AH SE O FURA FILA FOSSE LEVADO A SÉRIO E DESSE CERTO !

Fura Fila

Modelo original do Fura Fila. Veículo teria grande capacidade de transporte, sendo articulado ou biarticulado, maior segurança, pois projeto original contaria com sistema de guia para o trólebus, aumentando sua velocidade e atendimento, por ser elétrico não iria poluir nada e quilômetro custaria 9 vezes menos que o monotrilho. Foto: Sérgio Mártire.

O barato sai caro: Prefeitura e População paga caro por deixar trólebus de fora do Expresso Tiradentes

Podendo levar o mesmo número de passageiros, projeto original de trólebus para o corredor do “Expresso Tiradentes” custaria R$ 12 milhões o quilômetro. Custo do Monotrilho, é de R$ 95 milhões.

POR RENATO LOBO
Desde 2007 o Expresso Tiradentes é operado por veículos à diesel pela empresa Via Sul. Dezenas de ônibus rodam no trecho entre o Terminal Mercado, Sacomã e Vila Prudente, com velocidade máxima permitida de 50 km/h, não é por menos. Não seria seguro andar em um ônibus, apenas com as rodas guiadas únicas e exclusivas na mão dos motoristas, não que eles sejam incapacitados, longe disso. Só que lembramos que as canaletas do Expresso Tiradentes foram projetados para outro tipo de modal, ou seja, são mais estreitas que uma via convencional dificultando maiores velocidades.
Este outro modal, seria um trólebus articulados ou biarticulados, guiados através de roletes laterais, o que permitiria maiores velocidades. Veículos que utilizam tecnologias de guiagem podem rodar em 60, 70, ou até 80 km por hora, ou seja, o fura fila poderia ser mais rápido e consequente carregar mais passageiros. Veículos deste tipo não precisam adentrar as estações com velocidade reduzida, o que acontecem com os convencionais já que é preciso a manobra dos operadores. O grande vilão dos trólebus que é o escape das alavancas, simplesmente não existe quando o ônibus é guiado. Podem ser aplicadas inovações como o ATC ou CBTC, usados no Metrô onde os operadores apenas acompanham a operação dos sistemas e abrem portas, permitindo intervalos regulares, e não ao sabor do motorista ciclano que corre mais que o fulano. Entretanto, devido a descontinuidades políticas nada do previsto foi feito, minimizando o Expresso Tiradentes a um corredor de ônibus que utiliza uma via exclusiva.

O projeto original do fura-fila previa os trólebus até a Cidade Tiradentes, mas no dia 28 de abril de 2009 o prefeito Gilberto Kassab e o governador da época José Serra anunciaram convênio para alterar a característica da obra, passando então a chamar-se Metrô Leve Expresso Tiradentes. O custo do projeto Monotrilho é de R$ 70 milhões a R$ 95 milhões por km, sendo que o Fura Fila com trólebus previa R$ 12 milhões por quilômetro. No entanto ambos carregam o mesmo número de passageiros por hora/sentido que é de 30 a 40 mil.

Outras tecnologias que poderiam ser empregadas nos corredores exclusivos de trólebus, e eliminariam até as obras de arte, os pontilhões que estão sendo erguidos na Av. Luís Ignácio de Anhaia Melo, tão temidos pelos urbanistas e a população vizinha. Sistemas de sinalização semafórica que priorizam o ônibus, ou seja, quando o coletivo se aproxima do semáforo o aparelho é reprogramado dando passagem ao ônibus. Nada mais justo já que o veículo pode carregar 70 pessoas contra o automóvel que carrega em média uma.

Nada descrito aqui é novidade, tudo já é usado em outras cidades, mas as vezes parece que os políticos gostam de dizer que reinventaram as rodas…

