MAUÁ RECEBE MAIS ÔNIBUS DE ALTA CAPACIDADE PARA O SISTEMA

MAIS ÔNIBUS EM MAUÁ

Mauá, na Grande São Paulo, recebeu mais dois ônibus articulados de alta capacidade de transportes. Os veículos foram adquiridos pela empresa Leblon Transporte de Passageiros, concessionária do Lote 02 da cidade desde novembro de 2010. Estes ônibus vão se somar aos outros 11 articulados, que vieram 0 km para a cidade no final do ano passado. Os veículos são usados e servirão apenas para reforço nas linhas e reserva enquanto toda a frota de articulados novos seja aproveitada. A demanda por ônibus novos é alta e a espera dependendo do modelo a partir da encomenda pode chegar a 09 meses, tempo suficiente, segundo a empresa, para serem colocados mais ônibus novos. Foto: Adamo Bazani. TAGS

Mauá recebe mais ônibus articulados para ampliar oferta de transportes
Veículos vão reforçar linhas da empresa Leblon em serviços de alta demanda
ADAMO BAZANI – CBN

Chegaram nesta segunda-feira, dia 22 de agosto de 2011, mais dois ônibus articulados para o sistema de transportes de Mauá.
Os veículos são do modelo Volvo B 10 M, carroceria Busscar Urbanuss, e apresentam itens de conforto e segurança, como motor central, o que diminuiu o barulho no salão interno, são automáticos e os corredores são mais amplos, o que favorece a circulação de passageiros no interior dos veículos, além da capacidade de transporte.
Com estes ônibus, a frota do Grupo Leblon, empresa que trouxe as duas unidades, sobre para 88 ônibus, dos quais, o número de articulados foi ampliado de 11 para 13 carros.
Como são usados, ano 2002, eles servirão de reserva, para que todos os ônibus articulados trazidos 0 km pela empresa no ano passado, possam estar em funcionamento em horários de maior demanda. Os outros articulados, Volvo B 12 M, modelo Marcopolo Viale, têm equipamentos de acessibilidade, computador de bordo que informa em tempo real dados operacionais ou defeitos do veículo, sistema de agachamento de carroceria para embarque de passageiros e elevação para passar por obstáculos ou áreas de tráfego difícil.
Os ônibus trazidos nesta segunda-feira pertenceram à Viação Água Verde, que operava no sistema de Curitiba e Região Metropolitana, no Paraná.
Mesmo sendo veículos confortáveis, os ônibus não devem ficar muito tempo em operação, já que em 2012 completam a idade máxima permitida de 10 anos.
A demanda por ônibus zero quilômetro na indústria nacional está grande e o mercado aquecido. Dependendo do modelo, a espera por ônibus a partir da encomenda pode chegar a 9 meses.
Enquanto estes veículos usados reforçam a frota, a empresa pode trazer ônibus 0 km.
A Leblon junto com a Secretaria de Mobilidade Urbana aumentou a oferta de transporte de alta demanda na cidade de Mauá.
Com a criação do Terminal de Integração do Zaíra, um dos bairros mais populosos de Mauá, foi implantado o sistema tronco-alimentador, que consiste numa oferta racional e de melhor aproveitamento de recursos do setor de transportes. Em vez de várias linhas de ônibus irem sem a capacidade completa para o centro de Mauá, os passageiros são transportados em menos veículos, porém com o número de lugares até maior, pelo fato de os ônibus serem articulados, de grande porte. Isso, além de agilizar as viagens, auxilia na diminuição do trânsito e na emissão de poluentes nas principais vias da cidade.
Estes passageiros são conduzidos por ônibus de menor porte dos bairros da região do Zaíra até o Terminal de Integração, onde fazem a transferência gratuita para os ônibus de grande porte.,
Em vez de seguirem todo o trajeto não totalmente ocupados ate o centro, os ônibus de menor porte voltam para os bairros a partir do Terminal de Integração, o que possibilita que eles façam mais viagens diminuindo o tempo de espera para o passageiros.
Além disso, a Leblon opera a única linha expressa do ABC Paulista, que liga o Terminal do Zaíra ao Terminal Central de Mauá, sem paradas no meio do caminho. Isso foi possível depois de estudos que detectyou que a demanda da região do terminal de Transferência do Zaíra para o centro é alta. A ocupação do ônibus é total, mas com conforto, segundo a empresa, e o tempo de viagem caiu mais da metade.
Além de não parar no meio do caminho, o ônibus pode trafegar pior vias alternativas, com menos trânsito, outro fator que agiliza a viagem.
Com todo estes novos sistemas, as linhas de maior demanda, como a 80 – Terminal Zaíra – Terminal Mauá (Troncal) e a 084 – Zaíra 04 Terminal- Mauá atraíram mais passageiros para o sistema de transportes públicos, sendo necessária a ampliação do número de ônibus articulados.
Adamo Bazani, jornaista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Comentários

Comentários

  1. Roberto SP disse:

    A qualidade de uma empresa se vê pelos ônibus que ela coloca nas ruas, a Leblon quando chegou em Mauá trouxe não só ônibus novos mas também uma nova visão e mentalidade para o serviço, ao ver um ônibus desses mesmo usado percebe-se o quanto a empresa busca realmente atender seus clientes com qualidade. O ônibus em si um Busscar/Urbanuss/Volvo B10M por si só ja é um espetáculo por ser de fato um veiculo robusto e bonito, eu particularmente que conheci um dos B12/Marcopolo bemd eperto na VVR confesso que esse ônibus não deixará nada a desejar, pelo contrário ele está a altura dos outros articulados com certeza a população de Mauá nem sentirá a diferença entre um e outro, só temos que mais uma vez parabenizar a Leblon e também ao Adamo pelo excelente furo de reportagem.

