Santo André pode rever paralisação de ônibus municipais, segundo prefeito
Publicado em: 23 de março de 2020
Decisão será tomada em conjunto com demais prefeitos do ABC Paulista
WILLIAN MOREIRA
O prefeito de Santo André, Paulo Serra, durante live em suas redes sociais na noite desta segunda-feira, 23 de março de 2020, afirmou que a paralisação marcada para o próximo dia 29 pode ser revista na cidade.
A decisão, porém, será tomada em conjunto com demais prefeitos do ABC Paulista. Na semana passada, o Consórcio Intermunicipal Grande ABC divulgou que no próximo dia 29 a circulação seria paralisada nas cidades de Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Santo André, por tempo indeterminado como medida de prevenção a transmissão do Coronavírus.
Relembre: Coronavírus: Transporte coletivo no ABC vai parar totalmente a partir de 29 de março
“Nós estamos avaliando [a paralisação dos coletivos]. Se o movimento dos ônibus diminuir do jeito que queremos, podemos rever [a decisão de interromperam o serviço]. Os prefeitos estão se reunindo diariamente por teleconferência e amanhã e quinta-feira, temos reunião”, respondeu o prefeito Paulinho Serra após uma pergunta sobre o assunto na live.
O prefeito também informou que a quantidade de usuários por dia nos ônibus já diminuiu mais de 60%, quase chegando a 70% de queda. O motivo se deve a restrição na circulação das pessoas nas ruas da cidade.
“O transporte já caiu 60%, quase 70% e aí podemos com isso, tirando as pessoas da circulação das ruas, não será necessário uma medida drástica como do dia 28”, completou.
SÃO BERNARDO DO CAMPO
Em São Bernardo do Campo, o mesmo pode ocorrer. Segundo o prefeito Orlando Morando, os ônibus municipais transportaram em torno de 80% menos passageiros até por volta das 17h desta segunda-feira, 23 de março de 2020, que na comparação a uma segunda-feira habitual.
Com este cenário, Morando admitiu que, se nas outras cidades do ABC, o comportamento da demanda for de queda, em vez da suspensão de todas as linhas municipais a partir de 29 de março, pode haver um atendimento mínimo.
Willian Moreira em colaboração especial para o Diário do Transporte
Fico pensando um funcionário que atua na área da saúde, está na linha de frente atendendo pacientes com Coronaviros , depois acaba seu expediente e pega o ônibus !!
Esse funcionário é um agente transmissor ,contaminando dezenas de pessoas .
Pessoas que trabalham na saúde tem que ter transporte especialmente para esses profissionais, pois fazem parte de um grupo altamente de risco.
Assim como a transportes especializados para levar pacientes ao médico .
Se o motorista do transporte coletivo pegar o vírus será um agente transmissor para centenas de pessoas dentro do ônibus .
Por isso tem que ser pensado ,qualquer atitude que vai expor a sociedade em risco.
Não dá pra simplesmente paralisar um serviço público. Pessoas que trabalham em serviços essenciais, como hospitais, farmácias, supermercados, entre outros, precisam se deslocar para o trabalho e de volta para casa. Reduzir é uma coisa, paralisar é outra!
Eu espero que não tenha paralisação porque conheço várias pessoas como eu que trabalhamos em condomínio prestamos serviço por empresas tercerizada que não dispensam e querem que a gente trabalhe nem se for vir andando aí não dá em cinto com o bom senso dos prefeitos que pense em nós já ganhamos pouco e não temos como vir trabalhar e se faltar aí não recebemos nada mesmo Obrigada
Espero que não parem o transporte público,pois se todos se previnirem não a necessidade mas sim uma diminuição dele!
Se diminuir os ônibus aí que o povo pega o vírus devido a superlotação. Ou tira de vez e deixa tudo rodando
Cada ideia sem noção desse posso. Estamos pegando os ônibus superlotados, grandes coisas estão fazendo
Aiai