Greve de ônibus atinge Região Metropolitana de Salvador nesta segunda (24)
Publicado em: 24 de julho de 2023

Sindicato explicou que ato é pela não resolução da quitação de rescisões contratuais de 530 trabalhadores rodoviários dispensados por empresas que atendem a Região Metropolitana de Salvador e por não concordarem com o valor do repasse feito pelo Governo do Estado ao metrô
ADAMO BAZANI
Dificuldades para quem depende de transportes em na Região Metropolitana de Salvador nesta segunda-feira, 24 de julho de 2023.
Entre as cidades afetadas estão Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Dias D’Avila, Mata de São João, Praia do Forte, Porto de Sauípe, Subaúma, Conde, Imbassaí, Rio Real e Arembepe.
Cerca de 250 mil passageiros são afetados.
A prefeitura de Salvador diz que reforçou sete linhas de ônibus municipais para reduzir os impactos da paralisação dos metropolitanos:
– 0125 – Barroquinha x Pq. São Cristóvão,
– 0310 – Barroquinha x Aeroporto,
– 1001 – Aeroporto x Praça da Sé,
– 1035 – Aeroporto x Praça da Sé (via Garibaldi),
– 1007 – Lapa x Jd. Das Margaridas,
– 1625 – Paripe x Aeroporto (via Cajazeiras)
– 1653 – Paripe x Aeroporto (via Pau da Lima)
Foram 42 ônibus remanejados para estas linhas.
Como mostrou o Diário do Transporte, o Sindmetro (Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviários da Região Metropolitana).
Entre os motivos apontados pela entidade, estão a não resolução da quitação de rescisões contratuais de 530 trabalhadores rodoviários dispensados por empresas que atendem a Região Metropolitana de Salvador e por não concordarem com o valor do repasse feito pelo Governo do Estado ao metrô.
“Esclarecemos que, ao longo de mais de 01 ano, temos negociado com as empresas do setor e com o Governo do Estado a solução para a quitação das rescisões contratuais de cerca de 530 (quinhentos e trinta) trabalhadoras e trabalhadores dispensados pelas empresas BTM, VSA e Linha Verde, as quais encerraram suas atividades em razão dos efeitos da pandemia. Acreditávamos que a liberação dos recursos advindos da EC n.º 123/22 poderia viabilizar resposta para o problema.
Em razão dos critérios absolutamente injustificáveis e desproporcionais utilizados pelo Governo do Estado para definição dos valores dos repasses, houve evidente favorecimento do “Metrô” – que já é, ressalte-se, subsidiado nos termos da PPP – em detrimento das demais empresas rodoviárias (estas, sim, diretamente atingidas com a alta dos combustíveis nos últimos anos)”, declarou o sindicato.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes