Alexandre de Moraes diz que fiscalizações da PRF não impediram eleitores de irem às urnas

Foto: Divulgação/TSE

Diretor-geral da instituição foi ao TSE e explicou que operações visaram veículos fora de condições de circulação

ARTHUR FERRARI

Em meio ao segundo turno das Eleições Gerais do Brasil, que acontecem neste domingo, 30 de outubro de 2022, as operações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) não impediram os eleitores de votarem. Foi o que disse o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, em entrevista coletivo nesta tarde.

De acordo com Moraes, “As operações, e foram inúmeras, foram, segundo o diretor-geral da PRF, que veio ao TSE explicar a questão, realizadas com base no código de trânsito brasileiro, ou seja, um ônibus com pneu careca, por exemplo, era abordado. Isso retardou a chegada dos eleitores aos seus pontos eleitorais, mas em nenhum caso impediu os eleitores de chegarem aos destinos”, disse.

“Segundo o diretor (da PRF) foi essa questão de interpretação, foram somente feitas intervenções em veículos sem condições de transitar, mas em nenhum momento esses ônibus retornaram à origem, mas seguiram ao destino final”, completou.

O ministro ainda disse que informações da PRF e dos tribunais regionais eleitorais não indicam que pessoas foram impedidas de exercer o direito ao voto por conta das operações.

“Nenhum eleitor disse que deixou de votar, que voltou à origem. Então não houve prejuízo aos eleitores”, explicou.

Vale que presidente do TSE havia proibido operações da instituição que pudessem atrapalhar o transporte público de eleitores, como mostrou o Diário do Transporte.

Relembre:

https://diariodotransporte.com.br/2022/10/30/tse-proibe-prf-de-realizar-operacoes-que-prejudiquem-o-transporte-publico-de-eleitores-neste-domingo-30/

Alexandre de Moraes afirmou que novas operações da PRF estão suspensas até o fim deste domingo.

“Após a reunião [com o diretor-geral da PRF], foi determinado que todas as operações cessassem, para que os eleitores, agora, não tenham atrasos”.

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte

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