Reunidas pede à Artesp paralisação de linha entre Andradina e Araçatuba e novo horário para São José do Rio Preto

ônibus
Ônibus da Reunidas em Araçatuba

No caso da ligação Araçatuba/Rio Preto, empresa quer operação simultânea com linha interestadual. Empresa ainda quer seção em Bauru em linha de Dracena e mudança de horário em Ilha Solteira

ADAMO BAZANI

A “Empresas Reunidas Paulista de Transportes Ltda” fez uma série de pedidos à Artesp, agência do Governo do Estado que regula os transportes, para alterar operações entre cidades do interior paulista.

As requisições foram publicadas nesta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020.

A companhia solicitou a paralisação temporária da linha entre Andradina e Araçatuba.

Atualmente, a linha tem tarifa de R$ 40,38, mas em horários noturnos, de acordo com sites de vendas de passagens credenciados pela empresa, é possível encontrar viagens a R$ 36. Os veículos utilizados são executivos e convencionais, de acordo com os horários.

Outro pedido da empresa é a implantação de seção tarifária na cidade de Bauru na linha entre Dracena e São Paulo. Com isso, seria mais uma opção de embarque e desembarque para os passageiros com novo valor. Atualmente, a linha, sem a seção tarifária, é cumprida em nove horas de viagem e a tarifa é de R$ 183,89 em veículo convencional.

A Reunidas Paulista também solicitou a criação do horário das 15h da linha entre Araçatuba e São José do Rio Preto, com partida de Araçatuba, bem como a operação deste serviço de forma simultânea à linha interestadual.

A companhia ainda pede a mudança de horário da partida de Ilha Solteira de 11h45 para às 04h50 com destino a Araçatuba.

A partir de agora, foi aberto prazo de 15 dias para eventuais contestações.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Esse é o BarsiLei, mais uma fiscalizadora que de gestora não tem nada.

    O gestor é que tem de saber as necessidades do mercado.

    Além de ter de se submeter a um zilhão de leis a empresa ainda tem de pedir autorização para atender ao mercado.

    Tenha santa paciência.

    Uma coisa é certa; buzão pode dar dinheiro, mas pra ter empresa de buzão precisa tem um saco enorme e muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita paciênica.

    Agora vem a tona uma questão.

    Será que são as empresas que operam mal ?????????

    Fica ai a reflexão.

    A única reforma que o BarsiLei precisa não é a tributária nem a do INSS é a de legislação e gestão enxuta.

    Att,

    Paulo Gil

  2. Rui Camptrans disse:

    A Buser está operando o trecho com valores quase de graça saindo do estacionamento no lado do Tietê e Barra funda e atendendo a região , concorrência desleal no setor.

  3. Eduardo alves disse:

    Discordo do Paulo Gil. O órgão regulador não existe para atender o mercado, mas sim ao interesse público. É verdade que há uma burocracia por vezes desmedida, porém, se as empresas pudessem fazer o que quisessem certamente só atenderiam a fatia do mercado que rentável, deixando algumas pessoas na mão.
    A Artesp não vai intervir na gestão de empresa alguma, não é a função dela. A função dela é fiscalizar o cumprimento dos contratos de concessão, bem como realizar ajustes conforme o interesse público. Esse ajustes podem ser uma demanda da própria Artesp como também das permissionárias/concessionárias ou da população que usa esse serviço, que é público.

  4. João Carlos Oliveira Neto disse:

    Podiam pedir concessão para deixarem o ônibus que vai para Agra ou Parati não tenho certeza entrar em São José dos Campos-SP, tem vários alunos da região do Vale do Paraíba que estudam em Araçatuba, minha filha é uma delas. Por favor, pensem também nesta opção.

Deixe uma resposta para Rui CamptransCancelar resposta

Descubra mais sobre Diário do Transporte

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading