STM aumenta idade máxima permitida para vans e micro-ônibus da RTO e Ligado da EMTU

Micro-ônibus da RTO

Ampliação se dá devido às dificuldades para renovação de frota em razão da pandemia

ADAMO BAZANI

As vans e micro-ônibus que operam linhas regulares da RTO (Reserva Técnica Operacional) e o Ligado (transporte de pessoas com mobilidade reduzida) que estão prestes a vencer poderão circular por mais um tempo.

Resolução STM-3, da Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, publicada oficialmente neste sábado, 23 de janeiro de 2021, altera o artigo 20 de uma resolução de 2011 e, com isso, amplia a idade máxima permitida dos veículos.

No caso do SEC (Serviço Especial Conveniado), que é o Ligado, a idade máxima das vans passa de oito anos para dez anos.

Já no caso das vans e micro-ônibus da RTO, que fazem o serviço regular, o máximo permitido passa a ser de oito anos. Antes, eram sete anos.

A resolução é publicada no momento em que os donos dos veículos se queixam de dificuldades financeiras por causa da queda de demanda em decorrência da pandemia de covid-19.

As novas idades permitidas passam a valer a partir deste sábado (23).

A RTO (Reserva Técnica Operacional) surgiu em 2006 quando as áreas operacionais da Grande São Paulo foram criadas na licitação do sistema metropolitano gerenciado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). Apenas a Área 5, correspondente ao ABC Paulista, não foi licitada por interferência de empresários de ônibus da região. A RTO é originária da chamada ponte ORCA (Operador Regional de Coletivo Autônomo), que por sua vez foi criada em agosto de 1999.

A RTO é prestada por donos autônomos de vans e micro-ônibus em trajetos que são operados por empresas de ônibus também, havendo alternância entre os horários.

A ORCA e depois a RTO teve o objetivo de regularizar o transporte clandestino que já existia nestas ligações. Só há RTO na Grande São Paulo.

Já o Ligado (Serviço Especial Conveniado – SEC) é operado também por autônomos e de destina ao transporte de pessoas com deficiência, em especial, para estudantes.

O custeio do serviço é da Secretaria de Educação.

As operações ocorrem por meio de um convênio firmado entre a EMTU/SP e a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), por isso o nome serviço especial conveniado.

As vans são acessíveis e motoristas e auxiliares precisam ter um treinamento especial para o trabalho.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. vagligeiro disse:

    Fico feliz por esta notícia, já que em alguns lugares, é o RTO que dá um gás a mais nas linhas.

    Mas infelizmente em regiões como Cotia por exemplo, os RTOs operam de forma similar ao que operavam antes da regulação: desrespeitando limites de velocidade a ponto de incomodar os passageiros, freando bruscamente, enrolando nos pontos para encher o carro e até andando com o carro lotado.

  2. Fernando disse:

    Não são todos os motorista da RTO alguns fica arrumando briga no trânsito,emtu não responde os email de reclamação.

  3. Rob disse:

    RTO = cladestino

    1. vagligeiro disse:

      Cara, tipo, se a lei permite, clandestino não mais o é. RTO é normal. Não é clandestino. Se o RTO atua de forma problemática, é criticar esta atuação E em último caso retirar os direitos, já que eles não fazem o devido uso e respeito do mesmo.

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