Governo do Rio Grande do Sul assina contrato para concessão de transporte na região metropolitana de Porto Alegre

A nova modalidade envolverá o sistema de ônibus de 34 municípios gaúchos

PAULO REDA

O contrato do projeto da primeira concessão de transporte metropolitano de ônibus da região metropolitana de Porto Alegre foi assinado nesta quarta-feira, dia 15 de novmbro, pelo Governo do Rio Grande do Sul, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A futura concessão, mediante licitação, abrangerá 34 municípios. Atualmente, as empresas responsáveis por essas linhas de ônibus operam com contratos considerados precários. A partir do projeto, será feita a análise da situação atual do sistema de transporte e indicadas melhorias com o objetivo de aprimorar o traçado das linhas, a qualidade e a organização dos serviços. As cidades abrangidas pelo novo contrato são Alvorada, Araricá, Arroio dos Ratos, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Capela de Santana, Charqueadas, Dois Irmãos, Eldorado do Sul, Estância Velha, Esteio, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Igrejinha, Ivoti, Montenegro, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Parobé, Portão, Porto Alegre, Rolante, Santo Antônio da Patrulha, São Jerônimo, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Taquara, Triunfo e Viamão.

A etapa de estruturação do projeto, a cargo da FGV, prevê a realização de um redesenho da rede metropolitana, considerando a possibilidade de proposição de novos arranjos para as linhas existentes e em operação. O estudo, com duração prevista de 18 meses, buscará a integração com o transporte metroferroviário e com os sistemas de ônibus urbanos dos municípios que compõem a Região Metropolitana.

Conforme o secretário de Parcerias e Concessões do Rio Grande do Sul, Pedro Capeluppi, a análise deverá apresentar ao Estado propostas que considerem as melhores práticas para a mobilidade urbana e soluções para o modelo existente, contemplando, preferencialmente, a integração de modos em uma única plataforma, tanto do ponto de vista operacional como tarifário.A consultoria deve priorizar, ao longo de todo o estudo, a modicidade tarifária, a melhora no conforto dos usuários e a adoção de práticas sustentáveis, contemplando premissas que considerem, também, a diminuição de emissões de gases de efeito estufa.

Paulo Reda, para o Diário do Transporte

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