Linha 6-Laranja: ‘Não há razão para duvidar’ do prazo de entrega, diz Doria
Publicado em: 6 de outubro de 2020

Governador participou de início das obras nesta terça (06); secretário prometeu que trajeto entre Brasilândia e São Joaquim será feito em 23 minutos
ADAMO BAZANI
O governador de São Paulo, João Doria, disse que “não há razão” para a população duvidar da data prometida para a conclusão da linha 6-Laranja do Metrô, que deve ligar a região da Vila Brasilândia, na zona Noroeste à estação São Joaquim na região central da capital paulista.
A declaração ocorreu durante cerimônia de reinício das obras que ocorreu na manhã desta terça-feira, 06 de agostos de 2020.
“A conclusão das obras está prevista para 2025 e agora nós não temos nenhuma razão para duvidar da sua continuidade e da obediência a este prazo. Isso foi muito estudado pela equipe do Metrô, pela equipe da Acciona, para que o cumprimento deste prazo seja feito. Não há mais obstáculo de natureza jurídica, nem administrativa, nem institucional, nem de falta de recursos”, afirmou.
Como tem mostrado o Diário do Transporte, a PPP- Parceria Público Privada para a construção e operação da linha estava enfrentando problemas desde 2016, quando em setembro daquele ano, as obras foram paralisadas pelo Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC, que alegou problemas financeiros.
As empresas integrantes do Move SP são alvos de investigações de corrupção na Operação Lava-Jato em outros empreendimentos.
Em 07 de julho, o gigante grupo espanhol Acciona “comprou” a concessão.
O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, prometeu na mesma cerimônia, que a linha 6 vai possibilitar que o trajeto entre a Vila Brasilândia e São Joaquim seja feito de 23 minutos.
“Com a redução de mais de uma hora no deslocamento de uma ponta a outra da linha, milhares de pessoas terão mais tempo para passar com a família, com os amigos, para se divertir e estudar, por exemplo. É um impacto importante na qualidade de vida dos passageiros”, disse Baldy.
LINHA 6 – LARANJA:
Retomada das obras: 06 de outubro de 2020
Previsão de entrega total: outubro de 2025
Construção e operação em PPP – Parceira Público Privada: Concessionária “Linha Universidade Participações S.A.”, liderada pelo grupo espanhol Acciona
Antigo Consórcio: Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.
Extensão: 15,3 km de extensão, entre a Vila Brasilândia (zona Noroeste) a Estação São Joaquim (região central)
Valor do empreendimento: R$ 15 bilhões
Frota: 22 trens
Demanda diária: 630 mil passageiros
Estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompeia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica, Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim
Prazo de contrato: 19 anos para manutenção e operação.
Integrações: Sistemas de ônibus e linhas 1-Azul do Metrô, 4-Amarela operada pela concessionária ViaQuatro e 7-Rubi e 8-Diamante, ambas da CPTM
No dia 07 de julho de 2020 terminou a última prorrogação do processo do contato de caducidade com o Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC.
O contrato era do Consórcio MOVE São Paulo, responsável pela construção da linha 6 Laranja do Metrô (Vila Brasilândia/São Joaquim).
O MOVE São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC, assumiu o contrato de construção em 2015, mas entregou até a paralisação dos serviços, em 02 de setembro de 2016, apenas 15% das obras.
As obras estão paradas desde setembro de 2016 e assim como a atuação da MOVE SP foi controversa, a entrada da Acciona foi marcada por uma novela com ameaça do grupo espanhol não assumir o contrato, contestando valores e condições, tudo isso mesmo depois do anúncio pelo governador João Doria.
O anúncio de que a Acciona assumiria o contrato foi feito em 07 de fevereiro de 2020 pelo governo paulista. Relembre: Linha 6-Laranja do Metrô terá obras retomadas pela Acciona
A linha 6 é uma PPP – Parceria Público Privada prevê a construção, os trens e a operação da linha.
A Acciona, conglomerado espanhol formado por mais de 100 empresas e com sede em Madri, atua no Brasil desde 1996, onde conta com mais de 1500 profissionais em unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco.
Deteve por 10 anos a concessão da chamada Rodovia do Aço (BR-393), além de ter participado das obras do Porto do Açu, no Rio de Janeiro, além de dois lotes do Rodoanel Norte, em São Paulo.
Venceu licitações para a construção de linhas e estações de metrô em São Paulo (SP) e Fortaleza (CE).
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Boa tarde!
Acreditar em quem?
Não sou idiota!
Faça-me o favor!!!
Grato,l
Alberto Santos Mattos
Tá ! 15 bilhões, Na placa 13.457… bilhões, quer dizer a diferença é a “caixinha” Meu Deus e ainda terá quem acredite…
Doria vai despoluir os rios Tietê e Pinheiros agora essa do metrô tá!!
É mais fácil o sargento Garcia prender o Zorro do que o Doria cumprir essas metas
ABS