Renato Lobo é técnico em transportes e responsável pelo Portal Via Trólebus

Comentários

Comentários

  1. Roberto SP disse:

    Pois é Renato, você disse tudo que seria o idela para o projeto “Fura Fila”, lembor-me perfeitamente da pirotecnia visual que foi feita na época em que esse projeto foi anunciado em campanha eleitoral do então prefeito Celso Pitta, lembro-me certa vez em que ao visitar um estande do projeto(um ônibus parado no term.Dom Pedro com a maquete do projeto) em que era possível ver o funcionamento ou melhor a simulação, ao sair um pesquisador me perguntou se eu utilizaria o fura fila, a minha resposta foi não, pois resido numa região da cidade onde o projeto não atenderia, respondendo isto ele me indagou porque então eu estava visitando o estande, eu disse-lhe que era por curiosidade e porque eu enquanto cidadão queria ver onde o dinheiro publico estava sendo aplicado, lembro-me também quando os troleibus da foto estavam fazendo testes na canaleta e depois veio a gestão da Marta e colocou ônibus a dieesel e hibridos para circular no então chamado “Expresso Tiradentes”, confesso que me senti traido pelo fato de ver ônibus a dieesel invés de troleibus, pois como você diz o troleibus seria ideal, mas os interesses dos grandes grupos concessionários falou mais alto e somos obrigados engolir o que foi feito, é muita irrespónsabilidade com o dinheiro publico, pois quando anunciam as obras desse ou daquele projeto vemos que são sempre os mesmos que irão toca-las, leia-se grandes construtoras e empreiteiras, enquanto isso vemos na Avenida Guido Caloi um páteo repleto de troleibus que estão apodrecendo no tempo e alguns sendo transformados em sucatas e panelas. No entanto cabe a nós enquanto admirradores e defensores do transporte publico em modais limpos e coerentes iniciarmos uma campanha de concientização das pessoas sobre o tema, pois 2012 teremos eleições municipais e com certeza uma das pautas será o transporte publico, vão aparecer soluções mirabolantes como por exemplo o VLT que ao meu ver é utópico, faz-se necessário dizer que o Brasil possui técnologia de ponta quando se trata de troleibus e combustíveis mais limpos e saudáveis para o meio ambiente. Forte abraço

  2. Marcos Elias disse:

    Não só ate a Cidade Tiradentes, como boa parte da Cidade de São Paulo toda!!!

    Sacanagem tudo o que fazem, monotrilho é obra pra lavar dinheiro e mostrar pro exterior como se fosse uma maravilha, sendo que a vida de quem MORA AQUI, de quem DEPENDE DAQUI, independente de uma imagem bonitinha do país, é que deveria ser priorizada.

  3. Adalberto Felicio Maluf Filho disse:

    Parabéns pela reportagem, mas cuidado para não “repetir” dados equivocados de consultores e administradores públicos que tem interesses em “baratear” as grandes obras de engenharia no Brasil e não ter transparência com os dados reais das obras. O monotrilho Expresso Tiradentes estava previsto em 2,5 bilhões para 24kms, o que seria um custo estimado de R$ 104 milhões por kilometro, mas como a construção da maioria das estações ficou de fora da licitação (isso mesmo, nessa licitação não tem a construção da maioria das estações – assim, pensamos que só custara’ 2,5 bilhões). No final, para ficar pronto o monotrilho custara’ cerca de 3,5 ou 4 bilhões (com a construção das estações) , assim, o custo já salta para R$ 166 milhões por kilometro. Isso significa que ele será mais de 10 vezes mais caro que um corredor de ônibus exclusivo (BRT), e carregara’ a mesma quantidade, ou menos que o Corredor, que comprovadamente leva ate’ 45 mil (Bogotá’ com faixas de ultrapassagem e linhas expressas) enquanto s monotrilhos, com um headway de 180 segundos, não conseguem levar mais de 20 mil passageiros hora sentido…
    E’ só fazer a conta (3600 segundos em uma hora, dividido por 180 segundos = 20 composições por hora – Mil pessoas em cada – com por metro quadrado, igual a 20 mil pessoas hora sentido)… Quero ver a mágica para levar 45 mil hora sentido???
    Porque nao fazer como corredor de onibus, colocar trolebus e melhorar as calcadas ao redor, com ciclovias, parques, etc? Nao entendo porque nao se tenta fazer obra publica barata no Brasil… tudo tem que ser a mais cara possivel, sempre…

  4. Renato Lobo disse:

    Caro Adalberto,

    Então a coisa é muito pior…já que vai ser bem mais caro do que relatei na matéria…

    Obrigado

  5. Renato Lobo disse:

    Obrigado Norberto…

    Enquanto o poder público ver o transporte como um bem adicional, e não um prioridade para a cidade vamos cansar de ver tais absurdos…

  6. Luiz Vilela disse:

    Caro Renato
    Sua informação histórica é boa, mas o fura-fila original era projeto conceitualmente equivocado, tanto que não teve aceitação/evolução noutras partes do mundo. Comparar com os monotrilhos atuais não é razoável: os recursos de sinalização, controle, velocidades média e máxima permitem fluxo efetivo passageiros/hora/sentido bastante superiores com menor impacto / melhor integração com o meio urbano. O monotrilho que ganhou a licitação do Expresso Tiradentes é sistema da Bombardier, atual lider global em transportes sobre trilhos. Inclui tecnologia de ponta bem suportada. As estações caras são as que fazem ligação com linhas de metro subterrâneas, devido à importante diferença de altura entre as vias. O custo das demais vai depender do padrão da integração com o meio urbano.

