Dicas e cuidados para viajar de ônibus nesta época do ano – Viagem sem sustos

Procura é grande e passageiros devem estar atentos em relação a diferentes modalidades de transportes

ADAMO BAZANI

A demanda para viagens rodoviárias nesta época do ano aumenta consideravelmente.

Se pegar a estrada requer atenção para qualquer viajante,  agora os cuidados devem ser intensificados.

Viajar de ônibus é uma das opções mais cômodas,  confortáveis, seguras e de baixo custo, mas, mesmo assim requer cuidados.

E há várias modalidades que requerem atenções específicas.

Confira algumas dicas:

*ÔNIBUS REGULARES:*

– Os ônibus de linhas regulares (que partem de rodoviárias oficiais, fazem a viagem independentemente da lotação e seguem horários e itinerários estabelecidos) também requerem cuidado.

– Pela procura ser muito grande, a recomendação é comprar as passagens com antecedência, inclusive, os bilhetes da volta.

– Procure comprar em sites e aplicativos oficiais das próprias empresas de ônibus, buscadores de passagens confiáveis da internet ou diretamente nos guichês das rodoviárias.

– Pesquise preços e promoções de passagens. Alguns horários são mais baratos que outros.

– Chegue à rodoviária com cerca de uma hora de antecedência no mínimo e leve em conta não só o horário da partida, mas condições de trânsito e de transporte público para chegar a rodoviária.

– As viações regulares têm responsabilidade sobre viagens não realizadas ou com atrasos, sendo obrigadas providenciar, se for o caso, troca de ônibus, reacomodação dos passageiros em outras empresas, alimentação e hospedagem, dependendo de quanto tempo for o atraso ou se houve cancelamento.

– Cuidado comas crianças.

– Identifique as bagagens.

– O passageiro deve ser comunicado com antecedência sobre qualquer ocorrência e não é obrigado a comprar seguro de viagem.

– A volta sempre é mais complicada que a ida.

Se na ida, há um “espalhamento” da demanda de pessoas, na volta, normalmente todos costumam viajar no mesmo dia e nas mesmas faixas horárias.

Assim, mesmo que fique um pouco a menos no seu local de destino, talvez vale mais a pena escolher dias ou horários antes do pico da volta.


*ÔNIBUS DE APLICATIVO:*

De acordo com as normas da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e das gestoras estaduais de transportes, as empresas de fretamento só podem fazer o chamado “circuito fechado”, que consiste no mesmo grupo de pessoas da ida ser o da volta, sem vendas individuais de passagens, sem embarques e desembarques de pessoas em diferentes pontos no meio do caminho. Apenas as empresas de linhas regulares (que partem nas rodoviárias oficiais) podem fazer isso.

Muito embora, alguns aplicativos como a Buser conseguirem algumas liminares isoladas permitindo as operações por região, elas não têm autorização geral e, na maior parte das rotas, os ônibus podem ser parados pelas fiscalizações e guinchados, com o passageiro não podendo seguir viagem no veículo. Neste caso, tanto a “stratup” do aplicativo como a fretadora, devem providenciar a continuação da viagem.

Outro cuidado é que aplicativos como a Buser só realizam a viagem se o ônibus tiver ocupação mínima. Estas gigantes de tecnologia oferecem o que chamam de “rateio” no aplicativo ou no site, com a indicação dos horários e da rota.

Mas se o ônibus não tiver ocupação de mais de 40% de sua capacidade de poltronas, a viagem pode ser cancelada e o passageiro ficar na mão.

Ônibus de aplicativo também não oferecerem gratuidades previstas em lei para os ônibus de linhas regulares como para idosos, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda.

Nenhum tipo de fretamento, independentemente da forma de contratação, é obrigado a dar essas gratuidades.

Segundo as atuais normas sobre o fretamento, contratar as empresas por aplicativo ou site não é irregular.

A irregularidade ocorre se essa venda for individual como se fosse passagens.

*ÔNIBUS DE FRETAMENTO:*

– Pesquise antes a idoneidade da empresa de ônibus a ser contratada. Quando a rota é entre diferentes estados, consulte o site da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para verificar se a empresa está realmente cadastrada. As gestoras estaduais de transportes estaduais que cuidam das viagens forem entre cidades diferentes, mas dentro do mesmo Estado, também costumam colocar a possibilidade de consulta em seus portais na internet.

– Deixe tudo em contrato: especificação e quantidade dos ônibus contratados, como se são leito, semileito, executivos ou convencionais, se têm ou não dois andares (DD- Double Decker), se possuem bagageiros mais amplos (LD – Low Drive ou tipo 1350), quantidade de motoristas, locais de eventuais paradas para refeição e descanso, rota pretendida, quantidade de pedágios estimada, etc. Se for possível, já peça a identificação dos motoristas (com dados como nome e documentos) e a definição dos exatos veículos (placas, prefixos e modelos).

– A empresa deve ter registrado o mapa dos passageiros, ou seja, a relação das pessoas que vai viajar.

– Antes de viajar, o cliente tem o direito de pedir para verificar as condições dos ônibus e se desconfiar de algum problema, pode cobrar satisfação das empresas.

– Identifique as bagagens.


Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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