Senado autoriza empréstimo externo de 480 milhões dólares para recuperação de 1600 km de estradas no Estado de São Paulo

SP-123, que liga Taubaté a Campos do Jordão, é uma das estradas inseridas no programa

Recursos equivalentes a R$ 2,4 bilhões virão do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, e serão utilizados na malha rodoviária sob a responsabilidade do DER/SP

ALEXANDRE PELEGI

O Senado Federal autorizou empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o estado de São Paulo no valor de US$ 480 milhões, o equivalente a R$ 2,4 bilhões.

Com garantia da União, os recursos externos serão direcionados para financiar o Programa de Investimento Rodoviário do Estado de São Paulo – 3ª Fase (PIRSP).

O Governo do Estado de São Paulo justifica o aporte como forma de “melhorar a competitividade das cadeias produtivas beneficiadas com foco em sustentabilidade”, e os objetivos específicos visam melhorar a qualidade de serviço nas rodovias públicas.

Além disso, alega o governo paulista, os recursos serão utilizados para investir na efetividade do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) “por meio da ampliação das competências digitais de seus funcionários”.

Os recursos serão liberados gradualmente em cinco anos, a partir da data de assinatura do contrato de empréstimo.

O DER-SP, em estudo preparado para a captação dos recursos junto ao BID, afirma que o objetivo principal do programa é reduzir o custo de transporte e aumentar a segurança de trânsito na malha rodoviária sob a responsabilidade Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo.

Para isso, estão previstas obras em parte significativa das rodovias que se encontram em más ou péssimas condições de uso. O estudo ressalta que se procederá a reabilitação e ampliação da capacidade de aproximadamente 1.600 km de rodovias, contemplando os seguintes serviços:

– reconstrução das faixas existentes, capacitação das rodovias através de duplicação ou implantação de terceiras faixas;

– implantação ou reabilitação de acostamentos pavimentados;

– implantação ou remodelação da geometria de dispositivos de acesso e retorno, tanto em nível como em desnível;

– reabilitação, alargamento e construção de obras de arte (pontes, viadutos e passarelas);

– revisão do sistema de drenagem; implantação de ciclovia e passeio de pedestres, onde for cabível; e

– implantação de sinalização definitiva.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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