  7. Renato Lobo disse:

    Oi Luiz, obrigado pelo comentário.

    Ao meu ver, o custo-beneficio do monotrilho não é viável. Os fatores aceleração, velocidade média são muito similares entre ambos os modais. Entretanto o monotrilho sairá muito mais caro do que um BRT-trólebus com guiágem automática, e com características mencionadas na matéria.

    Não duvido da qualidade da Bombardier, mas desconheço uma rede de monotrilhos que tenha sua eficácia comprovada…

    1. Luiz Vilela disse:

      Caro Renato
      Realmente não há comprovação de eficácia em todo o período da vida útil, como se obtém facilmente nos sistemas sobre trilhos convencionais. Embora a Hitachi tenha reduzido o interesse, a Scomi, além da Bombardier, oferecem soluções de alto desempenho e longa vida útil, além de raios de curva e ângulos de rampas mais versáteis que nos roda/trilhos de aço – os mais velozes. Pouco se fala que rotas de monotrilhos também poderiam passar no plano, em túneis e subterrâneos: bom recurso para regiões de grandes desníveis. Será ver para crer.
      Esteja certo que eu gostaria muito de ver BRTs de trólebus verdadeiros na RMSP. Imagino várias rotas com demanda oportuna.

  8. Thiago dos Santos da Silva disse:

    O maior problema, é o fato de um prefeito novo, achar que a obra do seu antecessor é ruim ou errada. A partir daí começa a dar a “sua cara” ao projeto, fazendo alterações que encarece e atrasa a obra.
    Começou como Fura-fila, com trólebus bi-articulado, depois virou Paulistão, com promessa de veículos híbridos e agora virou Expresso Tiradentes, com veículos comuns, que em nada ajudam o meio ambiente.
    O Expresso Tiradentes, é louvável: Reduziu de 50, para aproximadamente 15 minutos o trajeto entre o centro e o Sacomã. Mas e a tecnologia? E a preocupação ambiental? Garanto que se o projeto original tivesse sido continuado, o Fura-Fila poderia, sem exagerado, estar em operação já na Cidade Tiradentes, afinal, seu custo é inferior ao Monotrilho e capacidade de transporte, muito próxima proporcionalmente.

  9. Paulo Gil disse:

    Amigos, boa noite

    Ótima matéria, porém estou confuso, se alguém puder dizer qual é a alternatica correta, será esclarecedor.

    Tecnicamente, qual o mais eficiente e eficaz sietema a ser utilizado ? [para o Furafila, Paulistão, Expresso Tiradentes, Bagunção ou seja lá o nome que quizerem usar.]

    E se fosse colocado trilho para ser operado como metrô? Isto é impossível ?
    As estruturas não aguentariam? É economicamente viável?

    Entendo que uma coisa é certa.

    Veículos a diesel no “Bagunção” é uma tremenda aberração técnica.

    Errar é humano, mas persistir no erro é BURRICE; então, qual sistema será utilizado na continuidade do “Bagunção” ?

    Tróleibus; Troleibus com trilho, BRT, Híbrido, Etanol; Hidrogênio; Gasogênio; VLT ou o que?

    Que tal transformar num leito navegável.

    Vamos enceher de água e colocar barcas a vela (totalmente ecológico), quem sabe não farão esta nova opção como marca da próxima gestão, ai será batizado de “TITANICÃO”.

    Continuo aguardando a informação sobre qual a alternativa tecnicamente correta para
    este “corredor”.

    Muito obrigado

    Paulo Gil

    1. gabriel disse:

      paulo, me desculpe os termos que utilizarei a seguir, que não se refere a você, e sim a alguns comentários acima, e onde a carapuça servir. e logo depois vou responder categoricamente sua pergunta.

      ô porra! Caralho!
      BRT é pra tudo po?
      Vão enfiar esse BRT no cu, agora é BRT pra tudo porra?
      BRT agora é a palavra pra tudo, é o super-herói brasileira agora meu?
      BRT, isso BRT aquilo, Brasil já é um cu, agora resolvem inventar BRT pra tudo pra virar o cu da mãe Joana?po meu que saco, desencana de BRT
      por isso que essa merda ñ vai pra frente, todo mundo se fode por pensar pequeno, pensar em tapa buraco, pq quem fala em BRT pra tudo, num pensa em tapar o buraco do cu, já que gosta tanto de tapar buraco
      agora vai falar que monotrilho é ruim, e a porra do BRT é melhor que tudo?
      Gostar de ônibus é uma coisa, outra coisa é a mobilidade urbana.

      Respondendo a sua pergunta Paulo.

      Todos são a mesma coisa, o que se diferem é o nome a algumas especificações técnicas, mas já existem projetos de converter o expresso tiradentes em monotirlho. Metrô é meio inviável, por causa dos pilares.
      Investir em BRT, em São Paulo é burrice, são paulo precisa de metrô, pra já!

      1. Paulo Gil disse:

        Gabriel, boa noite.

        Grato pelos esclarecimentos.

        Paulo Gil

  10. Renato Lobo disse:

    É verdade Luiz, vamos ter a primeira experiência deste modal no pais…Estaremos atentos.

    Abração

  11. Adalberto F. Maluf F. disse:

    Luiz e Paulo, não existe solução mágica, mas muita coisa poderia ser melhorada custando muito menos do que se planeja gastar…

    Imaginemos que a escolha do modal fosse técnica. Custos da obra e operação, em função da necessidade presente e futura. Quais as alternativas, custo x beneficio dentro da realidade orçamentária e pronto. Imaginemos que fosse possível também fazer todas as melhorias operacionais nas linhas, criar linhas expressas para ônibus, reorganizar operação, restringir irregularidades e muitas outras coisas que são possível com um mínimo de articulação política e técnica.

    Acredito que seria muito mais barato e eficiente estender a linha 2 do Metro ate’ São Mateus, que já tem uma demanda considerável (20/30 mil pphs) e que ainda poderia ser adensada e urbanizada. Porém, de São Mateus a Cidade Tiradentes, com monotrilho aéreos seria um desperdício de recursos incrível. O projeto de monotrilho custaria cerca de 4 bilhões e mesmo assim teria desafios técnicos gigantescos, já que a demanda na região e’ super concentrada nos horários de pico, por isso, a tecnologia dos monotrilhos não agüentaria a demanda do pico. E o custo operacional para manter em operação o dia todo, sem muitos deslocamentos?

    De São Mateus pra frente, não tem demanda para Metro, infelizmente. Ate’ porque, não podemos adensar ainda mais a região do Parque do Carmo, da área de preservação ambiental da APA do Iguatemi e da bacia do Aricanduva… Custaria muito caro para toda a cidade, com mais inundações, enchentes, destruição dos remanescentes de área verde, etc…

    Para a mobilidade toda da região, como se fosse uma rede integrada, a solução só poderia vir com corredores modernos de ônibus, com estações fechadas, calçadas bem cuidadas (com um belo paisagismo) ciclovias alimentando toda a Zona Leste e região do ABC. Corredores de ônibus de primeira, que custariam menos de 15 mi por km, em comparação com 160 mi/km do monotrilho ou dos 400 mi/km do metro.

    Na verdade, primeiro teríamos que “BARATEAR” as obras públicas. Teríamos que abrir as licitações do Metro para que a mesma empresa pudesse participar de diferentes lotes e ainda abrir para construtoras médias e consórcios. Só essas medidas, já se reduziria em pelo menos uns 30% o custo das obras de Metro em São Paulo… Baratear as grandes obras públicas será primordial para transformar a realidade urbana no Brasil. Transparência nos gastos e competitividade na licitações, mas esses itens parecem ser bem difíceis…

    Voltando ao ônibus, imaginemos um mundo sem barreiras, e assim, que pudéssemos “sonhar” com toda a Zona Leste dando prioridade total para os ônibus. Desde a Cid. Tiradentes, pela R. Sara kubitchschek, Estrada do Iguatemi, Ragueb Chofti, com uma extensão a um possível corredor de ônibus moderno na Jacu Pêssego, ligando ao Itaquerão, Guarulhos e Aeroporto. A isso, somariam se corredores de ônibus na Radial Leste, na Celso Garcia, na Anhaia Melo, Sapopemba, Conselheiro Carrão, Av. Itaquera e Celso Garcia como outras importantes, com investimentos mais descentralizados, e muito mais baratos… Investir, ainda nas linhas de trólebus da região toda, que carece de investimentos e poderia entregar um sistema de transporte limpo e eficiente (motor elétrico e’ mais eficiente do que o motor da combustão!). Não precisa ter somente ônibus 100% limpos, mas poderíamos começar a usar ônibus com etanol, híbridos e com diesel feitos da cana (sem enxofre)…

    Com R$ 1 bi, meus amigos, seria possível melhor a vida 7 milhões de pessoas por dia, indo desde a região do ABC, São Mateus e Cidade Tiradentes por corredores de ônibus com Radial, Aricanduva e Jacu-Pessego – linha vermelha do Metro, CPTM e Guarulhos, Celso Garcia e Zona Norte. Corredores de ônibus que transformariam a região toda, custando muito menos que um único projeto de monotrilho. ( 4 bilhões contra 1 bilhão, isso significa que sobrariam mais 3 para hospitais, escolas, segurança, etc…).

    A Prefeitura de São Paulo já esta’ tentando viabilizar um corredor pela Radial Leste, o que e’ louvável, assim desafogaria o Metro no horário de pico, e ainda, criaria a possibilidade de ter linhas expressas da Zona leste aos locais de interesse da população… Investimentos no Metro e nos corredores de ônibus, em especial nos ônibus…

    Mas pelo visto, a situação deve ser mais complexa, pois ate’ o fácil, eles nos fazem parecer difícil.

    1. Paulo Gil disse:

      Adalberto, boa noite.

      Grato pelos esclarecimentos.

      Paulo Gil

    2. Luiz Vilela disse:

      Adalberto
      Dentre os vários pontos importantes que você cita, gostaria de destacar o prejuízo operacional das ferrovias fora de horários de pico.
      Não conheço pessoalmente, mas um amigo que morou em Berlim (mais de 400km de Metro, entre subterrâne e superfície) informou que usam composições menores nos horários de menor procura. Parece perfeito, já que a espera pelo próximo trem pode continuar pequena. Como a SPTrans está investindo bilhões na atualização do controle/sinalização instalando comunicação bi-direcional dos trens com as centrais de controle com softwares muito mais rápidos e abrangentes (o CBTC), deveria ficar viável alterar o tamanho das composições. Mesmo considerando custo de alterações e novos equipamentos nos pátios de manobra.

  12. Ricardo disse:

    Se o projeto original fosse mantido seria muito melhor para a cidade, onibus eletricos não poluindo o meio ambiente e o corredor deveria seguir com onibus até Cidade Tiradentes evitando um transbordo entre Metro Leve e Onibus na Estação Vila Prudente para evitar perdas de tempo na integraçao dos modais, além do corredor de onibus ser mais barato de ser fazer.

  13. Tem espaço para diversos tipos de sistemas, sejam corredores operando prioritariamente com trólebus (modernos, de preferência), monotrilhos, ônibus, metrô tradicional, trem, micro-ônibus, enfim, há espaço para tudo. O desafio é articular esses sistemas de melhor forma possivel, dando à população sobretudo, deslocamentos mais rápidos.

    1. Luiz Vilela disse:

      É isto Julio!
      Acrescentaria que, mais que desafio, na RMSP há necessidade urgente de articular os sistemas. E bons profissionais para isto existem.

  14. Hipólito Rodrigues disse:

    Olá, Ádamo!

    Depois de um tepo, voltei a postar neste blog. Mas não pense que eu deixei de lado, pois acompanho sempre. Apenas deixei de postar, devido a correria do meu trabalho e do escasso tempo para descanso. Mas aqui estou de volta.

    O Fura-fila era um excelente projeto, e que se fosse colocado em prática como planejado, seria uma alternativa tão eficiente e mais barata que o Metrô. Mas, como já vimos antes, foi um projeto apenas eleitoreiro, e jamais teria continuidade em outros governos, uma vez que a cultura política brasileira não dá continuidade a projetos de governos anteriores ou de outro partido, para não dar crédito ao autor da ídeia. Como sempre, o político pensa apenas em seus próprios interesses, em detrimento do interesse geral da população, e o povo sempre leva a pior.

    Continue nos brindando com seus escelentes textos. Abraços!

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