Vereadores de Belo Horizonte (MG) mantém veto em relação ao subsídio do transporte suplementar

Caso aprovada, emenda garantiria pelo menos 10% do valor do atual repasse

ARTHUR FERRARI

Por 23 votos a 16, a Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte (MG) manteve o veto do Prefeito Fuad Norman à emenda que estipulava o pagamento de 10% do atual valor do subsídio ao transporte coletivo para o sistema suplementar.

De acordo com o executivo, as emendas foram vetadas pois não seria possível haver uma relação direta e proporcional entre os valores repassados ao sistema convencional e o suplementar.

Segundo o vereador Irlan Melo, autor da emenda, a prefeitura “Tem recurso” para o custeio, e o o sucateamento do serviço já pode ser observado na capital mineira.

Já a vereadora Fernanda Pereira diz que vai judicializar a pauta, já que só se pensa em investir no sistema convencional, que segundo ela está falido. “Como se fala de melhoria da qualidade do transporte coletiva se só se pensa e coloca dinheiro no sistema de ônibus convencional, um sistema falido? Eu não abro mão, precisamos lidar com as coisas da maneira certa e correta”, diz Pereira.

O vereador Bruno Miranda por sua vez, disse que o transporte suplementar recebe em média R$ 78 milhões por ano, e não vai acabar por falta de subsídio. “Todo meu respeito ao transporte suplementar, mas vamos fazer discussão técnica, sem demagogia. O transporte suplementar recebe em média R$ 78 milhões por ano, valor esse que o táxi não recebe, por exemplo. Não é verdade que o suplementar irá acabar”.

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte

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