermino, Sr. João da Santa Cruz, em resumo nenhuma empresa seria importante sem essas pessoas por traz; vidas sim vidas!! congratulações a todas pessoas envolvidas, em vidas!! utilitários usuários em fim, sem dúvida á História não pode parar tem que continuar, “O futuro flui em nossa direção, somente com objetivos na vida participativa, esses herois!! serão sempre lembrados como alicerce e sua fundação para breve futuras gerações de transporte futuristas” Abraço!! a todos de Edson Rocha – 30/06/2012

  2. Valeu Gustavo, pelo prestígio e reconhecimento da matéria. Isso mostra que ônibus contam histórias, que são formadas por pessoas guerreiras, indpenedentemente de cargos e posições sociais.

    Pena que poucos prestigiam a história.

    Matérias assim, tem comentários como os seus.

    Se eu falo de mobilidade e algum possível erro ou desvantagem em modais como monotrilho e VLT, alguns extermistas lotam a caixa de comentários, nem sempre respeitosamente.

    1. Gustavo Cunha disse:

      Boa tarde !

      Participar das redes sociais, como este blog, é importante para enriquecermos nosso conhecimento, fazermos amizades (apesar que prefiro o método do conhecer pessoalmente, o aperto de mão sincero o abraço fraternal), mas, também é preciso saber ouvir, ler e respeitar as opiniões de todos, desde que respeitosas.

      Podemos não concordar, mas, precisamos nos respeitar.

      Muitas vezes, permaneço em silêncio, quanto a determinados temas, pois não tenho opinião sobre o assunto e até mesmo, porque minha (s) opiniõe (s) não seriam bem aceitas (eu seria execrado), então, como temos duas orelhas e apenas uma boca, é melhor ficar quieto.

      Por fim, é importante ficar claro que, independente das divergências, o conteúdo aqui debatido, apresentado, deve servir de base, para as autoridades pensarem melhor, planejarem melhor, nos investimentos, na área dos transportes, para evitarmos ABSURDOS, como começar e parar uma obra, porque foi mal projetada, mal executada ou até mesmo, porque o administrador público é adversário do antecessor, JOGANDO OS RECURSOS PÚBLICOS, ORIUNDOS DOS IMPOSTOS QUE PAGAMOS, ATRAVÉS DO NOSSO SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS, NO LIXO !

      É isso.

      Já falei demais para o meu tamanho.

      Forte abraço e continue assim, pois dizem que, a unanimidade é burra !!

  3. Roberto SP disse:

    Meu Deus!! quantas histórias maravilhosas é de fazer a gente ficar lendo e relendo sem parar, esses Dinossauros tem muito a nos ensinar sobre a história do ônibus brasileiro, sugiro se possível um dia desses possamos organizar um encontro deles com nós todos, essas histórias são pra gente ter guardado como um a biblia vivia do nosso hobby, eu assino embaixo no que o Gustavo escreveu,sobre nossas autoridades ou “otoridades” , sensacional matéria . Forte abraço

  4. HERMES KOZAK disse:

    Bom dia, sou irmão do FERMINO KOZAK, moro aqui em ErechiM(RS), nossa família tem muito orgulho dos caminhos e da inspiração que o FERMINO nos proporcionou. Meus parabéns aos DINOSSAUROS e é bom saber que estes também estão evoluindo.

    HERMES KOZAK

  5. Fermino Kozak disse:

    Bom dia a todos.

    A idéia do encontro dos Dinossauros é confraternizar reunir pessoas que fizeram e fazem a diferença na história do ônibus Brasileiro.

    É aproximar os Vendedores de ônibus que estão na ativa com os vendedores de ônibus já aposentados ou vendedores que mudaram de atividade, empresários de ônibus e pessoas que fazem parte do sistema.

    Todos vendedores são convidados independente das marcas que vendem ou representam, ônibus novos, ônibus usados, carrocerias de ônibus, chassis para ônibus, empresários de ônibus e fornecedores de equipamentos. Defenida como a NOITE DO ÔNIBUS.

    A cada evento fazemos Homenagens a vendedores. Começamos a escrever a Histórias de pessoas que venderam ônibus.

    Eperamos com isso contribuir resgantando e escrevendo histórias lindas de pessoas que dedicaram a sua vida na comercialização de ônibus e no desenvolvimento do nosso País.
    São Paulo, 16 dezembro de 2011.
    Fermino Kozak – Comissão dos Dinossauros.

  6. Sérgio Santo André disse:

    Realmente Adamo, a matérias especiais que vc tem publicado deixam nós apaixonados por ônibus simplesmente emocionados. A propósito da matéria acima, que em muito homenageia os batalhadores da BUSSCAR/NIELSON, fico imaginando a tristeza desses homens com a atual situação da BUSSCAR. Se todos os envolvidos nos negócios, a começar pelos empresários, tivessem mais coração investido, talvez não veriamos situações como esta da BUSSCAR. Parabéns pela matéria, Adamo.

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