Dia do Pedestre: quase 260 indenizações são pagas por dia pelo Seguro DPVAT
Publicado em: 8 de agosto de 2019
De janeiro a junho deste ano, foram pagos mais de 5,3 mil benefícios por morte de pedestres no país
JESSICA MARQUES
Nesta quinta-feira, 08 de agosto, Dia Mundial do Pedestre, foi divulgado um levantamento que mostra que apenas de janeiro a junho deste ano, foram pagas cerca de 260 indenizações por dia pelo Seguro DPVAT.
De acordo com as informações divulgadas pela Seguradora Líder, o benefício ainda é mais recebido por motoristas, mas os pedestres estão em segundo lugar no ranking de indenizações.
Neste ano, mais de 155 mil indenizações já foram pagas a vítimas de ocorrências, e seus beneficiários, em todo o país. Destas, 46.866 foram para pedestres, sendo 5.363 por morte, 36.137 para pessoas que ficaram com algum tipo de invalidez permanente e 5.366 para o reembolso de despesas médicas e suplementares.
Na maior parte dos casos, as motocicletas estavam envolvidas nos acidentes, somando 28.861 benefícios concedidos. Em seguida, estão os acidentes envolvendo automóveis: 13.779. Além disso, a maioria das vítimas tinha entre 45 e 64 anos (12.400 indenizados).
Entre os estados, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Paraná foram os que mais tiveram pedestres indenizados pelo Seguro DPVAT no primeiro semestre deste ano.
Por sua vez, em 2018 o Seguro DPVAT pagou 91.297 indenizações a vítimas de acidentes de trânsito que estavam na condição de pedestre. O número corresponde a quase 28% do total de benefícios concedidos durante o ano para todos os tipos de vítimas (motoristas, passageiros e pedestres).
Entre os indenizados por atropelamento, no ano passado, 10.846 morreram e outros 70.087 ficaram com algum tipo de invalidez permanente.
“Os pedestres são os componentes mais frágeis do trânsito e todos que saem a pé de casa em algum momento estão nesta condição. A falta de atenção é uma das principais causas de acidentes, muito impactada pelo uso do celular. Por isso, é importante que condutores e pedestres respeitem a sinalização e as regras de segurança para uma boa convivência no trânsito que não coloque em risco a vida de ninguém”, avaliou Arthur Froes, superintendente de Operações da Seguradora Líder, por meio de nota.
Entre os principais cuidados a serem adotados pelos pedestres estão: atravessar a rua olhando para os dois lados e sempre na faixa para pedestres; evitar o uso de fones de ouvido e aparelhos celulares enquanto andar pelas ruas; caminhar sempre pelas calçadas; não atravessar a rua por trás de carros e ônibus que dificultem ser visto.
DADOS DE 2018
Em todo o ano de 2018, o DPVAT (seguro obrigatório) pagou 328.142 indenizações para vítimas de acidentes de trânsito e ou beneficiários. O número representa uma queda de 15% em relação aos 383.993 pagamentos realizados em 2017, também conforme dados divulgados pela seguradora.
Jessica Marques para o Diário do Transporte
1- hoje com acúmulos de motorizados (carros, ônibus, motos, caminhões, vans, VUCs, trem, Metrô), agora incluem-se a patinetes motorizados. Devia se criar uma nova escola, para pedestres, pois a qualquer momento, minuto, há sempre uma vítima, principalmente na Capital. E também a abertura de vias para bicicletas. Guerra boa!
2- o certo deveria sim pagar seguro DPVAT à motoristas que estivessem em dia com sua taxa veicular em dia.
3- colaboram para que a estatística só aumente, as motos legais e apressadas, as ilegais, as furtadas;
– os governos municipais que não mantem as faixas conservadas (caso do ABC, Santo André em que pedimos repintura e acontece até de ficar 2 anos a espera);
– as campanhas feitas na cidade, em 2010, dando até brinde em forma de mão grande e amarela à pedestres, ensinando como atravessar, que não pegou;
– a pressa humana inerente ao ser; as passarelas caríssimas construídas que de nada servem (Paço de SBC), e da Pereira Barreto em frente ao Shopping ABC, por exemplo;
– a educação da população baixa, que não atinem à sua própria segurança;
4- semáforos que não se sincronizam, são velhos, alguns com a fiação furtada, ou danificada por vândalos e a demora no conserto pela municipalidade
Após décadas de andanças, trabalhando na capital, terei que rever meus conceitos.
E lá na frente a fila no INSS para mais um a receber benefício, já precoce, pela invalidez