ÁUDIO: Mesmo com ameaças de greves, profissionais de transportes permancem sem previsão de data de vacinação no Estado de São Paulo. Para 60 anos ou mais, já há data
Publicado em: 14 de abril de 2021

De acordo com coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, após o público de 60 anos, virão pessoas com comorbidades
ADAMO BAZANI
Colaborou Willian Moreira
Categorias profissionais que não são das áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública, permanecem ainda sem previsão de serem vacinadas contra a covid-19, em São Paulo, inclusive os profissionais dos transportes coletivos.
Em entrevista coletiva, o governador João Doria juntamente com a equipe, na tarde desta quarta-feira, 14 de abril de 2021, anunciou o início da vacinação de pessoas com 60 anos ou mais.
A partir do dia 29 de abril de 2021, podem ser vacinadas pessoas com 63 anos e 64 anos, somando 840 mil imunizados.
Já a partir de 06 de maio de 2021, a vacinação no Estado de São Paulo vai ser destinada a pessoas com 60 anos, 61 anos e 62 anos, num total de 1,4 milhão.
Mas é necessário saber da prefeitura quando as aplicações começam, já que o início da vacinação pode variar em cada cidade.
Questionada sobre os profissionais de funções expostas ao público, na coletiva, a coordenadora geral do PEI (Programa Estadual de Imunização), Regiane de Paula, disse que o Estado vai seguir a ordem prevista no PNI (Programa Nacional de Imunização).
Segundo Regiane de Paula, logo após a conclusão da imunização das pessoas com 60 anos, o próximo grupo a ser vacinado é o formado pelas pessoas que possuem comorbidades para a covid-19.
“Não temos nenhum comprometimento, nós estamos avançando de acordo com o Plano Nacional de Imunização, ou seja, nesse momento chegamos a 60 anos e quando nós chegamos a 60 anos, o Plano Nacional de Imunização diz que nós devemos trabalhar com as comorbidades. Então, nós temos toda quinta-feira uma reunião do Plano Estadual de Imunização, alguns aqui que fazem parte junto com o governador, vice-governador, membros do Centro de Contingência, doutor Dimas e nós avaliamos sistematicamente aquilo que está no Plano Nacional de Imunização, quantitativo de doses e por isso que nós colocamos agora” – disse.
Ouça:
Como mostrou o Diário do Transporte, profissionais da área de mobilidade urbana ameaçam uma “greve sanitária” para o dia 20 de abril.
Entre as categorias que devem cruzar os braços estão motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista e cidades da Grande São Paulo e os metroviários.
Relembre:
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Ainda de acordo com Regiane de Paula, a quantidade de vacinas ainda não é suficiente para prever datas para novos públicos e o Estado de São Paulo vai receber do Governo Federal menos doses que as anunciadas inicialmente.
“No inicio do mês de abril, nós tínhamos a expectativa de receber da Fiocruz, 21,5 milhões de doses para todo o Brasil. Hoje nessa semana ela caiu para 18,8 e o estado de São Paulo que tinha uma expectativa de receber 720 mil doses, está para receber 510 mil doses. Então nós temos que acompanhar esse quantitativo também de doses e como o governador diz, precisamos de mais vacinas ! Tendo mais vacinas vamos seguir o calendário e trabalhar de acordo com aquilo que está no Programa Nacional de Imunização, portanto fazendo 60 anos devemos então olhar para as comorbidades, é o que está no Plano Nacional de Imunização e assim que a gente pretende trabalhar também.”
Ouça:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Colaborou Willian Moreira
O sindicato dos motoristas e cobradores e o sindicato dos metroviarios já deviam ter a muito tempo se manifestado sobre essa situação. São sindicatos muito fortes que “faz e acontece ” a hora que eles bem querem.Vide a vez que houve protesto contra a retirada dos cobradores de forma gradual(o sindicato BATEU O PÉ contra o prefeito e rapidinho ele voltou atrás).Agora é muito estranho pra mim o PORQUE dessas 2 sindicatos (Rodoviarios e Metroviarios) quando essa situação terrível começou e funcionários dessas categorias foram atingidos de forma gravíssima pelo vírus e aí NINGUÉM DELES falou nada.Agora se caso acontecer greve nessas duas modalidades de transporte ( ônibus e metrô) aí o isolamento a taxa de isolamento tende a crescer(‘A não ser que todas as empresas banquem a ida e volta dos funcionários o que acho difícil acontecer).