Prestador de serviço da CEDAE depreda ônibus articulado do BRT-Rio no Corredor Transoeste, diz MobiRio
Publicado em: 12 de novembro de 2022

Não houve feridos e prejuízo é de cerca de R$ 4 mil; Empresa da prefeitura vai processar estatal
ADAMO BAZANI
Um homem que prestava serviços por uma empresa terceirizada à CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) foi preso neste sábado, 12 de novembro de 2022, acusado de depredar um ônibus articulado do BRT (Bus Rapid Transit) do Rio de Janeiro.
Segundo a Mobi-Rio, empresa da prefeitura que opera o sistema de corredores de ônibus, o veículo foi atacado quando passava na Estrada da Pedra, em Santa Cruz, próximo à estação Vendas de Varanda, sentido Alvorada, no corredor Transoeste.
Ainda de acordo com a companhia municipal de transporte coletivo, as pedras lançadas pelo prestador de serviço destruíram as janelas do BRT da Linha 10 (Santa Cruz x Alvorada Expresso).
Não houve feridos, mas o veículo foi retirado de circulação para reparos.
A Mobi-Rio estima que o prejuízo de R$ 4 mil e o ônibus deve ficar fora de circulação por dois dias para os reparos.
Diariamente, um ônibus deste porte, nesta linha, transporta por dia em torno de 1,6 mil pessoas.
Por meio de nota, a empresa da prefeitura diz que vai processar a estatal, uma vez que a ação de terceirizados também recai sobre a responsabilidade da empresa contratante.
Veja na íntegra:
A MOBI-Rio informa que um articulado foi apedrejado na tarde deste sábado (12/11), quando passava na Estrada da Pedra, em Santa Cruz, próximo à estação Vendas de Varanda, sentido Alvorada, no corredor Transoeste. As pedras foram atiradas por um funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviço para a CEDAE e destruíram as janelas do BRT da Linha 10 (Santa Cruz x Alvorada Expresso), mas não houve feridos. Como o ônibus não pôde seguir viagem, foi feito o transbordo dos passageiros para outro articulado. A MOBI-Rio fez um registro de ocorrência na 35ª DP e vai processar a empresa, cobrando não só o prejuízo material, como o lucro cessante em função das viagens não realizadas de passageiros enquanto o ônibus estiver fora de operação. O suspeito foi detido e conduzido para a delegacia por agentes do programa BRT Seguro, coordenado pela SEOP.
O prejuízo causado com a depredação está estimado em R$ 4 mil. Mas quem sai mais prejudicado com esse tipo de ação é o passageiro do sistema. O BRT pode ficar dois dias fora de operação para os reparos necessários, afetando cerca de 1.600 pessoas por dia.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes