Festa de réveillon é cancelada no Rio de Janeiro, anuncia Paes

Celebração movimenta setores como transporte rodoviário de passageiros

Medida ocorre por causa das incertezas quanto à variante Ômicron do novo coronavírus causador da covid-19

ADAMO BAZANI

A festa de réveillon do Rio de Janeiro está cancelada pelo segundo ano consecutivo por causa da pandemia de covid-19.

O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes nas redes sociais na manhã deste sábado, 04 de dezembro de 2021.

A exemplo da decisão tomada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que cancelou o réveillon da Avenida Paulista, a medida no Rio de Janeiro ocorre por causa das incertezas quanto à variante Ômicron do novo coronavírus causador da covid-19.

Nas redes sociais, Paes disse que há divergências entre os comitês científicos do Estado e da prefeitura e que, por causa disso, optou por tomar a decisão mais cautelosa.

Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio

Ainda na publicação, o prefeito do Rio de Janeiro diz que diante das incertezas não há tempo para preparação dos festejos.

Tomo a decisão com tristeza mas não temos como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias. Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística eliminada, sem o mínimo de tempo para preparação.

Paes ainda completou dizendo que espera que a festa seja realizada na virada da 2022 para 2023.

Se é esse o comando do Estado (não era isso o que vinha me dizendo o governador), vamos acatar.  Espero poder estar em Copacabana abraçando a todos na passagem de 22 para 23.  Vai fazer falta mas o importante é que sigamos vacinando e salvando vidas.

O réveillon é um dos principais eventos do Rio de Janeiro, impactando na arrecadação de tributos e no faturamento de hotéis, restaurantes, lojas, empresas de ônibus regulares, empresas de ônibus de fretamento, pacotes turísticos, de aviação etc.

Vale ressaltar que, mesmo sem a festa, estas atividades econômicas continuam liberadas.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. carlos souza disse:

    Como se o mundo sem moral nem legitimidade já acabou faz tempo,justamente por não ter moral nem legitimidade?O coronavírus é a prova mais contundentíssima disso.

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