  2. Valeu Roberto, obrigado.
    Ao ver este ônibus 2002, em plenas condições, me faz repensar a questão da idade máxima da frota. Acho que poderia haver uma flexibilização. Por exemplo, ao atingir o seu limite, o ônibus deveria passar por uma rigorosa inspeção através de um órgão acreditado. Se ele estiver em perfeitas condições, ganhar uma pequena sobrevida. Vide os Volvo B 58 Vitória da Metra, impecáveis, mas aposentados. Isso seria aproveitar melhor os recursos existentes das empresas. O que meus amigos acham dessa questão?

    1. Gustavo Cunha disse:

      Adamo,

      Realmente, não são muitos, mas existem os belos exemplos de manutenção impecável e ônibus “velhinhos” em ótimo estado. A flexibilização que mencionaste é interessante, mas, importante considerarmos que, depois de “velhinhos”, estes bravos exemplares, quase não encontram mercado, dificultando a renovação da frota.

      Abraço, amigo.

    2. Paulo Gil disse:

      Amigos, boa noite

      Este buzão é lucro na certa, já rodou 9 anos em Curitiba e agora vem fazer
      “hora extra” em Mauá.

      Fazer o que né…

      Grato
      Paulo Gil

  3. Gustavo Cunha disse:

    Boa noite.

    A Leblon, é um belo exemplo de planejamento e qualidade.

  4. gabriel disse:

    como dria- Faltou a cereja do bolo, mas ela chegou. o próximo passo é a Leblon voltar a comprar Scania, e trazer um belo Millennium III em K230. ou um B7R em Urbanuss LE

  5. jair disse:

    Adamo e amigos
    Na minha opinião, veículos como o da foto, que sempre operaram em corredores, poderiam ter o prazo de vida útil aumentado para até 15 anos, pois, devido ao viário segregado e em boas condições permanentes, sofrem um menor desgaste em sua estrutura e demais componentes.
    Outro fator positivo é a possibilidade de repontencialização de seus conjuntos mecânicos, com a substituição dos componentes mecânicos por novos , de fabricação da própria montadora dos chassis em uso.

  6. Roberto SP disse:

    Adamo sua questão é pertinente, porém você há de conver que nem todas as empresas tem um padrão de qualidade em manutençao e cuidados com a frota como a Metra e a propria Leblon, temos ai na região um exemplo claro de que alugns casos não deve haver excessão, estou falando das empresas do Sr. Baltazar que chegam ao absurdo de reaprovetarem partes de ônibus antigos em ônibus “mais novos” um exemplo são os articulados OFs com parts e Volvos B58 articulados, mesmo aqui na cidade de São Paulo vemos até TopBus ja batendo lata, concoro que alguns casos deveria mesmo haver uma revisão profunda para ver se o veiculo ainda tem plenas condições de uso e em caso positivo permitir pelo manos mais 5 anos de uso, mas para isto teriamos que ter por parte do poder publico e concedente uma fiscalização rigida e não aquela tipo de coisa na qual alguém é amigo de alguém lá na fiscalização e “libera”, um exemplo disso que estou falando é a tal inspeção veicular ( inspeção da fumaça) que ocorre na capital, o que eu conheço de mecanico que tá ganhando dinheiro preparando carro velho para inspeção é absurdo, enfim estou assim como o Adamo colocando questões para discussão. Forte abraço a todos e todas.

  7. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite

    Quanto a ampliação do “prazo de validade” do buzão, sou contra pelos seguintes motivos:

    1) Atualmente os produtos são descartáveis;

    2) A manutenção atual é no sistema “troca a placa”;

    3) No geral a manutenção e a conservação é ruim;

    4) A renda das empresas é altíssima, vide reportagens publicadas aqui no Blog e
    os articulados que batem lada vazio durante o dia (alguém paga e alguém recebe por isso),
    nenhum empresário no planeta deixaria um articuçlado batendo lata se tivesse tomando prejuízo;

    5) Conservação, carinho e romantismo como antigamente, já era;

    6) Etc,

    Assim sendo, dentre outros motivos nada de ampliar prazo de validade; inclusive já tem
    muito Apache que já deveria estar fora de circulação faz tempo, basta ler as reclamações
    postadas no Blog do Ônibus, ou se preferir andar em um deles.

    Já imaginaram um EAOSA com o prazo de validade estentido????

    Eu dispenso.

    Muito obrigado
    Paulo Gil

Deixe uma resposta para Roberto SPCancelar resposta

Descubra mais sobre Diário do Transporte

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading