Campo Limpo Paulista (SP) vai contratar plano estratégico para o transporte coletivo
Publicado em: 28 de setembro de 2022

Prefeitura conseguiu aprovar em julho deste ano subsídio para o sistema de ônibus municipais
ALEXANDRE PELEGI
A prefeitura de Campo Limpo Paulista, cidade da região de Jundiaí (SP) com 85 mil habitantes, decidiu contratar uma empresa especializada para a elaboração de um Plano Estratégico voltado ao desenvolvimento da política de mobilidade urbana, com foco no transporte coletivo.
O aviso foi publicado nesta quarta-feira, 28 de setembro de 2022, e define que a escolha da empresa especializada será por Carta Convite.
As propostas deverão ser entregues até o dia 06 de outubro de 2022, às 10:00h, mesma data de abertura.
O edital está disponível pelo site www.campolimpopaulista.sp.gov.br, no link licitações.
Os serviços de transporte coletivo na cidade são prestados atualmente pela Rápido Campinas, empresa do grupo Belarmino.
A prefeitura começou em julho deste ano uma pesquisa online com a população para montar um diagnóstico de como o usuário interpreta as mudanças no transporte público urbano realizadas nos últimos meses.
No serviço municipal, chamado de Ônibus da Cidade, houve a implementação da bilhetagem eletrônica, reformas no terminal central, adequação de linhas e aumento de horários.
A prefeitura está alterando o sistema de transporte devido à falta de equilíbrio financeiro apontado pela concessionária no período pós pandemia. O aumento do preço do diesel, como sempre, é um dos principais responsáveis por esse déficit.
Também em julho, a Prefeitura encaminhou e a Câmara Municipal aprovou a subvenção social de tarifa da passagem, condicionada a não haver mudança de linhas e nem de preço da passagem.
Para o subsídio a prefeitura se espelhou em cidades vizinhas que já adotam essa política, como Jundiaí e Louveira.
A tarifa atual do transporte é de R$ 5,20 e do intermunicipal, R$ 6,20.
A Rápido Luxo Campinas recebe por passageiros transportados. Atualmente são, em média, 355 mil passageiros, 35% deles gratuitos.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes