Gurupi (TO) abre licitação do transporte
Publicado em: 11 de fevereiro de 2022

Cidade está sem serviço público regular de transporte coletivo de passageiros desde março de 2020
ALEXANDRE PELEGI
A Prefeitura de Gurupi, no Tocantins, publicou no Diário Oficial desta sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022, a licitação para concessão de transporte público na cidade.
A licitação foi publicada pela Agência Gurupiense de Trânsito e Transportes (AMTT), e marca a data de 21 de março próximo para a realização da concorrência pública.
O certame, segundo o presidente da AMTT, Sargento Jenilson, dará continuidade no processo que foi iniciado ainda em 2021. A Prefeita Josi Nunes organizou o orçamento e autorizou um aporte financeiro para incentivar a ampla concorrência.
Com isso, Jenilson espera que o município tenha uma empresa de qualidade e com responsabilidade para fazer o serviço público de forma viável, ininterrupta e com uma tarifa de transporte justa.
Gurupi está sem serviço público regular de transporte coletivo há quase dois anos, desde março de 2020
Para publicar o edital e lançar o certame, a prefeitura iniciou os estudos em janeiro de 2021, e realizou audiências e consultas públicas no meses de março e abril. O objetivo foi definir qual seria o formato da concessão do serviço, o que permitiu à prefeitura iniciar o processo licitatório em setembro de 2021.
Na audiência pública realizada em 08 de abril de 2021 foram apresentadas algumas propostas iniciais da Prefeitura para o sistema de transporte público municipal. Entre elas estão os seguintes pontos:
= construção de um Centro de Integração próximo à atual rodoviária da cidade para fornecer uma ligação entre todas as rotas da cidade;
= ienção de Imposto Sobre Serviços (ISS) para a empresa prestadora do serviço;
= regulamentação das Legislações sobre transporte coletivo;
= reforma e ampliação dos pontos de ônibus; e
= instituir o bilhete único pelo prazo de 02 horas para que o usuário utilize diversas viagens dentro do sistema de transportes.
O presidente da AMTT relatou as dificuldades do processo até aqui:
“Não tínhamos conseguido empresas da região interessadas em trabalhar na cidade e em fornecer orçamentos para iniciar a licitação com as propostas de custos do serviço, diante dos desafios da pandemia e também porque os investidores não encontravam viabilidade para iniciar um empreendimento tão importante. E nem tão pouco tínhamos previsão orçamentária para ofertamos alguma contrapartida aos investidores e interessados na concessão desse serviço durante o primeiro ano da gestão e com orçamento planejado pela gestão anterior”, explicou Jenilson. A continuidade do processo, segundo ele, só foi possível com a aprovação do aporte financeiro previsto no orçamento de 2022.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes