EMPRESAS DE ÔNIBUS COLABORAM COM PLANEJAMENTO DE SISTEMA

ÔNIBUS URBANO

As empresas de ônibus que prestam serviços em Curitiba querem a criação de miniterminais entre os principais terminais de ônibus para facilitar as integrações e racionalizar as linhas que servem os eixos Capão da Imbuia, Cabral, Hauer, Portão e Campina de Siqueira. Além disso, propõem a ampliação dos corredores exclusivos das ruas Alferes Poli e Conselheiro Laurindo. As propostas fazem parte do estudo Projeto 24 Meses, uma exigência da Urbs para as empresas que venceram a licitação no ano passado (2010) contribuírem com a melhoria dos transportes na cidade. A Urbs analisa as propostas e diz que já vinha planejando a ampliação dos corredores. Foto: Adamo Bazani.

Empresas de ônibus querem mais terminais e faixas exclusivas no Sistema de Curitiba
Propostas são do Projeto 24 Meses, apresentado pelas empresas de transportes públicos para colaborar com a gerenciadora URBS
ADAMO BAZANI – CBN
As empresas de ônibus que prestam serviços na RIT – Rede Integrada de Transporte, de Curitiba e região metropolitana, entregaram à URBS (Urbanização de Curitiba S.A.) uma série de propostas para melhorar e agilizar o deslocamento de passageiros que usam o sistema.
O Projeto 24 Meses foi desenvolvido pelo consórcio CWBBUS, que presta serviço às empresas de ônibus, e é uma exigência da Urbs aos consórcios operadores que venceram a licitação em 2010 do sistema da capital paranaense: Pioneiro, Transbus e Pontual.
Entre as propostas estão a criação de “interterminais” entre os principais terminais da cidade para facilitar as conexões e até mesmo poder encurtar algumas linhas e complementar outras dinamizando os serviços.
Os “pequenos terminais” ficariam nos eixos principais Capão da Imbuia, Cabral, Hauer, Portão e Campina de Siqueira.
As empresas de ônibus também sugerem a extensão de algumas faixas e corredores exclusivos de ônibus como na Rua Alferes Poli e no acesso ao Terminal Guadalupe, pela Rua Conselheiro Laurindo.
Segundo Alan Cannell, um dos integrantes do estudo, o principal objetivo das empresas foi sugerir mudanças, porém aproveitando a estrutura já existente para investir os recursos da cidade e dos passageiros de maneira mais racional.
Com soluções simples, baratas e eficientes, o engenheiro diz que o pacote de propostas das empresas de Curitiba deve agilizar o atendimento aos passageiros, aumento a velocidade operacional.
A Urbs afirmou que estuda as propostas das empresas operadoras de Curitiba e que vai colocar as mais viáveis em prática.
A autarquia também esclareceu que já tinha a intenção de ampliar os corredores e os espaços exclusivos para os ônibus e que algumas das propostas das empresas se compactuam com o que a Urbs já planejava.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Uma questão de inteligência e profissionais contemporâneos.

    Dinamismo, é isso ai.

    Muito obrigado
    Paulo Gil

    1. Gustavo Cunha disse:

      Bom dia.

      Paulo, vou mais além, é uma questão de exercício sério e de qualidade, de uma atividade empresarial que, visa lucro sim, pois, não pode ser diferente e, também objetiva uma prestação de serviço eficiente e de qualidade.

      Tomara que este vírus se espalhe ainda mais. É o tipo de contágio, do qual ninguém reclama.

      Abçs.

  2. Luiz Vilela disse:

    Planejadores da SPTRANS e dirigentes das Cias. de ônibus da RMSP deveriam cumprr ESTÁGIO OBRIGATÓRIO em Curitiba.

    Muito interessante e providencial que, logo após o Governo Federal liberar verba para o Metro, as Cias. de ônibus já se organizem para melhorar, ampliar e agilizar a integração.

    Foco no usuário para melhorar a lucratividade. Deveria ser a regra.

  3. Bruno quintiliano disse:

    Concordo com o luiz. modelo pra proxima licitação pra são paulo. quando vencem os contratos atuais?

    1. Paulo Gil disse:

      Bruno Quintiliano, boa noite

      Aqui em Sampa, sem chance; tudo muito ortodoxo, nem em 2099.

      Tudo à moda CMTC.

      Grato.
      Paulo Gil

  4. jair disse:

    Bruno, e amigos
    O atual contrato da Pref de São Paulo com as empresas de onibus vencerá em Julho de 2013.
    Até lá nada significativo acontecerá (falta culhão).
    Depois, quem sabe? dependerá do próximo prefeito ou prefeita (ham).
    Mas, principalmente do nosso voto e da nossa pressão em cima dos candidatos quando estiverem discutindo suas plataformas de governo ($).

