Deputados de Minas Gerais pedem fim de contratos com a Gardênia
Publicado em: 15 de novembro de 2023

Comissão quer que seja aberta nova licitação
ADAMO BAZANI
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) informou que a Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas pediu à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) a rescisão do contrato com a empresa de ônibus Gardênia
A companhia atende 150 municípios no Sul de Minas, transportando 6 milhões de passageiros por ano.
De acordo com a ALMG, em visita realizada nesta segunda-feira, 13 de novembro de 2023, o deputado Dr. Maurício (Novo) entregou ao secretário Pedro Bruno documento com denúncias como atrasos, problemas sanitários e de má conservação dos ônibus.
O parlamentar também pediu o governo que uma eventual nova licitação envolva duas empresas – e não apenas uma – na prestação do serviço intermunicipal.
Segundo o depurado, os ônibus da Gardênia estão mal conservados, têm para-brisas quebrados, sofrem constantes acidentes e sempre se atrasam. Passageiros, segundo ele, perdem, inclusive, consultas e outros procedimentos médicos.
“São mais de dez anos de descaso com a população do Sul de Minas. Temos tido muita paciência com a empresa”, afirmou, em nota da ALMG.
De acordo com o parlamentar, o pedido para uma nova licitação envolver a concessão a duas empresas tem relação com a concorrência, que, em sua visão, é o “melhor método para aprimorar o serviço”.
O secretário Pedro Bruno afirmou que a Gardênia já preocupa o governo porque tem vários contratos com o Estado e tem sido uma das viações com maior número de reclamações. Só em 2023, segundo ele, ela passou por 66 vistorias, que resultaram em 365 notificações de irregularidades a serem corrigidas.
Além desse reforço na fiscalização, Pedro Bruno afirmou que o governo vai tomar as providências adequadas, a partir das novas denúncias. “Vamos atuar no âmbito da Seinfra, resguardando a preocupação fundamental com a segurança dos passageiros. E temos penalidades previstas no contrato”, afirmou.
Um dos caminhos, segundo o secretário, pode ser o exame de cada um dos contratos da Gardênia, que foram feitos há cerca de quinze anos para um período de trinta anos de concessão. Se o problema se mantém, segundo ele, há mecanismos contratuais que preveem a caducidade e podem levar ao fim da concessão.
O Diário do Transporte tenta contato com a empresa.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes.
Da cabeça de politico a gente pode esperar de tudo, afinal eles vivem com ela num mundo que nao existe. Se ja é dificil pra Gardênia se manter sozinha em linhas com Ocó do Mundo x Onde o Judas Perdeu as Botas, onde o ônibus viajam com 9
passageiros, imagina duas empresas fazendo a mesa linha.
PS: O meu comentário nao tem nenhuma ligaçao com: se a Gardênia deve ou nao perder as linhas.
Até que enfim fim vão tomar providências contra está empresa, sempre viajo de Varginha para Belo Horizonte ou vice versa.
Os ônibus sempre estão com problemas, e não é de hoje que fico em Pânico quando vou viajar.
Aí vai da escolha do pasageiro ce ele que ir nesta empressa que só quebra ou pega uma nova na linha
Eu publiquei acima e nao vi os erros. O que eu queria dizer é que:
Da cabeça de político, a gente pode esperar de tudo, afinal eles vivem com a cabeça num mundo que nao existe. Se já ta difícil pra Gardênia se manter sozinha em linhas do tipo “Ocó do Mundo x Onde o Judas Perdeu as Botas”, onde o ônibus transporta poucos passageiros, imagina duas empresas dividindo esses poucos passageiros e operando com o mesmo custo. Linha saindo de BH pra Pouso Alegre, Campinas e Varginha todo mundo quer. Quero ver pegar as linhas pequenas, que na maioria nitidamente não são rentáveis. O meu comentário nao tem nenhuma ligaçao com mérito de se Gardênia deve ou nao perder as linhas. Eu cito apenas a inviabilidade de ter duas empresas em linhas pouco rentáveis. Aliás uma vez eu vi uma reportagem que mostrava que o dono da Gardênia morava dentro da garagem da empresa. É daqueles empresários à moda antiga, que gosta mto do que faz, ao ponto de querer estar perto pra acompanhar pessoalmente, do alto da sacada a entrada e saida dos horários. Uma pena. Mas negocio é assim mesmo. Admiro a paixao do proprietário, mas tambem compreendo o sofrimento de quem depende dos serviços.
A questão das linhas do Sul de Minas se assemelha a má organização e gestão dos órgãos fiscalizadores, do monopólio que com certeza traz privilégio pra alguém, a Gardenia anda mal das pernas, e sua gestão deficitária gera esse transtornos aos usuários, pra mim tem que haver uma melhor organização das linhas, uma melhor fiscalização em relação a concorrência clandestina pra que a empresa possa ter força pra melhorar o serviço, infelizmente o sistema gerenciado pelo DER MG é complicado pra qualquer empresa, e bastante burocrático. Concorrência é bom mas quando a saúde das empresas se assemelham, hoje qualquer empresa concorrente que entrar vai tá melhor que a Gardênia,