    1. Bruno Quintiliano disse:

      Exatamente, cabe a nós cidadãos escolher com cuidado o próximo prefeito, já passou da hora das pessoas pararem de acreditar no comercial bonito, mesmo vendo como está a situação no seu dia a dia e depois falarem que foram enganadas pelo político que prometeu e não cumpriu. O próximo prefeito vai organizar a licitação que dará o rumo do transporte na cidade por mais uns 10 anos.

  5. Luiz Vilela disse:

    Amigos
    Acredito muito que não basta escolher bem o próximo Prefeito.

    Deveríamos encaminhar aos candidatos com potencial cópias de nossos comentários em fase de Campanha, para conseguir “compromisso se eleito”. Cobrar do candidato que ele se comprometa nos debates na TV e rádio a fazer BRT aqui e ali, estação de Metro acolá, terminais multimodais, etc, etc. Não sei vocês, mas acho o Eduardo Paes um bom prefeito, sintonizado e comprometido com as questões cariocas e vem conseguindo mudar paradigmas (admiro particularmente o Teleférico do Alemão, pra ficar na nossa seara). Quero ver se conseguirá implantar BRT REAIS ou se cederá à acochambração do BRS!

    Se a pressão não for constante, quero crer que continua do mesmo jeito, ou quase. Porque os executivos das Cias. de ônibus certamente fazem isto.

  6. jair disse:

    Luiz Vilela e amigos
    Sou plenamente de acordo com a “pressão” sobre os politicos já na época de companha, pois, somente a sociedade participativa poderá obter os resultados que possam trazer a melhoria da qualidade de vida dos habitantes.
    Nossa escolha deverá ser também sem ideologia ou partidarismo, pois, sabemos que pouco interfere no final sobre as decisões de ordem pessoal que os eleitos acabam tomando.
    Lembram-se do episodio dos trobebus no municipio de São Paulo ?(estão fora das zonas Norte, Sul e Oeste) após muito investimento de dinheiro público.
    E na atualidade? Nem preciso comentar.
    Me permitam comentar um caso:
    No governo do Sr Janio Quadros, o presidente da CMTC Sr. Antonio João Pereira, bom de admistrador, por motivos de custo provavelmente, não queria reformar os trolebus antigos para voltar a servir a população.
    Fomos, eu e o Ayrton Camargo e Silva sob a sigla da APMTC (Ass. de Preservação da Memória do Transp. Coletivo) conversar com o prefeito e conseguimos que ele autorizasse a reforma de um veículo para comprovar a possibilidade de recuperação. O veículo reformado foi o ACF Brill que hoje está em poder da Sptrans e participa das comemorações do dia do Trolebus.
    Então, a comunidade reunida em entidades tem mais força.
    Precisamos fundar a nossa.
    abraços

  7. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite

    O problema é que para um cidadão ser admitido em alguma empresa, para funçoes básicas, ele precisa ter no mínimo ensino médio, e no caso outras profissões, precisa cursar graduação, pós, falar um segundo idioma, ser registrado em um conselho profissional, pagar anuidades e tudo mais.

    E para ser goverante e político, não precisa de nada, portanto o resultado não pode ser outro, senão, inexistência de capacidade técnica.

    Por exemplo; já pensou se qualquer pessoa pudesse atuar como cirugião??? Ou ser piloto sem brevê??

    Se não me falha a memória já tivemos Ministro da Saúde que não era médico.

    Se continuar assim, nenhuma pressão resolve, pois o empossado, não entende do trabalho que irá “executar”.

    Em 2011 estão falando que trem é o futuro; pasmem! Trem e bonde já existe desde o tempo do “Zagaia”. Rsssssssssssssssssssss

    Será que um dia muda? Nem em 2099.

    Muito obrigado
    Paulo Gil

  8. jair disse:

    Paulo gil,
    No caso do Ministro da Saúde, tivemos o José Serra, Economista, que criou o Genérico, e desenvolveu campanhas de combate a Dengue Emorragica e programas preventivos de Saúde.
    Assim, podemos dizer que, bem assessorados, todos os homens (e agora mulheres também) poderão fazer grandes obras. basta ter vontade de servir, coisa que foi substituida por vontade de se servir na maioria dos nossos politicos.
    abraços

    1. Paulo Gil disse:

      Jair, boa noite

      Não quero polemizar, mas como você mesmo disse os “assessores” é que trabalharam
      e este são denominados de servidores técnicos, os que realmente entendem do trabalho e são pouco reconhecidos.

      Portanto, quem realmente faz, são os tecnicamente capazes, o que reforça minha
      colocação anterior.

      Grato
      Paulo Gil

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